Parte 5
_ Certo - ele soltou o ar devagar, olhando em volta _ Mas precisamos dar continuidade a essa mentira até termos certeza de que não existe a possibilidade de gravidez. E se vamos casar, todos vão notar que ainda não tem uma aliança e o que vamos dizer?
Ela ponderou o que ele disse e estava certo. Foi por uma boa causa que tinha inventado aquilo, mas não tinha parado ainda para pensar no que isso implicava e no que teriam que fazer para que acreditassem.
E ela tinha um compromisso importante, não queria sair para comprar alianças falsas, com um noivo falso para um casamento falso.
“Que merda”.
Ficou com
Parte 1Vitor ficou encarando Juliana. Ela parecia mesmo falar sério e mantinha uma postura ereta._ Tudo bem, vamos conversar sobre isso - deu a volta na caminhonete _ Entre e eu te levo onde tem que ir, depois vamos comprar os anéis.Ela olhou fazendo bico, torcendo os lábios, mas achou melhor evitar uma discurssão ali onde qualquer um poderia vê-los e entrou.O carro estava quente. Vitor esperou que colocasse o cinto de segurança e só então ligou o carro e o ar-condicionado bem forte.Não foi uma boa ideia, já que a camiseta dela colada ao corpo deixou bem desenhado o contorno de seus seios. Ele olhou para
Parte 2_ Bem, eu tenho idade para saber o que quero e também para cometer os meus erros._ Diga isso a eles - bateu no volante de leve._ Eu já disse, mas eles não me ouvem - bateu as mãos._ Então, vamos continuar a mentira._ Ah... Jesus, como é difícil conviver com homens das cavernas.Ele riu e virou o rosto para o lado. Até que ela tinha razão, mas não iria dizer isso. Ela ficaria abusada. Mais ainda._ E por acaso você não tem ninguém? Tipo uma namorada ou coisa
Parte 3_ Pode não falar sobre isso com eles?_ Por que não?_ Porque estou cansada de falar e eles não prestam atenção. Querem que eu fique sempre na mesma, que me case e encha a casa de filhos._ E isso não é bom? - ergueu a sobrancelha._ Pode até ser, para algumas mulheres - mexeu no cabelo _ Eu também gostaria de ter minha família com um homem que fosse mesmo um companheiro, não alguém que ache que pode mandar em mim só por ser homem... Não mesmo!_ Seus irmãos querem o melhor para você.
Parte 4_ Que reclamem - deu de ombros _ Já vi questões de banco, cartório e outras coisas._ E como fez tudo isso?_ Eu sei fazer, ué! Sempre que saio procuro os lugares e pessoas para me indicar o que fazer. Além disso nós temos internet em casa, acha que eu fico fazendo o que? Vendo novelas ou you tube? Eu uso bem minha internet para coisas necessárias.Vitor ficou ouvindo enquanto ela contava sobre seus planos e ficou impressionado. Nunca a viu dessa forma, tão centrada em algo. Sempre achou que fosse mimada e que já estava com a vida ganha por tudo o que a família já tinha.No entanto, Juliana es
Parte 5_ Não... Não tinha pensado nisso ainda - disse um pouco desconfortável, querendo sair da situação._ Ah, mas deveria pensar bem - a vendedora disse _ Vai usar o anel por muito tempo, não é?Ouvir isso só fez piorar seu nervosismo e ficou tensa. Esse anel representaria muita coisa, inclusive o controle que ele acharia que teria sobre ela. Algo que ela não queria e nem deixaria._ Pode nos dar licença por um instante? - ele pediu à vendedora. A puxou de lado.Sabia que ela estava nervosa e sentiu sua tensão ao segurar sua mão. Seus dedos estavam rígidos e tremia um pouco.
Parte 6**De volta para Vitor e Juliana...Os dois entraram no carro e ele a olhou, parecia ainda nervosa. Ele estava com fome, mas ela queria ir para o tal encontro. Ligou o carro e o silêncio dela o incomodava. Decidiu quebrar o momento._ Gostaria de comer algo? Estou com fome.Ela olhou para o relógio e apertou a boca._ Tudo bem, se não quer, deixa pra lá - disse chateado _ Onde deixo você?_ Eu nem respondi - virou o rosto para ele.
Parte 7O melhor seria que já que a mentira foi criada, que continuasse dessa forma. Apenas a família saberia e depois de uns dias eles poderiam dizer que brigaram ou qualquer coisa e então decidiram acabar o namoro e não teria mais casamento.Só que com o anel isso começava a andar para o lado da realidade e agora mais outra pessoa de fora sabia do casamento. Se a notíica dela comprar terras se espalhasse seria muito ruim.Por isso mesmo não quis nenhum corretor de Andaluz, preferiu encontrar uma imobiliária da capital e assim poder fazer tudo sem que as pessoas locais soubessem para não contarem aos irmãos antes dela mesma fazer isso.Só que nem sempre
Parte 1Vitor ficou olhando enquanto ela atravessava a avenida movimentada e entrava na galeria. Juliana não queria que esperasse, mas ele insistiu. Disse que seria ruim dizer que chegou sozinho sem ela depois de saírem para comprar as alianças e ela aceitou, meio a contragosto.Parou o carro mais em frente, logo embaixo de uma árvore com a copa grande e ficou esperando.Juliana atravessou o corredor da galeria e entrou na imobiliária. A secretária quando a viu abriu um sorriso educado e já avisou ao chefe que estava ali._ Pode entrar - abriu a porta._ Obrigada - pa