- Depois disso, se o Grupo NAS voltar a falar com você sobre cooperação, apenas recuse. - Lembrou Miguel a ela.- Por quê? - Luiza não entendia. Se ela perdesse essa oportunidade, sua esperança seria mais uma vez apagada.Miguel falou seriamente: - Eu não sei qual é o objetivo da cooperação do Grupo NAS com você, mas quando algo acontece do seu lado, eles enviam uma notificação judicial sem piedade. Então, eu te aconselho, não coopere com eles. Seu pequeno estúdio não aguentará várias tempestades.Luiza não questionou suas palavras. Desta vez, o Grupo NAS foi realmente impiedoso com ela. Mas o Grupo NAS era a primeira marca de luxo do país, ela teria que lidar com eles de alguma forma no futuro.Miguel parecia entender suas preocupações e, após um momento de reflexão, disse: - Primeiro, faça seu estúdio crescer, desenvolva seu próprio estilo, aprimore o design, a produção e as vendas. Depois, quando ganhar reconhecimento na indústria, as pessoas irão convidar sua marca para desfile
Ele deveria estar nos Estados Unidos ainda, não estava muito por dentro das notícias.Ela ligou para Fabiano novamente. Enquanto isso, Fabiano estava no escritório do CEO do Grupo Sunland. Foi Miguel quem o chamou. Neste momento, Miguel estava apoiado na mesa longa, olhando para baixo para ele com arrogância em cada movimento e gesto.Fabiano deu uma olhada nele, não atendeu o telefone e o desligou, perguntando: - Miguel, por que você me chamou aqui?Miguel disse, com uma mão no bolso e uma expressão indiferente: - Chamei você aqui para dizer que, daqui para frente, não procure mais Luiza em particular.- Por quê?Miguel ajeitou sua gola, onde havia uma marca de beijo proeminente, e a deixou visível para Fabiano. - Nós já nos reconciliamos, ela é minha mulher.Fabiano viu a marca de beijo e sentiu um aperto na garganta. Não esperava que eles já tivessem resolvido os problemas.Mas ele não estava disposto a aceitar isso facilmente. - E quanto a Clara? Ela está grávida, como você
- Fabiano, o que você está fazendo? - Uma voz fria ecoou da porta.Fabiano ficou chocado.Miguel entrou, seu rosto bonito irradiava um leve frio. Luiza se sentiu subitamente culpada, sem saber exatamente por quê. Talvez tenha sido por ter segurado a mão de Fabiano antes, ela não sabia se Miguel tinha visto ou não.- Eu não fui claro o suficiente com você esta tarde? - O olhar de Miguel caiu sobre Fabiano.Fabiano ficou em silêncio por um momento, mas acabou não dizendo nada e saiu. Luiza o observou sair, perplexa.- Você ainda não viu o suficiente? - A voz de Miguel soou fria.Luiza imediatamente se recompôs e perguntou: - O que você disse a ele esta tarde?- Nada demais.Miguel não queria falar muito sobre isso. Ele a abraçou enquanto ambos se sentavam em uma cadeira giratória, com pernas longas e musculosas.Luiza se sentou em seu colo, um pouco desconfortável. - Não faça isso, meu escritório é todo de vidro, os funcionários lá embaixo podem ver.- Estou apenas te abraçando, não
O garçom já havia feito o pedido e saiu da sala privada. Em poucos minutos, outra pessoa entrou, surpreendentemente era Clara.- Miguel. - Clara vestia um vestido cor-de-rosa, com um sorriso no rosto. - Eu estava na sala ao lado discutindo sobre uma cooperação e ouvi que você estava aqui, então vim.Clara se sentou. Luiza deu uma olhada nela e percebeu que o vestido rosa de seda dela era um pouco fora do seu estilo habitual.Miguel pareceu notar também e franziu levemente a testa. - Por que está vestindo rosa?- Estou apenas experimentando, fico bem? - Clara perguntou com expectativa.- Você está um pouco velha demais para isso. - Miguel respondeu sem rodeios.Luiza quase riu.Clara era colega de universidade de Miguel, tinha 30 anos, uma idade em que não era incomum nas grandes cidades estar solteira e sem filhos, mas certamente não era jovem.Então, ao ouvir isso, o sorriso de Clara congelou e ela respondeu com um tom de desagrado: - Você não sabe que idade é um tabu para as mulh
