— Estou fazendo o que você deveria fazer. — Respondeu Luck. Me soltei do seu abraço e encarei ele contrariada.
— Pode parando por ai Lucian. — Cruzei os braços, não iria deixar os dois entrar em uma briga por minha causa. — Eu não sei que merda tem entre vocês, mas me tira fora desta. — Olhando para Liam disse. — Fui atacada por borboletas.
— Você foi o que? — Liam olhou-me de cima abaixo. — Desculpinha meio inusitada essa.
Eu não acreditei no que estava escutando. — Vai para inferno Liam. — Estava com medo, com dor e nem um pouco afim de discutir com meu namorado eu desistir de me explicar, só queria comer alguma coisa e dormir e esquecer que existia borboletas. — Muito obrigada Luck por ter me ajudado.
— Já disse que não precisa me agradecer. — Olhando para Liam ele complementou. — Esta
Os três homens da minha vida estavam sentados no sofá em minha frente, pensa em uma pessoa nervosa. — Antes que vocês falem qualquer coisa. — Peguei três pastas iguais em cima da mesinha de centro da sala na casa do meu pai, entreguei uma para cada um, começando com meu pai, passando por Gab e terminando com Liam.Olhei ao redor da sala aconchegante procurando inspiração para a conversa difícil que iria ter. O resto da casa ficou uma lindeza depois de tudo arrumado. Tentamos deixar o mais parecido possível com a nossa casa. A mudança de ares estava fazendo para o meu pai, ele tinha ganhado uns quilinhos a mais. Queria que ele achasse alguém para amar, sei que seria impossível preencher o lugar da minha mãe, mas isso não queria dizer ele precisava morrer sozinho.— Nesta pasta coloquei todos os resultados dos meus últimos exames, junto com os laudos e
Liam foi o primeiro a vim me abraçar e me felicitar por ter acabado com a corrida. Cada uma dos meninos me abraçou. Depois de minha respiração voltar o normal e eu me trocar formos todos comemorar a minha volta as pista. Querendo ser uma boa pessoa convidei a Alexandra para vir conosco.Ainda não entendi como Luck e ela eram irmãos gêmeos, não só a diferença de tom de pele me deixava de boca aberta, mas como a áurea sei lá o que dela era diferente. Me sentia mal perto dela, não sei explicar isso, há quem diga que é por que ela é a ex do Liam. Coloquei meus dramas amorosos de lado e fui curti a minha vitória. Eu retornei as pistas. Queria sair pulando que nem uma doida.Escolhemos uma lanchonete perto da competição e fizemos nos pedidos, hambúrgueres, fritas, anéis de cebola e refrigerante para todos. Fiquei até supress
*O capítulo a seguir será narrado por Liam*Uma voz feminina me acordou, a voz era urgente e desesperada e dizia uma única frase: “Salve minha menina, Ellen está em perigo”. O tom desesperado da voz foi o que me motivo a sair correndo do meu quarto no campos. Fui pegando minhas roupas e calçados pelo meio do caminho e me vestindo. Ao sair no corredor eu dei de cara com o Luck.— Tem alguma coisa errada. — Ele olhou para mim com uma expressão grave. — Alessandra, ela não está bem.— Como? — Perguntei ao vestir a minha camiseta.— Alessandra, eu perdi totalmente o vínculo com ela. — O meio anjo na minha frente estava pálido como se estivesse doente, parecia que iria desmaiar a qualquer momento.— Eu preciso ir até Ellen e saber se ela está bem, assim que descobrir isso prometo que te ajudo com Alessandra. &md
Gab foi para cima de Luck, porém Iz o parou. Não precisávamos de brigar entre nós. Nesse momento minha tia Raabe apareceu no meio de nós, em toda sua gloria em seus trajes de batalha dourado, todo ele em ouro puro composto por: botas até o joelho, uma espécie de vestido onde o peitoral também era do mesmo metal, era possível ver o cabo da espada em suas costas no meio das asas brancas. Se Ellen estivesse aqui diria que ela estava parecendo aquela mulher do filme de super-herói, um todos tantos filmes que ela me fez assistir.— Raabe roubou a armadura da Lady Sif? — Gab perguntou, era essa mesmo a heroína que estava tentando lembrar.— Gabzinho se você não fosse tão bonitinho eu te mandava para outro lado só por causa da afronta. — Raabe empinou o nariz e foi até Luck, tirou a espada da escola e ofereceu para ele. &mdas
