Voltamos para a casa de Liam, do hall de entrada era possível ouvir a discursão na sala. Sorrir sem querer. Peguei na mão de Iz, meus sentimentos por ele ficaram claros agora Olhei para seus olhos bonitos e perguntei: — Que tal acabamos com isso?
— Sim. — Ele sorriu de volta. — Você poderia por favor, omiti o verdadeiro motivos por eu ter perdido as asas?
— O que iremos dizer a eles? — Olhei confusa.
— Que você intercedeu por mim e eu não ganhei a pena máxima pelos meus pecados...
— Basicamente foi isso que eu fiz...
— Sim, só não quero que Gabriel se sinta culpado por minhas asas. — Iz olhou a frente. — A decisão é minha, eu escolhi isso.
— Você quer que ele te escolha por livre e espontânea vontade? — Iz balançou a cabeça afirmativamente. — Cer
Parei na porta de entrada do refeitório e meu queixo caiu. Aquele lugar parecia uma Hogwarts, a diferença era que, ao invés de quatro grandes mesões tinha várias mesas de poucos lugares e um grande buffet. Vários alunos já se encontravam lá tomando café e conversando.— Vai ficar parada na entrada? — Uma voz rouca falou em meu ouvido.Quase grudei no teto de susto. Me virei para olhar quem fala me deparei com um cara lindo. Alto, com um tom de pele cor de chocolate, olhos pretos e um lindo sorriso no rosto. Ganhou um dez na classificação TDB da Lia, com toda a certeza iria comentar com ela sobre isso mais tarde. O pouco que eu vi do lugar percebi que isso era comum aqui. As pessoas realmente eram muito bonitas, provavelmente por serem meio anjos.— Me desculpa. — Disse sem graça e dando um passo para o lado, comecei a comparar ele com Liam e isso nã
— Ellen. — Liam me sacudiu.Sai do meu devaneio e olhei para ele, piscando meus olhos. — Oi.— O que aconteceu. — Olhei ao meu redor e vi que o cenário não era mais o espaço negro. Estávamos em uma ponte de alguma cidade qualquer. Eu vi várias sombras se formando aqui e ali, sabia que se tratava de demônios.— Nada. Temos muitas coisas para fazer. — A chave em minha mão voltou a ser um colar, pensei na espada que Yuko me deu e ela apareceu no ar para mim, então era assim que as espadas aparecia, só pensar e bum?. — Iremos manter a mesma coisa que fazíamos em casa?— Exato. — Liam se adiantou ao grupo, tomando uma posição de líder. — Cam procure um lugar alto e nos dê cobertura.— É para já. — A menina saiu correndo, fiquei impressionada com a agilidade dela em sub
— Estou fazendo o que você deveria fazer. — Respondeu Luck. Me soltei do seu abraço e encarei ele contrariada.— Pode parando por ai Lucian. — Cruzei os braços, não iria deixar os dois entrar em uma briga por minha causa. — Eu não sei que merda tem entre vocês, mas me tira fora desta. — Olhando para Liam disse. — Fui atacada por borboletas.— Você foi o que? — Liam olhou-me de cima abaixo. — Desculpinha meio inusitada essa.Eu não acreditei no que estava escutando. — Vai para inferno Liam. — Estava com medo, com dor e nem um pouco afim de discutir com meu namorado eu desistir de me explicar, só queria comer alguma coisa e dormir e esquecer que existia borboletas. — Muito obrigada Luck por ter me ajudado.— Já disse que não precisa me agradecer. — Olhando para Liam ele complementou. — Esta
Os três homens da minha vida estavam sentados no sofá em minha frente, pensa em uma pessoa nervosa. — Antes que vocês falem qualquer coisa. — Peguei três pastas iguais em cima da mesinha de centro da sala na casa do meu pai, entreguei uma para cada um, começando com meu pai, passando por Gab e terminando com Liam.Olhei ao redor da sala aconchegante procurando inspiração para a conversa difícil que iria ter. O resto da casa ficou uma lindeza depois de tudo arrumado. Tentamos deixar o mais parecido possível com a nossa casa. A mudança de ares estava fazendo para o meu pai, ele tinha ganhado uns quilinhos a mais. Queria que ele achasse alguém para amar, sei que seria impossível preencher o lugar da minha mãe, mas isso não queria dizer ele precisava morrer sozinho.— Nesta pasta coloquei todos os resultados dos meus últimos exames, junto com os laudos e
