Parte 2
Apesar de ser um novo tempo, em Andaluz algumas coisas ainda eram como antes. Tudo bem que eles tinham três clubes voltados ao sexo com eventos e até aulas sobre o assunto, mas no geral o resto da cidade seguia o ritmo de sempre, moldando suas vidas como aprenderam.
Ter colocado Juliana nessa situação foi errado e se cara feia matasse, ele estaria seco e esturricado no seu tapete agora com a cara que o irmão dela fazia.
Seu olhar era tão penetrante que se fosse possível ele quebraria seus ossos sem nem mesmo tocar nele. Parecia que era um bandido procurado pela polícia e que havia feito o maior crime do mundo. Algo sem fiança.
Juliana ficou olhando de um para outro e
Parte 3_ Há um bom tempo - ela disse._ Mesmo? - meneou a cabeça _ E por que você nunca me deu uma dica? - perguntou a Vitor._ Bem... Porque a Ju não queria._ Ju? - Jessé riu _ Ok, então está bem. Mas te aviso logo que se fizer merda com minha irmã, vai ter troco._ Pare com isso, Jessé - ela disse._ Tudo bem, Ju - ele disse _ Seu irmão tem razão._ Peço desculpa por ter sido agressivo, mas você me entende... É minha única irmã e é a mais
Parte 4Ela ficou um pouco corada e paralisou no lugar. Então ela tinha conseguido deixá-lo surpreso? Sua curiosidade pelo que disse a cutucou e quase perguntou há quanto tempo ele não fazia amor e se ela tinha sido mesmo boa de cama. Mas, segurou a língua._ Foi sem querer... Aconteceu e..._ Sem querer? - ele estreitou os olhos _ Então você quer jogar a culpa do acontecido só em cima da bebida? Quer dizer que não houve algo a mais?Ele esperou e ela não respondeu. Isso o deixou ressentido. Ele sabia que mesmo sem beber poderia acabar com ela ali na cama, não precisava desse estímulo._ Ent&ati
Parte 1Vitor ficou encarando seu rosto bonito e falando de modo calmo e sério, afirmou:_ Ah, você vai sim!_ Não vou, não!Ela repetiu de modo infantil, como se fosse uma disputa por um doce. Ele quer, ela não quer. Comprimiu os lábios e fez um bico, como se isso adiantasse._ Ju, você vai e pronto - disse como um comando _ Eu não sou um homem de duas palavras e menos ainda um mentiroso, querida._ O que? - se espantou _ E daí?_ Daí, que eu não vou dizer ao seu irmão que tu
Parte 2Balançou a cabeça para mudar o pensamento e se concentrar no que tinha que fazer. Naquela tarde mesmo ela tinha um compromisso importante.Abriu o armário e viu os produtos que ele usava. Barbeador, perfumes, sabonete, escova de dentes e outras coisas. Tudo bem másculo, assim como ele.“Desde quando eu reparo nisso?”Lá estava ela se perdendo de novo nos pensamentos fora de hora. Tinha sido uma noite apenas, não era nada demais. Ele já deve ter tido dezenas ou mais noites iguais.Pegou o creme de barbear e cheirou, depois fez o mesmo com o perfume, fechando os olhos. Suspirou. Estava perdendo tempo. Fechou o
Parte 3Saiu do banho convencido de que poderia sim se casar sem problema com Juliana. Seria algo apenas para evitar algo pior e depois poderiam se separar sem constrangimentos.Não teriam o envolvimento emocional, não havia isso de ilusão de amor entre eles. Os irmãos dela não poderiam reclamar depois de um tempo, muitos casamentos não dão certo. É normal.A questão é se ela estivesse grávida, aí sim teria outra coisa a pensar e não fazer bobagem. Não queria que uma criança ficasse no meio de uma separação, ainda que o casamento fosse falso. E depois?Ele tinha errado muito nesse ponto, pois sempre foi cuidadoso e logo
Parte 4Ele estava agitado e nem conseguia parar quieto, o que dirá sentar. Briana o mandou sentar, perguntou se queria comer algo, mas ele agradeceu. Nem se tivesse fome de leão agora, ele conseguiria comer sem antes falar com Juliana._ Sabe que isso me deixou feliz? Eu estava mesmo pensando há um bom tempo que a Ju precisava de um homem - ela sentou devagar alisando a barriga _ E teria que ser alguém bom, uma pessoa que a gente pudesse confiar, afinal, ela é muito nova e você sabe que às vezes ela é muito impulsiva.Era só o que faltava. Agora Briana já o considerava mesmo casado com a cunhada. Deu um meio sorriso e mexeu a cabeça, olhando para a escada._ Se
Parte 5_ Certo - ele soltou o ar devagar, olhando em volta _ Mas precisamos dar continuidade a essa mentira até termos certeza de que não existe a possibilidade de gravidez. E se vamos casar, todos vão notar que ainda não tem uma aliança e o que vamos dizer?Ela ponderou o que ele disse e estava certo. Foi por uma boa causa que tinha inventado aquilo, mas não tinha parado ainda para pensar no que isso implicava e no que teriam que fazer para que acreditassem.E ela tinha um compromisso importante, não queria sair para comprar alianças falsas, com um noivo falso para um casamento falso.“Que merda”.Ficou com
Parte 1Vitor ficou encarando Juliana. Ela parecia mesmo falar sério e mantinha uma postura ereta._ Tudo bem, vamos conversar sobre isso - deu a volta na caminhonete _ Entre e eu te levo onde tem que ir, depois vamos comprar os anéis.Ela olhou fazendo bico, torcendo os lábios, mas achou melhor evitar uma discurssão ali onde qualquer um poderia vê-los e entrou.O carro estava quente. Vitor esperou que colocasse o cinto de segurança e só então ligou o carro e o ar-condicionado bem forte.Não foi uma boa ideia, já que a camiseta dela colada ao corpo deixou bem desenhado o contorno de seus seios. Ele olhou para