Conforme eu ia caindo, meus ouvidos eram inundados pelos gritos e sofrimentos das almas que ali estavam. A rocha que formava aquele abismo era forrada de jaulas onde figuras de homens e mulheres gritava por socorro. Era um ambiente opressor, não estava ali nem meio segundo e já queria sair.Não me pergunte como sobrevivi a queda, pois nem eu mesmo sei. Só sei que depois de um tempo caindo eu aterrissei de joelhos como se tivesse pulado de uma altura mínima. Meus companheiros caíram ao meu lado um por um. Voltamos a correr, o ar dali era mais rarefeito, como se tivéssemos correndo em um lugar com grande altitude. Meu corpo estava cansado e pensando uma tonelada.Uma risada maligna abafou o som dos gemidos dos condenados. Era como se tudo que eles estavam sendo submetidos não fosse nada comparado ao que ia acontecer quando o dono daquela risada maligna aparecesse.— Ora, ora, ora. — Alessand
*Ellen volta a narrar a história*Agora eu sei o Denzel Washington sentiu no filme dejavu. Eu devo ter ido e voltado várias vezes na consciência. Quando finalmente voltei cem por cento a minha consciência pude ver que estava dentro de um quarto de hospital, as paredes brancas não deixava ter dúvidas contra isso. Me ergui na cama e sentei. Um tímido sol entrava pela janela aquecendo o quarto.— Vejo que a mocinha acordou. — Uma voz grossa falou do meu lado esquerdo. Olhei para aquela direção e vi um grande homem encostado na parede. Ele usava calças e uma bata cor de creme, em seus pés vi uma sandália de couro. Seu tom de pele era dourado, como se tivesse passado muito tempo ao sol, cabelos pretos que a luz diurna dava reflexo azulados a ele. Seus olhos cinzentos me observava.— Quem é você? — Eu me sentia tão bem perto dele,
É engraçado como nossa memória funciona. Uma hora você lembra da sua infância, tipo: o nome da sua professora do pré, mas não lembra da sua própria quase morte ou talvez seja totalmente morte. Ai gente, fiquei confusa. Deixa eu começar do começo para ver se eu e vocês entende:— Não acredito que você falou isso mãe. — Olhei para a minha mãe no volante do nosso carro com total descrença, seu meio sorriso fazia com que ela parecesse bem mais jovem que seus quase quarenta anos. Estávamos voltando para casa depois de uma competição minha de atletismo. Aquilo era minha vida, dedicava todo o meu tempo treinando e melhorando meus números e amava aquilo tudo. Claro que ganhei o primeiro lugar de todas as corridas que houve naquele dia, sem pretensão, eu era muito boa, e participava de todas as corridas que eu podia. — Ele &ea
— Izrail essa é a monstrinho. Monstrinho, Izrail. — Virei para trás e me deparei com o mais belo par de olhos azuis que já vi na vida, sério, aquela cor deveria ser lente de contato, ninguém poderia ter uma íris daquele tom. — Por favor, me desculpe pelos modos dela, estamos tentando domesticá-la.— Gabriel! — Rosnei para ele, me virei para ele e dei um olhar mortífero, respirei fundo e me voltei para o menino. — Meu irmão é muito engraçadinho. — Oferecia a mão para o garoto. Quando nossos dedos se tocaram foi como se uma descarga elétrica corresse por meu corpo. Mais uma vez, ou o tempo desacelerou e eu estava ficando doida. Izrail disse algo que eu não entendi. — O quê?— Perguntei seu nome. — Ele repetiu.— El, quer dizer Ellen. — Sentir meu rosto esquentar, aposto que est