- Então, Sra. Luiza, não foi o Sr. Miguel que quis esconder isso de você, mas sim que ele prometeu ao Sr. Bryan que não contaria a você. Provavelmente, o Sr. Bryan pediu para você não se vingar porque se sentia culpado em relação ao Sr. Miguel. - Eduardo fez essa suposição. - Sobre o filho do Sr. Miguel com a Sra. Luiza...Miguel não deixou Eduardo continuar com esse assunto, mas Eduardo sentiu que era necessário o mencionar.Porque este assunto era muito importante.Se isso não fosse resolvido, a Sra. Luiza não poderia aceitar novamente o Sr. Miguel.Mesmo que a Sra. Luiza não aceitasse o Sr. Miguel por causa do Sr. Bryan, Eduardo ainda precisava dizer.- Sra. Luiza, na semana antes do incidente com a criança do Sr. Miguel e da Sra. Luiza, o Sr. Miguel foi à América encontrar a Srta. Nanda, não por preocupação com ela, mas porque descobriram uma gravação lá. Ao ver a gravação, ele não conseguiu lidar e saiu correndo. Ele teve um acidente de carro em um dia de neve na América, colidind
Do outro lado, ninguém atendeu.Miguel teve um pressentimento ruim, vestiu o casaco rapidamente e saiu correndo para fora do pátio.Entrou em um carro e dirigiu para o Residencial Brisa Flor em alta velocidade, impaciente enquanto pressionava o botão do elevador.Por que ela não atendia a chamada? Será que ela não queria atender? Ou aconteceu algo?Miguel estava com medo de que algo tivesse acontecido com ela, então continuou repetindo em silêncio no elevador: "Vamos lá, vamos lá..."O elevador finalmente chegou ao andar onde Luiza estava. Ele pegou o cartão, passou apressadamente na porta e encontrou uma faxineira limpando.- Você está procurando alguém? - A faxineira perguntou.- A Sra. Luiza está aqui? - Miguel perguntou com o rosto tenso.- A Sra. Luiza ainda está no quarto, não saiu.O rosto de Miguel mudou, ele foi até a porta do quarto e bateu algumas vezes.- Luiza, abra a porta.Não houve resposta de dentro.Miguel bateu novamente com força.- Luiza!Estava em silêncio do outr
Miguel franziu o cenho.Luiza disse: - Você pode me soltar primeiro.Miguel soltou Luiza quando ela pediu.Luiza pegou suas roupas e se dirigiu ao banheiro.A porta se fechou, e ela se apoiou nela, seus olhos negros como a noite sem estrelas.Antes de conhecer a verdade, ela odiava Miguel.Depois de saber a verdade, ela não conseguia o encarar.Ela precisava de um tempo para organizar suas emoções.Ligou o chuveiro e tomou um banho rápido. Ao sair, os cabelos ainda estavam molhados.Miguel estava no sofá da sala, e seus olhos se moveram ligeiramente quando Luiza saiu.- Você ainda está aqui? - Luiza perguntou, surpresa.Miguel olhou para o relógio. - Eu pedi para entregarem o jantar. Logo teremos algo para comer.Ela franziu o cenho. - Eu disse que não precisava.- Seu estômago não está bem, não pode ficar comendo fora sempre. Eu pedi para a Lívia preparar para você, ela entrega e vai embora. - Miguel insistiu.Luiza se sentiu um pouco envergonhada.Fosse antes ou depois de saber a
Miguel estava na porta com o jantar quando a viu trocar os sapatos apressadamente, percebendo instintivamente que algo estava errado. - O que houve? Você está saindo?- Sim.- Você ainda não jantou.- Agora não dá tempo para comer. - Luiza estava ansiosa, calçou os sapatos e, ao ver ele, se lembrou de algo. - A bolsa da Mari estourou, preciso ir ao hospital agora, você ligue imediatamente para o Geraldo e peça para ele voltar!Luiza estava muito agitada, e saiu correndo após falar.Miguel deixou o jantar de lado e saiu também. Ela estava esperando no elevador, mordendo os dedos e olhando para as luzes indicadoras do elevador. - Rápido, rápido...- Não precisa ficar tão agitada, nessa situação deveríamos chamar uma ambulância, você não precisa ir até a casa dela, isso vai atrasar muito. Vamos chamar uma ambulância para buscar ela, nos encontramos diretamente no hospital.- Sim.Luiza concordou que chamar uma ambulância era o correto, e tirou o celular do bolso, os dedos trêmulos press
