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Kilian ainda segurava Tristan contra a parede, eu podia ver o quanto a força entre os dois era desequilibrada, porque Kilian estava contendo Tristan com apenas uma mão fechada em sua garganta, enquanto Tristan segurava o seu pulso com as duas mãos, certamente tentando diminuir a força do aperto.Kilian encarava o filho com uma expressão de desdém.— Eu vou te dizer com o que eu me importo, Tristan. Eu me importo com o futuro da alcateia, em torná-la mais forte. Não me importo com o que você pensa, ou sente. Se tentar, de alguma forma, prejudicar que Marius fique aqui, eu mato você. Entendeu?Quando Tristan não respondeu, Kilian acertou um tapa em seu rosto, um tapa barulhento que fez seu nariz sangrar.Fiquei tão chocada com o tapa repentino que soltei um gritinho, e Kilian apenas lançou um olhar frio para mim e eu me encolhi mais ainda.— Entendeu? — ele repetiu para o macho.Tristan acenou levemente com a cabeça, o máximo que o aperto em sua garganta permitia.Dois segundos depois,
— Jane?A voz de Lena na porta me tirou dos pensamentos sombrios que eu estava tendo com Marius por causa das palavras odiosas de Tristan.Eu me virei para a loba que estava parada na porta, ela estava carregando um cesto de roupas e me olhava com censura.— O que está fazendo? Eu estava esperando-a na cozinha... — ela parou de falar repentinamente e me olhou com mais atenção.De repente, Lena cruzou o quarto como um raio e colocou uma mão delicadamente em meu pescoço.— Oh, Tristan fez isso com você?Eu via como seus olhos estavam preocupados, como ela olhava para mim.E isso me causou um estranho conforto, quando que uma loba mais velha havia me olhado com tanto instinto materno como Lena fazia desde que eu havia chegado? Acho que nunca.Eu a abracei com força e sussurrei em seu ouvido:— Está tudo bem agora, Lena. Eu já me entendi com ele, então não se preocupe.Lena me olhou e assentiu, em seguida ela pareceu se lembrar do que havia vindo fazer e segurou a minha mão apressada para
Quando ouvi a minha própria voz dizendo não ao que ele sugeriu, percebi o quanto aquele lugar, aquela alcateia, era insana.Eu estava me negando a tirar uma coleira detestável com o nome de Tristan, que por acaso era meu meio-irmão que se importava comigo tanto quanto ele se importaria com um cão de rua.Mesmo assim, eu estava me agarrando aquela coleira idiota porque sabia que aquilo era a única coisa que estava entre mim e todos aqueles machos da alcateia. Quando pensei nisso, a visão do rosto de Sebastian surgiu a minha mente, seus olhos maldosos e luxuriosos.Tristan ainda estava com uma mão estendida, esperando que eu devolvesse a coleira, seu queixo levantado e suas narinas um pouco abertas. Era impressionante como ele se irritava fácil.— Não. — repeti, como se isso pudesse esclarecer algo.Mas como imaginei, ele iria insistir.— Não? Não consigo entender, você não estava reclamando agora mesmo como odeia ser minha escrava? Como odeia fazer serviços para mim? Então vamos, tire e
TristanBeth estava diante de mim nua, esperando que eu a deixasse entrar. Eu não me lembrava qual havia sido a última vez que havia feito sexo com ela, talvez antes de Jane chegar. Fiquei tão ocupado com os afazeres de alcateia e pensando que logo Marius chegaria atrás dela, me preparando para negar a ele a única coisa que ele deseja, que não percebi que estava negligenciando minhas próprias necessidades.Desci o olhar para os seios, e ergui minha mão para tocar um deles.Beth fechou os olhos e eu gostei do som que ela fez quando a toquei, foi como um ronronar suave.Possua...agora. Rugiu o meu lobo, Ethan.Sim, talvez eu devesse fazer isso logo, falei para ele.Atrás de mim, ouvi Jane tossi desconfortável e pigarrear insistentemente.— Eu acho que vou deixar vocês dois a sós. — A voz dela soou e eu tirei a mão do seio de Beth, que abriu os olhos.Cocei a cabeça e abri mais a porta para que Jane saísse.— Saia logo. — falei.Jane saiu rapidamente do quarto sem olhar para trás, quando
