Quarta-feira.
Cinco dias com Caterine dentro da minha casa.
A neve não dava trégua e eu estava muito feliz com isso. Cinco dias parecem pouco, mas experimente conviver com uma pessoa vinte e quatro horas por dia. Apenas com ela. Converse com ela, faça refeições com ela, faça sexo com ela e veja o que acontece.
Nunca mais condenarei as pessoas que se trancam em casas de reality shows. Nunca mais.
Carter já era uma amiga. Tudo bem, uma amiga que eu fazia sexo, mas ainda uma amiga. Criamos uma pequena rotina, cozinhávamos juntos, conversávamos sobre as mais diferentes coisas e, incrivelmente, concordávamos sobre muitas coisas.
Eu a ensinei a jogar pôquer quando achei meu baralho. Ela me ensinou a fazer um doce com bananas, açúcar, queijo e raspas de laranja. Eu parei de resmungar sobre a janela e ela parou de me chamar de resmungão ou bebê chor&atild
— Mais... forte... — pediu ofegante enquanto eu investia cada vez mais forte.Essa mulher ainda me mataria de alguma forma, e eu não me importava.Nossas pélvis se batiam de forma violenta e nossos corpos suavam em pleno inverno de Nova Iorque, o rosto dela estava vermelho e seus olhos brilhavam mudando de tonalidade para um verde mais escuro.Puxei sua perna por trás do joelho e a encaixei em minha cintura, entendendo o recado ela ajeitou a outra cruzando as duas e grudando ainda mais nossos corpos. Quase ergui seu corpo com o tamanho da investida que dei, ela gemeu alto e nesse momento eu nem me importei mais com o que os vizinhos poderiam pensar. Faltava pouco para ela ir embora e eu queria tudo que poderia pegar dela.Egoísta do caralho.Era sexta-feira e a neve começava a dar trégua. Carter e eu apenas olhamos pela janela na quinta à noite e silenciosamente vimos que o nosso tempo es
Eu estava bravo.Eu estava muito, mas muito bravo mesmo.Por que diabos ela tinha ido embora daquele jeito?Olhei para o seu recado engraçadinho no espelho sentindo que estava a ponto de explodir enquanto tentava entender por que ela faria algo tão rude.Entender por que ela tinha ido embora, por que ela não havia se despedido, por que ela não tinha aberto mais da sua vida para mim.Saí do banheiro e fui para a sala, eu ficaria careca em breve, se antes eu mexia nos meus cabelos, naquele momento eu estava os arrancando de frustração, me aproximei da janela, descansado minhas mãos e cabeça nela e olhei para baixo. A rua estava movimentada, pessoas e carros passavam lá embaixo. A neve se foi e todos voltavam com as suas vidas normalmente enquanto eu só conseguia pensar:Não tivemos mais tempo.Ela não deixou nem o seu telefone.
