Se Deus me odiasse um pouco mais, eu estaria me cagando nas calças, pois minhas tripas estavam em nós de marinheiro e eu suava igual a um maratonista no deserto.
Poderia ser o jantar que tive com minha família. O frango ao molho de aspargos de minha mãe realmente estava de lamber os dedos ao final da refeição. Mas eu tenho certeza que não era este motivo pelo qual eu sentia vontade de vomitar.
Eu tinha que parar de me sentir como um garoto, simplesmente isso. Nenhuma mulher poderia ter tanta influência sobre a química no corpo de um homem, a menos que ela fosse a Pamela Anderson em Baywatch e você tivesse dezesseis anos.
Tudo bem, eu estava exagerando um pouco, mas estava nervoso, muito. E eu nunca tinha ficado nervoso daquele jeito por uma mulher antes. E estava descobrindo diariamente que homens não são nada diferentes das garotas quando est&a
— Você vai congelar andando só de calcinha por aí — informei enquanto a olhava beber o restante da água direto da garrafa. Sua pequena calcinha branca quase se fundia com a cor da sua pele de porcelana. O único contraste em seu corpo eram os bicos rosados de seus seios. Era realmente um espetáculo a ser apreciado e deitado no chão, em frente à lareira, foi exatamente o que fiz. — Sentindo-se uma mulher livre e rebelde? — perguntei, lembrando de quando ela contou suas peculiaridades.— Oh! É sempre libertador fazer isso.— É muito bom olhar também.— Coloca mais lenha nesta lareira antes que eu congele — pediu, largando a garrafa na mesa e dando uma boa olhada na cabana.— Você pode vir aqui para eu te esquentar novamente. — Puxei o cobertor que me cobria para que ela se enfiasse ali comigo. Ela foi para os meus bra&
Amanhã já é Natal.Pensei comigo quando voltava da casa de Carter. Deixei-a e suas inúmeras sacolas de presentes lá e lhe disse que ligaria à meia-noite para lhe desejar um Feliz Natal. Analisei os flocos de neve mais densos que caíam no meu para-brisa e não pude deixar de comparar a neve com a minha (não) namorada. A tempestade vinha e voltava, mesmo com a previsão do tempo, este ano a neve estava fazendo o que queria. Quando pensávamos que ela ia dar uma pausa, voltava a cair densamente. O tempo estava me deixado confuso, assim como Caterine.Era como se eu estivesse em outro universo, por alguns dias não havia me passado nem mesmo a vaga lembrança de que eu era um promotor, que estava de férias e que em breve voltaria para a minha rotina.Eu nem sei se queria isso.Rotina.Por um segundo desejei que eu apenas pudesse voltar no
Caterine e eu passamos a noite toda acordados, desejando Feliz Natal um ao outro da melhor maneira possível. Eu posso ter tido dificuldade em fazê-la gemer baixo para não acordar a casa inteira, mas foi a melhor comemoração de Natal que eu tive na vida.Quando abri meus olhos na manhã de Natal, estava sozinho em minha cama. Sentei um pouco confuso e tentando entender se tudo o que havia acontecido na noite anterior tinha sido um sonho ou realidade. Logo a minha resposta veio.— Bom dia, namorado. — Sorrindo, sentada na minha antiga mesa de estudo e olhando pela janela enquanto e neve caía timidamente, o meu próprio floco de neve estava. Linda. Vestia apenas uma camisa branca minha. A cena mais suave e mais erótica que eu já havia presenciado ao mesmo tempo. O cabelo platinado estava bagunçado, ela tinha resquícios de maquiagem nos olhos e os lábios inchados dos beijos
Com a partida do Natal logo chegou o Ano Novo, eu convenci Caterine a ficar e passarmos mais esta data com a minha família e voltar para Nova Iorque comigo, ela foi relutante, não queria abusar da hospitalidade da minha família, mas todos fizemos questão que ela ficasse, embora quem tenha realmente lhe convencido foi Joselie.Seria uma festa simples para poucos convidados, para desgosto de mamãe que queria convidar o bairro inteiro. Josh, nosso pai e eu montamos uma bela estrutura na estufa do quintal para que pudéssemos assistir aos fogos sem morrer de frio. Transferimos as plantas da mamãe para o porão da casa e limpamos tudo, envolvemos lâmpadas conforme ela pediu e deixamos a claraboia aberta.Saí do banheiro vestido com o suéter branco que minha mãe havia me dado no Natal e jeans escuro. Caterine vestia um vestido creme de mangas longas, mas um decote sexy. Ela olhava pela jan
