Parte 5
_ Não... Não tinha pensado nisso ainda - disse um pouco desconfortável, querendo sair da situação.
_ Ah, mas deveria pensar bem - a vendedora disse _ Vai usar o anel por muito tempo, não é?
Ouvir isso só fez piorar seu nervosismo e ficou tensa. Esse anel representaria muita coisa, inclusive o controle que ele acharia que teria sobre ela. Algo que ela não queria e nem deixaria.
_ Pode nos dar licença por um instante? - ele pediu à vendedora. A puxou de lado.
Sabia que ela estava nervosa e sentiu sua tensão ao segurar sua mão. Seus dedos estavam rígidos e tremia um pouco.
Parte 6**De volta para Vitor e Juliana...Os dois entraram no carro e ele a olhou, parecia ainda nervosa. Ele estava com fome, mas ela queria ir para o tal encontro. Ligou o carro e o silêncio dela o incomodava. Decidiu quebrar o momento._ Gostaria de comer algo? Estou com fome.Ela olhou para o relógio e apertou a boca._ Tudo bem, se não quer, deixa pra lá - disse chateado _ Onde deixo você?_ Eu nem respondi - virou o rosto para ele.
Parte 7O melhor seria que já que a mentira foi criada, que continuasse dessa forma. Apenas a família saberia e depois de uns dias eles poderiam dizer que brigaram ou qualquer coisa e então decidiram acabar o namoro e não teria mais casamento.Só que com o anel isso começava a andar para o lado da realidade e agora mais outra pessoa de fora sabia do casamento. Se a notíica dela comprar terras se espalhasse seria muito ruim.Por isso mesmo não quis nenhum corretor de Andaluz, preferiu encontrar uma imobiliária da capital e assim poder fazer tudo sem que as pessoas locais soubessem para não contarem aos irmãos antes dela mesma fazer isso.Só que nem sempre
Parte 1Vitor ficou olhando enquanto ela atravessava a avenida movimentada e entrava na galeria. Juliana não queria que esperasse, mas ele insistiu. Disse que seria ruim dizer que chegou sozinho sem ela depois de saírem para comprar as alianças e ela aceitou, meio a contragosto.Parou o carro mais em frente, logo embaixo de uma árvore com a copa grande e ficou esperando.Juliana atravessou o corredor da galeria e entrou na imobiliária. A secretária quando a viu abriu um sorriso educado e já avisou ao chefe que estava ali._ Pode entrar - abriu a porta._ Obrigada - pa
Parte 2_ Obrigado, Marcy - Vitor disse _ Podemos levar agora? - Juliana enfiou as unhas em sua mão _ Nós estamos um pouco cansados - mentira.Juliana ficou sem jeito, se sentindo um ratinho que o gato prende contra a parede. Pelo jeito a cunhada já tinha cometido o deslize de espalhar a notícia.Gostava muito de Marcy, mas sabia que ela adorava falar e logo todos que passassem pela confeitaria ficariam sabendo da novidade.Quando ela entregou uma das bandejas, suas mãos tremiam e quase derrubou tudo._ Deixe que eu levo, querida.Vitor disse ao ver a cara dela de nervosa e tamb&eac
Parte 3Mas tinha que admitir que ele tinha muitos pontos positivos que superavam esse jeito meio rude de ser e que também tinha seu charme. Só não gostava quando ele se mostrava autoritário, como se a opinião dele fosse a certa.Era bonito e sabia que muitas mulheres davam em cima dele, mas poucas vezes o viu ir em cima de alguma. Parecia até um pouco solitário às vezes e ficava recluso de vez em quando e só era visto no trabalho._ Sei que é diferente, mas nem por isso pode escapar de ter seus planos mudados. Muitas coisas acontencem com a gente sem esperarmos._ É, eu sei - apertou os lábios _ Não tinha planejado acordar na cama com você
Parte 1Vitor ficou olhando enquanto Juliana desaparecia pelo corredor. Ficou pensando no que seria ter mesmo um compromisso com ela.Estava a tanto tempo fugindo de algo sério, mas se tivesse algo assim, sem o peso de uma paixão seria muito mais fácil. Poderiam fazer um acordo. Seria bom para ambos._ Vitor!Ele ouviu Jessé o chamando da cozinha. Se encheu de coragem e paciência e foi até ele._ Quando vai ser a data? - Jessé questionou._ Ainda estamos discutindo isso._ Bem, não demorem a acertar por
Parte 2_ Vocês não vão ficar se agarrando pela fazenda inteira agora, vão?Ela ficou vermelha na hora e enfiou as unhas no braço de Vitor._ Lembrem-se de que vocês têm trabalho a fazer - selou o cavalo._ A gente está só conversando.Ela respondeu ao irmão, ciente de que seu corpo estava gostando da aproximação e mesmo mandando seus pés se mexerem, eles não obedeciam e ela continuava encostada a Vitor._ Hum... Sei bem como são essas conversas - ele disse e deu uma risada _ Eu também conversava muito com a B
Parte 1Juliana ficou olhando pela janela enquanto tentava se acalmar do beijo no estábulo. Ela não poderia continuar com isso.Viu que Vitor estava conversando com o irmão e outro funcionário. Não podia negar que agora o via de outro modo, até mesmo o achava mais bonito e interessante.Em pouco tempo tinha descoberto algumas coisas sobre ele que durante todo o tempo em que trabalharam juntos ela nunca havia notado.Conversar com ele era muito mais fácil do que com os próprios irmãos, mesmo que ele também tivesse ideias fechadas ou machistas.O ponto positivo dele era que a ouvia e até parava para ent