Ao ouvir isso, Marina se sentiu um pouco desanimada.Originalmente, sua data prevista de parto seria daqui a 5 dias, quando Geraldo estaria de volta. No entanto, não esperava que sua bolsa rompesse às 39 semanas e 2 dias, antes de completar 40 semanas.Mas às 39 semanas e alguns dias, o médico também disse que era normal. Alguns bebês nasciam cedo, outros tarde, cada um era diferente.Luiza viu sua desilusão e segurou sua mão. - Desculpe, Mari, foi por minha causa que o Geraldo foi para a América, atrasando vocês...- Não tem problema. - Marina apertou sua mão. - Desta vez, o Geraldo foi para a América para te ajudar, e para fazer justiça. Eu também não suportava mais aquela mulher hipócrita!Luiza riu.- A comida na marmita já está fria, vá logo dar para o Miguel, eu também preciso comer algo, para não ficar com fome mais tarde quando a dor começar. - Marina terminou a sopa e começou a comer, tinha muita carne.Luiza viu que ela estava comendo bem, o franzir de sua testa relaxou, ent
Dentro do quarto, os médicos estavam examinando Marina e, como não havia nada de errado, estavam prestes a sair.Yago estava bastante curioso sobre Marina e perguntou a ela: - Este bebê é do Geraldo, certo?- Sim.- Parece bem forte. Você comprou todas as roupas?- Comprei algumas.- De que cor? Me deixe ver.Yago estava curioso, então Marina pediu a Ivana para trazer as roupas para que Yago pudesse ver.A maioria delas era rosa e amarela.Yago riu.- Você não sabe se é menino ou menina?- Não sei. - Marina balançou a cabeça.Yago sorriu e disse: - Então vou te dizer agora. Você comprou errado. O que está dentro de você é um menino.Marina ficou surpresa por saber o sexo com antecedência.- Meu bebê é um menino?- Sim, está prestes a nascer, então não faz mal te contar. - Yago com as mãos nos bolsos do jaleco, parecia alto e bonito.- Então comprei as roupas erradas. - Marina lamentou um pouco, talvez os itens para bebês meninas fossem mais bonitos, então Marina acabou comprando muit
Apenas um minuto havia passado e Marina já estava encolhida na cama, se contorcendo de dor como um camarão congelado.Luiza se aproximou e segurou a mão de Marina. - Mari, se estiver doendo, aperte minha mão...Marina segurou sua mão com força, como se quisesse quebrar seus ossos.Luiza sentiu a angústia dela, seus olhos se encheram de lágrimas ao perceber o quão doloroso era para uma mulher dar à luz. Ela a confortou: - Mari, vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem...A obstetra logo veio e examinou Marina, confirmando que ela estava tendo contrações.A obstetra disse: - Sra. Marina, durante as contrações, não grite. Respire fundo, conserve sua energia, para que tenha força quando o bebê nascer.- Eu não consigo... Ah...Marina se contorceu na cama, sentindo como se algo estivesse prestes a rasgar sua barriga e sair. Ela estava batendo de dor na cama.A obstetra a segurou. - Sra. Marina, não se mexa assim, respire fundo, relaxe, respire fundo...Marina estava tão dolorida que lágri
Marina olhou para a diretora do departamento de obstetrícia.Yago interveio: - Não é possível, as condições corporais da Mari são adequadas para um parto normal. Não podemos mudar para uma cesariana aleatoriamente, pois isso pode causar danos ainda mais graves ao corpo.- Então, ela pode suportar essa dor? - Geraldo falou com um tom mais sério, e aqueles que o conheciam sabiam que ele não estava contente.- Se a dor for insuportável, podemos administrar a anestesia epidural mais tarde. - Disse Yago com uma expressão de desamparo.- Então dê a ela agora mesmo! - Geraldo ordenou com o rosto sombrio.Yago parecia resignado. - A anestesia epidural é administrada quando o colo do útero está dilatado em dois dedos. A Mari está apenas começando a ter contrações, não está nesse estágio ainda.Luiza ficou chocada.Mari já estava sentindo tanta dor e ainda não havia dilatado o colo do útero em dois dedos? Se doía assim agora, como seria quando estivesse completamente dilatado?Marina também co