JaneMacia. Tão macia e quente.Quando me deitei na cama, todo o meu corpo relaxou, havia passado o dia todo fazendo uma verdadeira faxina no quarto de Tristan, nossa como ele era porco.Rolei de um lado ao outro, sentindo o cheiro do amaciante nos lençóis e ouvindo a tranquilidade da casa, isso se você ignorasse os sons de um jogo de futebol vindo do primeiro andar. Mas eu estava tão cansada que poderia ignorar isso.Fechei os olhos, pronta para adormecer, quando a porta foi aberta com um estrondo que me fez cair da cama.— Pela deusa... — exclamei, me levantando e vendo Beth parada na porta com o casaco fechado e uma expressão nada amigável.— Tristan quer você no quarto dele.— Nossa, como ele é rápido. — falei e isso pareceu deixá-la ainda mais zangada.Beth bateu o pé e cruzou os braços.— Ele não fez nada! Por sua causa... — Beth desviou o olhar.Eu me movi, vendo com ela parecia estar uma pilha de nervos, será que ele havia a maltratado? Oh, com certeza.Tristan e seu coração ne
MariusJane estava aqui, eu podia sentir o seu cheiro, podia sentir cada centímetro do meu corpo sendo compelido para ela.Gaius rosnava na minha mente sem parar, enquanto o meu coração parecia explodir de tanta ansiedade e preocupação. Se algo tivesse acontecido com ela, se alguém a tivesse machucado... Eu mataria qualquer um.Soquei novamente o portão, eu sabia que havia uma proteção mágica ali, sabia que outros lobos jamais encontrariam aquele lugar, que era invisível para outros.Mas eu era um lobo negro, e não era invisível para mim.— Jane! — gritei novamente.Me ouça Jane, saiba que estou aqui. Que eu não te abandonei. Gaius sussurrava em minha mente.De repente, os portões se abriram e me revelaram uma grande fileira de machos altos e armados, havia pelo menos setenta deles.Todos me encaravam com hostilidade, diversos pares de olhos vermelhos perigosos, mas os únicos olhos que eu procurava eram os de Jane.Avancei, entrando no território da alcateia, a primeira coisa que repa
JaneMarius estava com seus olhos vermelhos e sanguinários, seus dentes afiados brotando e quando Tristan cometeu a tolice de aparecer e colocar a mão em meu ombro, ele avançou.Consegui sair da frente a tempo, enquanto Marius avançava violentamente contra Tristan.Eles caíram em uma briga violenta de socos, até que Marius o subjugou por alguns segundos, montando em cima dele e desferindo diversos socos contra seu rosto. A diferença de peso e altura entre os dois era enorme, Tristan era mais novo que eu, um adolescente apenas — cruel e perverso — mas um adolescente.Marius o socava repetidamente, até que o sangue começou a espirrar para todos os lados e eu levei as mãos a cabeça, oh pela deusa! Eles eram irmãos também...O que eu deveria fazer? Marius ia matá-lo e então eu nunca iria descobrir mais sobre o meu passado.Antes que eu me movesse, Tristan conseguiu de modo inacreditável, levantar Marius um pouco e rolar para o lado, se levantando em seguida com os punhos erguidos.Seu nari
Eu não sabia mais o que dizer para Marius, não suportava o seu olhar enojado e incrédulo dirigido a mim. Eu queria chorar, queria chutar o rosto inchado de Tristan no chão e fazê-lo me contar tudo sobre o meu passado, mas eu sabia que ele morreria antes de me revelar algo que não fosse por vontade própria.Engoli em seco e não olhei para Marius, ao invés disso, me virei para Tristan e tentei ajudá-lo a se levantar.Eu podia ouvir a respiração entrecortada de Marius, podia sentir o seu olhar cortante nas minhas costas enquanto colocava o braço de Tristan em meu ombro.Eu queria morrer, queria gritar, enquanto me afastava.Tristan estava apoiando parte do seu peso em mim, enquanto caminhávamos para longe, arrisquei um olhar para trás e me arrependi imediatamente.Marius estava se virando e caminhando a passos largos em direção a escada.Parei de andar imediatamente e quando ameacei me virar e correr atrás dele, Tristan segurou em meu pulso e disse com firmeza:— Ele não vai embora.Puxei