Liam foi o primeiro a vim me abraçar e me felicitar por ter acabado com a corrida. Cada uma dos meninos me abraçou. Depois de minha respiração voltar o normal e eu me trocar formos todos comemorar a minha volta as pista. Querendo ser uma boa pessoa convidei a Alexandra para vir conosco.Ainda não entendi como Luck e ela eram irmãos gêmeos, não só a diferença de tom de pele me deixava de boca aberta, mas como a áurea sei lá o que dela era diferente. Me sentia mal perto dela, não sei explicar isso, há quem diga que é por que ela é a ex do Liam. Coloquei meus dramas amorosos de lado e fui curti a minha vitória. Eu retornei as pistas. Queria sair pulando que nem uma doida.Escolhemos uma lanchonete perto da competição e fizemos nos pedidos, hambúrgueres, fritas, anéis de cebola e refrigerante para todos. Fiquei até supress
*O capítulo a seguir será narrado por Liam*Uma voz feminina me acordou, a voz era urgente e desesperada e dizia uma única frase: “Salve minha menina, Ellen está em perigo”. O tom desesperado da voz foi o que me motivo a sair correndo do meu quarto no campos. Fui pegando minhas roupas e calçados pelo meio do caminho e me vestindo. Ao sair no corredor eu dei de cara com o Luck.— Tem alguma coisa errada. — Ele olhou para mim com uma expressão grave. — Alessandra, ela não está bem.— Como? — Perguntei ao vestir a minha camiseta.— Alessandra, eu perdi totalmente o vínculo com ela. — O meio anjo na minha frente estava pálido como se estivesse doente, parecia que iria desmaiar a qualquer momento.— Eu preciso ir até Ellen e saber se ela está bem, assim que descobrir isso prometo que te ajudo com Alessandra. &md
Gab foi para cima de Luck, porém Iz o parou. Não precisávamos de brigar entre nós. Nesse momento minha tia Raabe apareceu no meio de nós, em toda sua gloria em seus trajes de batalha dourado, todo ele em ouro puro composto por: botas até o joelho, uma espécie de vestido onde o peitoral também era do mesmo metal, era possível ver o cabo da espada em suas costas no meio das asas brancas. Se Ellen estivesse aqui diria que ela estava parecendo aquela mulher do filme de super-herói, um todos tantos filmes que ela me fez assistir.— Raabe roubou a armadura da Lady Sif? — Gab perguntou, era essa mesmo a heroína que estava tentando lembrar.— Gabzinho se você não fosse tão bonitinho eu te mandava para outro lado só por causa da afronta. — Raabe empinou o nariz e foi até Luck, tirou a espada da escola e ofereceu para ele. &mdas
Conforme eu ia caindo, meus ouvidos eram inundados pelos gritos e sofrimentos das almas que ali estavam. A rocha que formava aquele abismo era forrada de jaulas onde figuras de homens e mulheres gritava por socorro. Era um ambiente opressor, não estava ali nem meio segundo e já queria sair.Não me pergunte como sobrevivi a queda, pois nem eu mesmo sei. Só sei que depois de um tempo caindo eu aterrissei de joelhos como se tivesse pulado de uma altura mínima. Meus companheiros caíram ao meu lado um por um. Voltamos a correr, o ar dali era mais rarefeito, como se tivéssemos correndo em um lugar com grande altitude. Meu corpo estava cansado e pensando uma tonelada.Uma risada maligna abafou o som dos gemidos dos condenados. Era como se tudo que eles estavam sendo submetidos não fosse nada comparado ao que ia acontecer quando o dono daquela risada maligna aparecesse.— Ora, ora, ora. — Alessand