As lágrimas de Marina inundaram ainda mais seu rosto, enquanto ela soluçava: - Realmente doeu muito agora há pouco.- E agora? - Perguntou Geraldo.Marina sentiu um alívio, parecia que a anestesia epidural estava fazendo efeito. Ela se sentiu muito melhor, fazendo um bico lamentável: - Depois de tomar a anestesia epidural, parece que melhorou muito, não dói tanto...- Que bom. - Geraldo soltou um suspiro de alívio.Yago lembrou: - Enquanto a Mari ainda não começou o parto, se ela conseguir comer, dê um pouco de chocolate para ela, para repor as energias, o parto é o que realmente importa.- Entendido. - Geraldo pegou o chocolate ao lado, abriu cuidadosamente e ofereceu a Marina. - Mari, coma um pouco de chocolate.Marina deu uma mordida e as lágrimas voltaram.Ela não sabia por que estava chorando, talvez fosse por estar vendo alguém em quem confiava, ela se sentia frágil.- Mari, coma mais um pouco. - O homem indescritivelmente nobre e calmo enxugou suas lágrimas e a alimentou mais
Um grupo de pessoas esperava ansiosamente.Às três da manhã, Luiza perguntou: - Como está a Mari? O bebê ainda não nasceu?Ela dirigiu a pergunta a Yago.Yago ligou para dentro e obteve a resposta: - Ainda está em trabalho de parto.Luiza realmente compreendeu o quão difícil era para as mulheres dar à luz e suspirou.Às sete da manhã, finalmente uma enfermeira saiu para dar as boas notícias: - Parabéns, parabéns! A Sra. Marina deu à luz um menino, às 7h01 da manhã, mãe e filho estão bem.O coração tenso de Luiza finalmente relaxou.O parto durou exatamente seis horas. Luiza estava exausta e preocupada do lado de fora, não se atrevendo a dormir, aguardando ansiosamente.Agora que ouviu que Marina estava bem, Luiza se acalmou e se levantou para perguntar à enfermeira.Mas assim que se levantou, suas pernas fraquejaram e quase caiu.Miguel, ao lado, a segurou a tempo, a envolvendo em seus braços calorosos.- Cuidado.- Minhas pernas estão dormentes. Respondeu Luiza, perguntando à enfe
Luiza se espreguiçou, o sol da tarde era preguiçoso, uma sensação de estar em um mundo diferente.Ela desceu da cama, calçou os sapatos e saiu da sala.Aquele homem estava sentado à mesa da cozinha com seu laptop, as mangas ligeiramente enroladas, o nariz alto e esguio, na luz do sol, sua silhueta lateral era especialmente bonita e charmosa.Luiza parou por um momento. - Você ainda está aqui?- Dormi tarde ontem à noite. Estou trabalhando em casa hoje. - Miguel falou, vendo que ela havia acordado, ele perguntou. - Está com fome? Posso fazer algo para você comer.- Não precisa, só vou tomar leite. - Luiza respondeu.Luiza entrou na cozinha, abriu a geladeira, que estava cheia de comida que Miguel mandou entregar.Luiza franziu a testa, ele planejava se instalar aqui? Ele realmente mandou entregar tanta comida?Luiza ficou um pouco irritada. Pegou uma garrafa de leite, mas Miguel a tomou logo em seguida.Ela olhou para ele.O homem estava de pé contra a luz, sua figura alta a envolvia.
- Não consigo controlar. - Ele sorriu e acariciou o longo cabelo dela. - Espere por mim em casa, eu volto logo.Luiza manteve a expressão inalterada, mas sua beleza transmitia uma delicadeza cativante. Miguel riu, a cobriu com uma manta leve e saiu.Depois que ele partiu, Luiza suspirou suavemente.Ela realmente não queria se reconciliar com Miguel.Não o rejeitava porque estava cansada de dizer não; esse homem era como um chiclete que não se desgrudava.Luiza pensou: "Vou esperar até o dia em que ele mesmo desista de me perseguir..."Miguel retornou por volta das sete horas, segurando um buquê de rosas brancas nas mãos.O diamante roxo já havia sido comprado e enviado para a joalheria para ser personalizado.Ele entrou em casa de bom humor, tirou os sapatos no hall de entrada, imaginando o quão feliz Luiza ficaria ao ver o buquê, e não pôde evitar um sorriso. - Lulu.As luzes estavam acesas, mas ninguém respondeu.- Lulu.Miguel se dirigiu ao quarto, onde viu uma revista jogada na po