Trinta minutos se passaram.Eles chegaram ao hospital.- A Marina já chegou? Onde ela está? - Miguel perguntou à enfermeira assim que adentrou o hospital.Este era o hospital de Miguel e as enfermeiras o conheciam bem. Uma delas respondeu prontamente: - A Sra. Marina está no quarto do ultrassom.Miguel se adiantou rapidamente, seguido de perto por Luiza.Quando chegaram ao quarto do ultrassom, viram Marina sendo conduzida para fora pela enfermeira, deitada na maca, sem se mover.- Mari. - Luiza correu até ela apressadamente. - Como você está agora?- Está tudo bem. Acabei de fazer o ultrassom e o médico disse que a posição do bebê está correta, só precisamos esperar o bebê se mover.- E agora? Precisamos fazer alguma coisa?- Não, os outros exames podem ser feitos na sala de parto.- Que alívio.Luiza segurou a mão de Marina. Durante a viagem, ela estava muito preocupada, inquieta.Eles voltaram para a sala de parto, um espaço separado.Miguel não entrou.A enfermeira retirou o sangue
Ao ouvir isso, Marina se sentiu um pouco desanimada.Originalmente, sua data prevista de parto seria daqui a 5 dias, quando Geraldo estaria de volta. No entanto, não esperava que sua bolsa rompesse às 39 semanas e 2 dias, antes de completar 40 semanas.Mas às 39 semanas e alguns dias, o médico também disse que era normal. Alguns bebês nasciam cedo, outros tarde, cada um era diferente.Luiza viu sua desilusão e segurou sua mão. - Desculpe, Mari, foi por minha causa que o Geraldo foi para a América, atrasando vocês...- Não tem problema. - Marina apertou sua mão. - Desta vez, o Geraldo foi para a América para te ajudar, e para fazer justiça. Eu também não suportava mais aquela mulher hipócrita!Luiza riu.- A comida na marmita já está fria, vá logo dar para o Miguel, eu também preciso comer algo, para não ficar com fome mais tarde quando a dor começar. - Marina terminou a sopa e começou a comer, tinha muita carne.Luiza viu que ela estava comendo bem, o franzir de sua testa relaxou, ent
Dentro do quarto, os médicos estavam examinando Marina e, como não havia nada de errado, estavam prestes a sair.Yago estava bastante curioso sobre Marina e perguntou a ela: - Este bebê é do Geraldo, certo?- Sim.- Parece bem forte. Você comprou todas as roupas?- Comprei algumas.- De que cor? Me deixe ver.Yago estava curioso, então Marina pediu a Ivana para trazer as roupas para que Yago pudesse ver.A maioria delas era rosa e amarela.Yago riu.- Você não sabe se é menino ou menina?- Não sei. - Marina balançou a cabeça.Yago sorriu e disse: - Então vou te dizer agora. Você comprou errado. O que está dentro de você é um menino.Marina ficou surpresa por saber o sexo com antecedência.- Meu bebê é um menino?- Sim, está prestes a nascer, então não faz mal te contar. - Yago com as mãos nos bolsos do jaleco, parecia alto e bonito.- Então comprei as roupas erradas. - Marina lamentou um pouco, talvez os itens para bebês meninas fossem mais bonitos, então Marina acabou comprando muit
Apenas um minuto havia passado e Marina já estava encolhida na cama, se contorcendo de dor como um camarão congelado.Luiza se aproximou e segurou a mão de Marina. - Mari, se estiver doendo, aperte minha mão...Marina segurou sua mão com força, como se quisesse quebrar seus ossos.Luiza sentiu a angústia dela, seus olhos se encheram de lágrimas ao perceber o quão doloroso era para uma mulher dar à luz. Ela a confortou: - Mari, vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem...A obstetra logo veio e examinou Marina, confirmando que ela estava tendo contrações.A obstetra disse: - Sra. Marina, durante as contrações, não grite. Respire fundo, conserve sua energia, para que tenha força quando o bebê nascer.- Eu não consigo... Ah...Marina se contorceu na cama, sentindo como se algo estivesse prestes a rasgar sua barriga e sair. Ela estava batendo de dor na cama.A obstetra a segurou. - Sra. Marina, não se mexa assim, respire fundo, relaxe, respire fundo...Marina estava tão dolorida que lágri