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Nina se levantou com a ajuda de Lena e Meg, que a ajudaram a caminhar lá fora, enquanto eu assistia tudo horrorizada.— Você não vem? Meu nome é Karen. — a loba alta perguntou, ela colocou uma mão em meu ombro de modo delicado.— Eu... Isso está errado. — falei, minha voz tremula.Vi na expressão da loba que ela se solidarizava com o que eu estava sentindo, como se ela de alguma forma entendesse.— Melhor voltar para o seu quarto, não precisa ver isso. — ela disse e seguiu em direção ao pátio junto com as outras.Eu fiquei alguns segundos ainda paralisada olhando para o caminho que todos haviam seguido, ouvindo os gritos de torcida e vaia dos machos lá fora, o som de espadas batendo uma contra a outra. Até que um trovão retumbou acima.Sem pensar muito, caminhei em direção as escadas, mas na metade do caminho virei e fui em direção ao pátio.Os machos haviam se espalhado e feito e um círculo ao redor dos dois machos que lutavam ferozmente, eles gritavam e urravam, incentivando-os a se
MARIUSMarius... me encontre...— Jane! Jane! — gritei, minha voz ecoando na maldita caverna.Meu coração estava batendo descompassado enquanto as palavras e a voz de Jane ressoavam em minha mente, se repetindo cada vez mais alto.Me levantei ignorando a dor em minha perna ferida, correndo em direção a entrada da caverna.Estava em meio a uma tempestade, repleta de trovões, eu não sabia que horas eram da madrugada, eu não me importava que eles ainda estivessem procurando por mim pela floresta, tudo que eu conseguia pensar era que Jane estava me chamando.Ah, pela deusa, permita que eu chegue até ela. Permita que eu a proteja, que nada de ruim tenha acontecido com ela, e juro a você, que eu a deixarei livre.Continuei correndo em direção a entrada, eu havia me escondido no fundo daquela caverna depois de ser flechado pelos lobos do Alfa de Delister. Ela não está lá fora, volte ou seremos pegos...A voz de Gaius me surpreendeu, já fazia três dias que ele estava em silencio em minha me
Jane— Está na hora de sair do quarto, Jane. Todas aqui temos tarefas, não pode ficar apenas deitada aqui. — Lena disse, abrindo as janelas do quarto e permitindo que a luz entrasse.Estava fazendo uma semana que eu estava naquela alcateia, e com isso as minhas esperanças de que Marius viesse me resgatar estavam começando a diminuir.Ele realmente havia me deixado para trás?Lena caminhou pelo quarto indo até o guarda-roupa e retirando algumas roupas, em seguida as jogou na cama para mim.— Mesmo usando a coleira de Tristan, precisa se levantar e cumprir o seu papel nesse casarão, todas as fêmeas contribuem aqui, e como você é de uso exclusivo de Tristan...— Não fale assim. — eu a interrompi, um nó em minha garganta.Lena me olhou confusa.— Não diga que sou de uso exclusivo dele. Na verdade, não diga isso sobre ninguém perto de mim, isso é errado, é nojento...Lena respirou fundo com paciência e caminhou em minha direção.Ela se sentou na cama e puxou as minhas mãos, em seguida me ol
Kilian ainda segurava Tristan contra a parede, eu podia ver o quanto a força entre os dois era desequilibrada, porque Kilian estava contendo Tristan com apenas uma mão fechada em sua garganta, enquanto Tristan segurava o seu pulso com as duas mãos, certamente tentando diminuir a força do aperto.Kilian encarava o filho com uma expressão de desdém.— Eu vou te dizer com o que eu me importo, Tristan. Eu me importo com o futuro da alcateia, em torná-la mais forte. Não me importo com o que você pensa, ou sente. Se tentar, de alguma forma, prejudicar que Marius fique aqui, eu mato você. Entendeu?Quando Tristan não respondeu, Kilian acertou um tapa em seu rosto, um tapa barulhento que fez seu nariz sangrar.Fiquei tão chocada com o tapa repentino que soltei um gritinho, e Kilian apenas lançou um olhar frio para mim e eu me encolhi mais ainda.— Entendeu? — ele repetiu para o macho.Tristan acenou levemente com a cabeça, o máximo que o aperto em sua garganta permitia.Dois segundos depois,