Enquanto dirigia pelas ruas de Jérsei, lembrei da minha infância e adolescência. Lembrei dos meus momentos com Mary, antes de ela virar o mundo de Josh e ele se tornar todo o mundo dela.Quando bebíamos durante a madrugada na esquina de sua casa.Ou brigávamos.Os momentos em que fugíamos para a cabana dos seus pais.Quando nenhum garoto se aproximava por pensar que ela era minha.As vezes que ela brigava comigo porque nenhum garoto se aproximava.Lembrei de quando ela viu Josh pela primeira vez e depois chorou por horas, emocionada.Mary sabia que seria para sempre. Era assustador que tivesse essa certeza. Mas ela tinha.Virei à esquerda para chegar à rua de minha antiga casa e Caterine veio em minha mente novamente.Foi um alívio não pensarnelapor algum tempo, já que eu não conseguia fazer outra coisa desde aquela man
— Obrigado, Mary. — Agradeci sorrindo enquanto vestia a camiseta de malha cinza de mangas compridas e gola v que minha cunhada acabara de roubar da árvore de Natal, junto com o um par de jeans, mas me desesperei quando ela apareceu com um par de tênis sociais e torci meu nariz. — Comprou um guarda-roupas informal inteiro para mim?— Eu sempre faço isso, mas elas mofam em seu armário. — Ela jogou os tênis em minha cama. — Sua sorte é que Caterine pensa como nós. Você não pode usar ternos e camisas a vida toda, Alex.— É bom que você não tenha desistido de me comprar roupas assim, do contrário, estaria perdido essa noite — constatei, me sentando na cama e colocando as meias para em seguida calçar os tênis.Ouvi a risada animada de Mary Anne e não me incomodei em levantar meus olhos da minha ação pa
Quando abri os olhos, tudo o que vi foi... Nada. Não havia a menor possibilidade de ver alguma coisa do lado de fora com o meu carro coberto de neve. A bateria devia estar morta também, pois passou a noite toda ligada por causa do aquecedor.— Ainda bem que nos mantivemos aquecidos na noite passada — ela brincou, beijando meu pescoço. Como ela ainda conseguia beijar? Não tinha ideia. Meus lábios estavam inchados e cortados de passar a noite toda a beijando, não que eu estivesse reclamando, mas uma pausa seria inteligente.— Bom dia. — Ronronou em meu pescoço.— Bom dia — respondi fechando os olhos. De repente a porta foi aberta para trás quase me matando do coração.— Bom dia, pombinhos!— Pai! — Carter exclamou alto.Oh, porra!— Já que você passou a noite com a minha filha, o que ach
— Tio Alex, você não vem? — Josie saltitou na minha frente com seus cachos loiros e brilhantes, a coroa de princesa cheia de plumas cor de rosa estava meio caída em sua cabeça e uma boneca Barbie pendurada em suas pequenas mãos adornadas com anéis e pulseiras.— Ir aonde, baby?— Nós vamos sair com a tia Cat.— Caterine? — perguntei, achando estranho.— Sim. A Caterine! — Ouvi Mary Anne gritar do corredor. — E a menos que você queira passar o dia inteiro sozinho, é melhor você levantar sua bunda daí. — Josie colocou as pequenas mãozinhas, deixando a boneca cair, na boca e arregalou os olhos quando se deu conta de que sua mãe havia falado bunda.— Ela disse bunda... — sussurrou rindo baixinho.— O que é isso, mais dólares do palavrão?— Vou ficar
Se Deus me odiasse um pouco mais, eu estaria mecagandonas calças, pois minhas tripas estavam em nós de marinheiro e eu suava igual a um maratonista no deserto.Poderia ser o jantar que tive com minha família. O frango ao molho de aspargos de minha mãe realmente estava de lamber os dedos ao final da refeição. Mas eu tenho certeza que não era este motivo pelo qual eu sentia vontade de vomitar.Eu tinha que parar de me sentir como um garoto, simplesmente isso. Nenhuma mulher poderia ter tanta influência sobre a química no corpo de um homem, a menos que ela fosse a Pamela Anderson em Baywatch e você tivesse dezesseis anos.Tudo bem, eu estava exagerando um pouco, mas estava nervoso, muito. E eu nunca tinha ficado nervoso daquele jeito por uma mulher antes. E estava descobrindo diariamente que homens não são nada diferentes das garotas quando est&a
— Você vai congelar andando só de calcinha por aí — informei enquanto a olhava beber o restante da água direto da garrafa. Sua pequena calcinha branca quase se fundia com a cor da sua pele de porcelana. O único contraste em seu corpo eram os bicos rosados de seus seios. Era realmente um espetáculo a ser apreciado e deitado no chão, em frente à lareira, foi exatamente o que fiz. — Sentindo-se uma mulher livre e rebelde? — perguntei, lembrando de quando ela contou suas peculiaridades.— Oh! É sempre libertador fazer isso.— É muito bom olhar também.— Coloca mais lenha nesta lareira antes que eu congele — pediu, largando a garrafa na mesa e dando uma boa olhada na cabana.— Você pode vir aqui para eu te esquentar novamente. — Puxei o cobertor que me cobria para que ela se enfiasse ali comigo. Ela foi para os meus bra&