Aurora
Eu e Gael nos encaramos por vários segundos sem falar mais nada depois da minha fala impertinente, claro ele podia negar, e falar que a brincadeira acabou, mas estava torcendo que ele sentisse nossa conexão. Não estou sozinha aqui com esses sentimentos.
Dane-se. Saltei da mesa, e parei bem na frente dele, e abro um sorriso enquanto o encarei esperando algum sinal de qual será o seu próximo movimento. Só que ele está demorando demais para o meu gosto. E então, eu o mesmo beijo.
Ele tenta não me tocar, e até não corresponder o beijo, mas segundos depois ele está me devorando, me vira contra a parede, e sinto meu corpo vibrando de alegria. Minhas mãos seguem até sua nuca, onde cravo minhas unhas na sua pele.
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AuroraSonhos. Foram diversos deles, focados nesse momento, mas nenhum desses sonhos chegou aos pés desse momento que estou vivendo. É real, ele sabe que existo, sabe que somos únicos e nunca mais vai me deixar.Nunca. Serei só. Nunca mais.Sorriu enquanto o levei para o estacionamento, meu carro está lá, minha irmã Jasmine trouxe de volta quando a avisei do que estava acontecendo.– Onde está meu carro? – perguntou Gael curioso enquanto nos aproximamos do carro rosa.– Bom. Eu posso ter sumido com ele – falei abrindo a porta do motorista, Jasmine o deixou tudo pronto.– Eu quero saber disso? – el
Aurora– Esse ps é do seu pai? – ele perguntou, enquanto tira a lasanha do forno.– Não, foi minha mãe. Ela quer netos – falei, com água na boca. Quero sentir o gosto da comida, como antes. Tinha perdido o paladar por causa da proximidade que estava de se fundir com a minha loba, e virá uma selvagem para sempre.–Você… – ele começa a perguntar, mas seu celular volta a tocar, e isso me irrita. Essas liga&
Meses depoisFeliz.Feliz.Estou.Olhei para meu anel, e sorri, sim, dei uma de mamãe e me casei com Gael na festa em um churrasco de família, e não podia estar mais feliz.Todo esse tempo longe dele, virei uma selvagem de forma mais lenta por que tinha o mordido, e quando a última parte do acasalamento foi feita, senti-me bem, mas ainda tenho um lado selvagem, fiquei com sequelas.Ninguém da nossa espécie fez isso e isso chocou o meu mundo, e sei que tem muita coisa sobre o sobrenatural que não sabemos. Mas vamos descobrir.Cuspi a pasta dental no ralo, e suspiro, olhando meu rosto
Estou feliz! Muito feliz! É minha vez de encontrar meu feliz para sempre! Quero bebês… É TUDO QUE POSSO PENSAR! Eu nasci para ser mãe. E sei que vou ser a melhor de todas!Você já deve saber quem sou eu.Chamo-me Aurora, meu nome foi escolhido, pois sempre fui um bebê dorminhoco da barriga da minha mãe e nunca chorei, gritei e encomendei, era uma menina calma. E quando cresci continuei assim. Nada me faz chorar... Nem a dor... A raiva... Nada me deixa triste... Ou quase nada.Bom. O quase tem nome E SOBRENOME. É meu companheiro. O meu final feliz, não é como o das minhas irmãs... Mas ainda será um final feliz.É o que espero.
AuroraMeus olhos estão fechados, mas posso escutar tudo ao meu redor, cada pequeno barulho, um animal correndo a centenas de metros longe de mim, ou o passarinho cantando, pois já está amanhecendo o novo dia. As folhas das árvores estão balançando por causa do vento do início da manhã.Um. Dois. Três. Quatro... Conto enquanto seguro e solto a respiração.Tudo está tão calmo e isso me acalma e me faz relaxar. É bom estar assim, em paz. Mas sei que isso vai acabar em poucos segundos.Abro meus olhos quando sinto o ar mudar, tem outro lobo perto de mim, mas isso não me preocupa, sei que é meu irmão, ele é único que go
Aurora Respiro fundo e olho para o prédio com tristeza e felicidade. Eu e ele temos uma relação muito forte. Foi nesse lugar que tive a melhor memória e a pior, já que bom e ruim andam juntos. E isso nunca vai sair da minha mente, não importa o quanto lute quanto.Olho no espelho e arrumo meu cabelo no coque, e abro um sorriso. E vejo meu irmão estacionando sua moto, ao lado do meu carro. Eu podia até dar carona para ele, mas Eric tem vergonha de andar em um carro rosa, eu não vejo problema nenhum. Rosa é a cor mais bonita do mundo.Saí do carro, mas antes peguei minha mochila rosa cheia de purpurina. E claro, ela tem orelhas de coelho. Não me preocupo com o que vão pensar, o que me preocupa nesse
Deixa-me sair.Não.Não.Não. Grito na minha própria mente. E dessa vez seus rosnados pararam, e ela ficou quieta. E o alívio é tão grande, que posso chorar.Abro meus olhos e encontro meu irmão ao meu lado, segurando minha mão. Ele está preocupado, posso ver em seu rosto. Mas não posso falar nada, ainda não.– Você ficou desacordada por quase uma hora. – meu irmão revelou, segurando minha mão.– Muito bem. Sua pressão está baixa – falou a enfermeira.– Eu já me sinto melhor
AuroraTrês dias depoisA tevê está ligada, passando um filme de terror, mas meu foco não está nela, mas sim, na floresta, e como ela parece está me chamando. Estava evitando está lá fora a três dias, o motivo, caçadores humanos estão na área. Claro que podia fugir deles, mas minha loba está muito agressiva, talvez eles não sobrevivam ao meu ataque.Mas esse problema foi resolvido por Derek e seu pai, junto com o quartel de bombeiros, e claro a guarda florestal, todos em sua grande maioria lobos ou vampiros, resolveram assustando e usando a lei a favor de nós.Fecho os olhos. E antes de sair do quarto, desliguei a tevê. E peguei um sapato no meu closet, e saí de