— Jane?A voz de Lena na porta me tirou dos pensamentos sombrios que eu estava tendo com Marius por causa das palavras odiosas de Tristan.Eu me virei para a loba que estava parada na porta, ela estava carregando um cesto de roupas e me olhava com censura.— O que está fazendo? Eu estava esperando-a na cozinha... — ela parou de falar repentinamente e me olhou com mais atenção.De repente, Lena cruzou o quarto como um raio e colocou uma mão delicadamente em meu pescoço.— Oh, Tristan fez isso com você?Eu via como seus olhos estavam preocupados, como ela olhava para mim.E isso me causou um estranho conforto, quando que uma loba mais velha havia me olhado com tanto instinto materno como Lena fazia desde que eu havia chegado? Acho que nunca.Eu a abracei com força e sussurrei em seu ouvido:— Está tudo bem agora, Lena. Eu já me entendi com ele, então não se preocupe.Lena me olhou e assentiu, em seguida ela pareceu se lembrar do que havia vindo fazer e segurou a minha mão apressada para
Quando ouvi a minha própria voz dizendo não ao que ele sugeriu, percebi o quanto aquele lugar, aquela alcateia, era insana.Eu estava me negando a tirar uma coleira detestável com o nome de Tristan, que por acaso era meu meio-irmão que se importava comigo tanto quanto ele se importaria com um cão de rua.Mesmo assim, eu estava me agarrando aquela coleira idiota porque sabia que aquilo era a única coisa que estava entre mim e todos aqueles machos da alcateia. Quando pensei nisso, a visão do rosto de Sebastian surgiu a minha mente, seus olhos maldosos e luxuriosos.Tristan ainda estava com uma mão estendida, esperando que eu devolvesse a coleira, seu queixo levantado e suas narinas um pouco abertas. Era impressionante como ele se irritava fácil.— Não. — repeti, como se isso pudesse esclarecer algo.Mas como imaginei, ele iria insistir.— Não? Não consigo entender, você não estava reclamando agora mesmo como odeia ser minha escrava? Como odeia fazer serviços para mim? Então vamos, tire e
TristanBeth estava diante de mim nua, esperando que eu a deixasse entrar. Eu não me lembrava qual havia sido a última vez que havia feito sexo com ela, talvez antes de Jane chegar. Fiquei tão ocupado com os afazeres de alcateia e pensando que logo Marius chegaria atrás dela, me preparando para negar a ele a única coisa que ele deseja, que não percebi que estava negligenciando minhas próprias necessidades.Desci o olhar para os seios, e ergui minha mão para tocar um deles.Beth fechou os olhos e eu gostei do som que ela fez quando a toquei, foi como um ronronar suave.Possua...agora. Rugiu o meu lobo, Ethan.Sim, talvez eu devesse fazer isso logo, falei para ele.Atrás de mim, ouvi Jane tossi desconfortável e pigarrear insistentemente.— Eu acho que vou deixar vocês dois a sós. — A voz dela soou e eu tirei a mão do seio de Beth, que abriu os olhos.Cocei a cabeça e abri mais a porta para que Jane saísse.— Saia logo. — falei.Jane saiu rapidamente do quarto sem olhar para trás, quando
JaneMacia. Tão macia e quente.Quando me deitei na cama, todo o meu corpo relaxou, havia passado o dia todo fazendo uma verdadeira faxina no quarto de Tristan, nossa como ele era porco.Rolei de um lado ao outro, sentindo o cheiro do amaciante nos lençóis e ouvindo a tranquilidade da casa, isso se você ignorasse os sons de um jogo de futebol vindo do primeiro andar. Mas eu estava tão cansada que poderia ignorar isso.Fechei os olhos, pronta para adormecer, quando a porta foi aberta com um estrondo que me fez cair da cama.— Pela deusa... — exclamei, me levantando e vendo Beth parada na porta com o casaco fechado e uma expressão nada amigável.— Tristan quer você no quarto dele.— Nossa, como ele é rápido. — falei e isso pareceu deixá-la ainda mais zangada.Beth bateu o pé e cruzou os braços.— Ele não fez nada! Por sua causa... — Beth desviou o olhar.Eu me movi, vendo com ela parecia estar uma pilha de nervos, será que ele havia a maltratado? Oh, com certeza.Tristan e seu coração ne