Jane O som da sua voz estava reverberando dentro de mim, seu pedido marcado a ferro em meu coração, enquanto eu via seus olhos arderem. Marius estava não apenas me olhando, ele estava me venerando enquanto cada parte que seu olhar atingia em meu corpo, eu parecia que iria desmoronar.Estava com as mãos na frente dos seios tentando me proteger de seu olhar faminto e de repente me vi baixando as mãos lentamente, deixando-o ter uma visão melhor.Oh, o que eu estava fazendo? Eu não podia fazer isso, contudo, Tristan havia dito que ele não poderia me ter, mas Marius não estava tendo a mim, ele estava apenas me olhando, meu lado malicioso pensou.Por que quando se trata de Marius eu parecia sempre ter milhares de desculpas para fazer o que ele queria.O som da chuva lá fora me fez lembrar da cabana e das noites que eu passei deitada em seu quarto ouvindo, de como Marius rolava de um lado para o outro no chão, parecendo desconfortável. Me fez lembrar de como eu observava seu rosto nas luzes
Eu quase desmoronei ao ouvir suas palavras que pareciam tão sinceras.Meu coração batendo tão forte e eu sabia que ele poderia ouvir, sabia que estava entrando em um terreno perigoso, e mesmo assim, enlacei as pernas ao redor da sua cintura e o puxei ainda mais para mim.Sua excitação parecia ser longa e firme, sendo pressionada contra minha entrada e me fazendo ficar cada vez mais quente, como eu o desejava, como havia sonhado com ele.Marius fechou os olhos e se pressionou mais, fazendo lentos movimentos com os quadris, fazendo cada parte do meu corpo arder, uma sensação de necessidade se alongando por todo o meu corpo.Ele levou uma mão a minha coxa e a apertou, sentir o seu toque... o toque de sua mão grande e áspera somado ao fato do seu corpo musculoso estar todo em cima de mim me fez novamente gemer o seu nome.Arqueei o corpo enquanto ele se impulsionava, até que senti sua mão ao redor do meu pescoço. Abri os olhos e vi sua expressão.Marius estava me observando enquanto sua mã
Ele não me soltou de imediato e por um momento pensei que ele poderia voltar atrás em sua palavra. Ele inclinou seu rosto e o mergulhou em meu pescoço, inspirando profundamente enquanto cada parte do meu corpo estremecia, eu sentia os pelos dos meus braços e espinha se eriçando apenas porque aquele idiota estava simplesmente cheirando o meu pescoço.Ah! Como eu era uma tola, depois dele dizer todas essas coisas, depois de bancar o altruísta sem se importar ou perguntar o que eu quero, eu estava novamente perdendo minhas forças em seus braços por causa do menor dos seus movimentos. Aquilo só podia ser castigo divino.Eu desejei poder gritar com ele, ao menos me debater contra ele para que ele me libertasse daquele abraço que me deixava tão fraca, mas não conseguia fazer nenhuma dessas coisas. Por que eu era uma fraca que desejava desesperadamente ficar mais um pouco em seus braços quentes e amorosos.Eu era apenas... ridícula.— Não faça isso... — murmurei, minha voz fraca contra o seu
Marius me deu apenas o seu silencio como resposta enquanto eu o encarava de joelhos no chão segurando os restos da coleira.Ele cruzou os braços e teve a audácia de virar o rosto fazendo apenas beicinho, como se estivesse totalmente certo do que acabara de fazer.— Você por acaso tem ideia do que acabou de fazer?Ele novamente não respondeu e eu fui consumida pela raiva que inundava o meu sangue até os meus ossos.Eu me levantei e joguei contra o seu rosto os restos da coleira em minhas mãos, ele apenas colocou o braço na frente, os pedaços caindo ao chão.Cerrei os punhos, sentindo cada parte do meu corpo tremer. Era isso, ele não cedia em me tornar sua companheira e não me deixaria tomar minhas próprias decisões, continuaria se envolvendo em meus planos, contudo, sem nunca me dar o que eu desejava. Que macho cruel.Avancei contra ele, mirando acertar um soco contra o seu rosto, mas ele me segurou pelos pulsos e me encarou.— Você realmente quer me bater por te livrar daquela coisa no