Quando voltamos para Nova Iorque, Carter disse que precisava resolver algumas coisas na cabeça dela e pediu espaço. Eu entendia. Desde o início de dezembro nós estávamos nos vendo constantemente. Tudo o que aconteceu trouxe uma carga pesada para a nossa relação, então simplesmente a deixei na sua casa em Chinatown e esperei que ela entrasse em contato como combinamos.Carter demorou uma semana.E isso provavelmente me causou úlceras.Senti-me ansioso, preocupado e abstinente dela. O medo de que talvez ela tivesse desistido de ser minha namorada aumentou, mas me mantive firme até que entrasse em contato.Quando finalmente enviou uma mensagem, era sexta à noite, perguntou se poderia ir para meu apartamento. Eu disse que: Claro que sim!Ela respondeu: Ótimo, porque já estou aqui.Abri a porta rapidamente e a puxei para dentro pronto para tirar as suas rou
— Está tudo bem. Eu sinto muito, querida — disse, esfregando suas costas enquanto seus soluços e lágrimas eram abafados pelo meu peito. Me senti um pedaço de merda por ter despejado tudo dela. Carter tremia em meus braços e me agarrava com força. Eu apenas fiquei lá, tentando acalmá-la.Sentados diante da janela da sala eu apenas fiquei contemplando as luzes ainda acesas dos prédios comerciais e de algumas casas. Era possível ouvir ao longe sirenes policiais em algum canto da cidade. Dentro do meu apartamento o ar era pesado e melancólico. Os soluços de Caterine ecoavam pelas paredes me deixando rasgado por dentro. O que quer que tivesse acontecido com ela, era algo muito ruim.Quando finalmente levantou sua cabeça e largou o seu aperto em meu corpo, peguei seu rosto e comecei a limpar as lágrimas que escorriam por ele.— Posso fazer alguma c
Pela manhã, eu ainda não havia dormido. Quando ouvi a campainha tocando, eu sabia que era Joshua e Mary. Caminhei até a porta e abri. No momento em que minha cunhada colocou os olhos em mim, mandou meu irmão passear com minha sobrinha novamente. Joshua percebeu e, antes de partir, colocou a mão no meu ombro e apertou sem dizer nada. Apenas mostrando que estava lá para mim.Assim que eles saíram pela porta, eu soltei:— Ela se foi, Mary. — Sem me importar, chorei como um menino e abracei a minha melhor amiga.— Oh, querido. Eu sinto tanto. — Era como se ela também soubesse que não havia mais o que fazer.Naquele momento, ela apenas me deixou falar. Não me disse nenhuma palavra motivacional, apenas me abraçou. Nos levou para o sofá depois de um tempo, sentou me puxando para os seus braços novamente. Eu estava quebrado, revoltado tamb&eacu
Sentei na poltrona ao lado da cama de minha mãe soltando um grande suspiro. Eu estava tão feliz por ela estar bem, mas alguns exames tinham que ser feitos, ao que parecia, seu coração precisava de cuidados. Dirigi como louco para Jérsei no momento em que Mary me contou e não me importei com nada, nem mesmo em pegar alguma roupa extra. Eu teria que ligar para Melissa avisando que não trabalharia no dia seguinte ou no resto da semana, caso fosse necessário.Sem soltar a mão de Elisabeth Hartnett ouvi meu pai discutir com seu colega de trabalho a quantidade de exames que mamãe teria que fazer. Eles ainda não sabiam o que tinha causado sua dor no peito ou o desmaio, mas a boa notícia é que ela ganharia alta em algumas horas, o que significava que os médicos estavam tranquilos com a sua condição, porém, ela precisaria de repouso em casa. Então fiquei para a