- Este não é o filho dele, o próximo pode ser. - Clara se aproximou dela, com um olhar um tanto desafiador. - Luiza, me diga, se fosse você que estivesse grávida, e seu primeiro amor lhe dissesse que iria assumir a responsabilidade pelo bebê, mas depois de alguns meses começasse a agir de forma irresponsável, o que você faria?Luiza empalideceu ligeiramente.Clara continuou: - Mas Miguel é uma pessoa responsável, eu acredito que ele não abandonaria esse bebê. Se você não acredita, posso provar.Luiza não confiava. Essa mulher era ardilosa demais, dizia a si mesma para não confiar nela e se virou para sair.Mas Clara não a deixou partir, seus olhos estreitaram enquanto ela segurava o pulso dela. - Luiza, não vá embora, vou provar para você se o Miguel realmente se importa comigo e com o bebê.- Me solte!Luiza afastou sua mão e saiu correndo.Clara estava grávida, ela não podia se aproximar muito dela, seria problemático se algo acontecesse. Mas tudo aconteceu tarde demais.Clara pux
Camile ergueu a mão para interromper a multidão. - Desculpe a todos, mas filmar e julgar alguém sem consentimento é uma violação dos direitos humanos.Enquanto isso, Luiza já tinha sido levada para fora do shopping pelo Theo. Os dois caminhavam rapidamente para longe. Luiza levantou os olhos e avistou uma figura larga à sua frente. Theo a ajudou a entrar em seu carro e fechou a janela, isolando o barulho exterior. - O que aconteceu lá atrás? - Theo perguntou a ela, a vendo tremendo de frio, ele pegou um cobertor fino e o colocou sobre ela.Luiza começou a se aquecer e olhou para o rosto bonito de Theo. - Obrigada.- Por que aquelas pessoas estavam te cercando?Luiza respondeu desanimada: - Eles pensaram que eu empurrei a Clara, então estavam filmando um vídeo.Empurrar uma mulher grávida seria uma grande notícia.Theo franzia a testa. - Você a empurrou?- Não, ela caiu sozinha. - Luiza temia que Theo não acreditasse nela, então perguntou. - Você acredita no que estou dizendo?The
Miguel retirou discretamente a mão e se virou para o médico, perguntando: - O que aconteceu?- Provavelmente foi um susto. - Respondeu o médico.- Miguel, eu também não quero especular sobre o caráter da Luiza, mas ela realmente me empurrou agora há pouco, eu estava com muito medo... - Clara soluçava enquanto as lágrimas giravam nos seus olhos. Ela temia que, se não mencionasse isso, Miguel deixaria passar, ela precisava que ele interviesse.- Esta questão, depois de investigada, darei a você uma explicação. - Disse Miguel de lado, instruindo Eduardo a investigar o assunto. Depois de toda essa agitação, ele percebeu que Luiza não tinha vindo ao hospital.Miguel franzia o cenho, pronto para ligar para Luiza, quando Clara começou a gemer de dor novamente. - Miguel, minha barriga está doendo muito, você pode me tocar...- Não se deve tocar na barriga de uma mulher grávida. - Lembrou o obstetra.Com outras pessoas na sala, Clara não podia fazer nada além de segurar a mão de Miguel e ch
Ao subir a partir do Jardins da Serra, se encontrava a bela paisagem da Chapada Diamantina, onde havia várias fileiras de túmulos, incluindo o túmulo da mãe de Luiza, Fabiana Pereira. De repente, ela sentiu vontade de visitar sua mãe. Theo não disse nada e dirigiu o carro para acima. Meia hora depois, eles chegaram à Chapada Diamantina, onde fileiras de lápides brancas estavam espalhadas.- Obrigada por me trazer aqui. - Luiza agradeceu, se dirigindo para a colina.Theo inicialmente pensou em ir embora, mas era muito perigoso uma garota subir a montanha sozinha à noite. Ele apertou os lábios e, finalmente, saiu do carro para seguir morro acima a figura de Luiza. Luiza já havia avançado muito.Quando Theo a encontrou, ela estava parada em frente a uma lápide, sua expressão solitária, mas com uma beleza arrepiante.Quando seus olhos se fixaram no nome na lápide, ele ficou chocado, seu sangue parecia congelar nos pés. - Sua mãe é a Fabiana Pereira? - Perguntou ele.Luiza se virou, c