Pelo meu futuro companheiro? Isso era alguma piada por acaso? Eu ele queria que eu acreditasse nisso?Me debati contra ele, mesmo assim, Marius continuou pressionando o seu corpo contra o meu na parede, seus olhos fixos nos meus, seus lábios a centímetros dos meus. Que macho cruel ele estava sendo.— Está fazendo isso por você, porque não suporta me ver com ele. — o acusei.Sua expressão continuou impassível, seus olhos se tornando frios como aço enquanto lentamente ele me soltava.Quando finalmente me vi liberta de suas mãos e seu corpo, caminhei a passos largos em direção a porta, meu coração batendo como um louco por tudo que quase aconteceu. Por todas as palavras ditas por ele, por tudo que eu poderia ter tido.Marius não tentou me impedir quando abri a porta, mas antes que eu chegasse ao corredor, ouvi seus passos rápidos em minha direção, de repente senti sua mão se fechar em meu braço e me puxar bruscamente contra ele.Eu me virei pronta para xingá-lo por sua brutalidade, mas f
Nina ainda não tinha consciência da minha presença atrás dela, seus ombros tremiam a medida que ela vomitava, ela usava uma camisola escura e estava descalça, seus pés estavam sangrando, como se ela tivesse pisado nos cacos de vidro do vaso no corredor.Eu me afastei sem fazer barulho e fui até uma das inúmeras pias do banheiro, encarei meu próprio reflexo no espelho enquanto os sons de Nina lentamente cessavam. Engoli em seco enquanto via meus cabelos rebeldes e totalmente revoltos ao redor do meu rosto, descendo longos desalinhados, meus olhos estavam um pouco vermelhos. Joguei uma água no rosto e ouvi a descarga ao fundo.Quando Nina se virou eu encontrei seu olhar de surpresa pelo reflexo do espelho. Ela imediatamente desviou o olhar e foi até a pia ao lado da minha, lavando o rosto e a boca em silencio. Após alguns segundos do silencio desconfortável entre nós, ela finalmente o quebrou dizendo:— Acho que o jantar não me fez bem.Suspirei e voltei meu olhar para Nina, ela estava
— Nina... você vai...— Sim, Jane, eu vou. É o único jeito de eu não ser morta.Pisquei desnorteada com aquilo, Soren teria coragem de matá-la por algo que não estava em seu controle? Eu sabia que as relações dos lobos negros com as fêmeas eram problemáticas e até tóxicas, mas eu me lembrei de Soren lutando contra Joe de modo alucinado e feroz para defender Nina.Eu sabia que todos viam aquilo como ele defendendo o que era dele, como se ela não passasse de um objeto, mas ele não havia se deitado com ela desde então, respeitando o seu trauma por causa de Joe. Ele a consolava em seus pesadelos secretamente.Que tipo de macho sem coração fazia isso? Eu não via Sebastian se importando com isso, mesmo que pudesse ver o horror nos seus pensamentos de sua loba.Nina limpou as lagrimas do rosto e segurou em minhas mãos.— Você não pode contar isso a ninguém, Jane. Se contar a alguém, outras lobas podem me entregar a Soren quando ele retornar, ou a Kilian. — Implorou Nina segurando as minhas mã
MARIUSVocê devia tê-la tomado como nossa. Eu não acredito que a deixou sair sem que se ajoelhasse e implorasse que fosse nossa companheira. Ela ofereceu isso a nós!Disse que rejeitaria seu companheiro por nós, e o que você faz? Resolve bancar o altruísta melancólico. Eu realmente não entendo essa sua necessidade de ser mostrar diferente de Kilian a todo custo, ao custo da nossa companheira.— Já chega dessa merda de sermão na minha cabeça, Gaius. São quatro da manhã, eu estava se recusando a parar de reclamar, falando sem parar na minha mente.Chega? Acho que não. Você cometeu um erro terrível. Ele voltou a me acusar.Bufei e virei de lado, fechando os olhos com força e tentando não pensar em Jane.Marius começou a repassar em minha mente todas as cenas dos nossos momentos juntos, repetindo a cena do beijo na porta que eu não havia resistido e me deixado levar pela emoção.Ele ficava repassando a sensação de seus lábios macios e doces, de sua pele sedosa sob as minhas mãos, do seu a