LORENZO Fomos ao La Mamma, um típico restaurante italiano que servia um spaghettini Alfredo com lascas de trufas fenomenal, um dos meus favoritos. O restaurante era sofisticado sem ser rebuscado, simples e intimista. Solicitei ao metre dois lugares em um local mais sossegado. Puxei a cadeira para que Anna se sentasse e me acomodei do outro lado. Logo em seguida o garçom apareceu para nos entregar o menu e carta de vinhos. - Italianinho, o que não dá para negar é o se bom gosto, olhando para esse menu não sei o que pedir, o que você me sugere ?– ela disse enquanto abaixava o menu que estava a sua frente e o apoiava na mesa. - Sem ser tão mandona hoje? Deixa comigo então. Chamei o garçom a mesa. - Per favore, para entrada uma salada caprese, como prato principal um spaghettini Alfredo com lascas de trufas, para acompanhar o melhor vinho tinto da casa. A sobremesa deixarei por conta dela. - Neste momento apontei o dedo para Anna que me deu um sorriso de volta. - Claro senh
ANNA Chegamos ao estacionamento ao meio de tropeços e risadas baixas, não estávamos totalmente embriagados ao ponto de não conseguimos dirigir. - pelo menos eu não estava. Mentalmente eu pensava em dirigir aquela máquina mais ou vez ou colocar um de meus fetiches em pratica, que era chupar o italiano quanto ele digira o belo carro. Chegamos ao carro dele com a equipe de segurança em nosso encalço, Lorenzo tinha tirado as chaves do bolso e apertado ao alarme. Ele me dirigia até a porta do passageiro, isso queria dizer que ele dirigiria, no fundo da minha mente até pensei em protestar e dizer que eu era totalmente capaz de nos levar para casa, mas resolvi deixa para outra hora. Lorenzo entrou no carro, arregaçou as mangas da camisa social enquanto esperava que o carro da frente do comboio saísse. Ele estava deliciosamente másculo com a mão apoiada no volante enquanto a outra dobrava a camisa no braço. Eu o despi pelo olhar. - Você está uma delícia me olhando assim, porem
LORENZO Eu estava louco de tesão por ela, vê-la assim entregue, ousada e gemendo a cada investida minha era tudo para mim. Desde o carro quando percebi seus pensamentos e entendi que ela queria me chupar eu tinha ficado maluco. Desde o começo dessa história de shopping e jantar eu estava me controlando e agora eu teria que me concentrar ainda mais para ir com calma, da mesma forma que a queria com todas as forças gostaria de apreciar seu corpo e o momento. Agora ela estava sentada na beira da cama olhando para mim de baixo para cima, suas mãos estavam em meu abdome e mesmo que minha calça estivesse aberta e meu membro quase que saindo para fora com conta própria eu sentia que ela esperava pelos meus comandos. Acariciei seu rosto e passei meu polegar pelos seus lábios, seus dedos apertaram minha camisa, desci a mão até a alça do top que ela estava usando e puxei ambos os lados para baixo, o movimento revelou a lingerie que eu estava tão ansioso para ver, um sutiã em renda azul b
ANNA MEU DEUS, eu estava cansada, feliz, satisfeita, receosa. Olhei para o Alexa que estava na mesa ao lado da cama, eram 3h04 da manhã, Lorenzo dormia nu ao meu lado e minha bexiga gritava para fazermos xixi. Depois da noite que tivemos eu apaguei, me lembro de termo nos enroscado e dele ter feito carinho em meus cabelos, depois disso um grande apagão e um poderoso sono. Lorenzo dormia de bruços, como rosto virado para o lado oposto de onde eu estava, não estávamos grudados e isso facilitava minha ida ao banheiro, já não conseguia mais aguentar ou voltar a dormir. Tirei as cobertas de cima de mim e fui a paços leves até a porta que eu achava que dava para o banheiro, nunca tinha estado no quarto dele antes. Ainda bem que não tínhamos fechado as janelas e luz da lua iluminava o ambiente fazendo meu caminho ser um pouco mais visível. Meu palpite estava certo, aquela porta era o banheiro, tateei a parede a procura do interruptor – cadê essa merda, eu vou me mijar nas calças
LORENZO Eu nos olhos dela a surpresa ao me ver dentro do box, tenho certeza que ela pensou que eu meteria o pé - é gatinha se fossem outros tempos, eu meteria – mas dessa vez não, por ela não. O que tivemos ontem foi tão bom e unico, e todo o que passei nos ultimos dias me fez reconsiderar se o que eu realmente quero para minha vida – cazzo, estou soando como um banana. Ela jogou as roupas no chão e finalmente entrou no box, passo a mão pelo o rosto em direção ao cabelo para tira a agua que escorre e depois a pego pelo pulso e espalmo suas mãos em meu peito, a aproximando de mim, passo meus dedos pelo seu cabelo da raiz as pontas os colocando de lado enquanto olho em seus olhos - Você dormiu bem ? - suspiro – Depois do que tivemos ontem, precisamos de um bom descanso. - Sim italianinho – ela abre um sorriso enquanto leva as mãos até minha nuca e acaricia a ponta dos meus cabelos – pelo visto você tambem dormiu muito bem, nunca que vi com tanto bom humor pela manhã. - Meu
ANNA Saimos do banheiro juntos, nos secamos e colocamos os roupões que estavam enrolados na bancada. Fomos direto para varanda e recepcionados com uma bela mesa de cafe da manhã, toalha e louça branca e os aparelhos de servir de metal. Confesso que me belisquei escondido debaixo do roupão - sim parece muito um sonho – mesmo eu sendo uma garota da mafia e por isso ter acesso a muito dinheiro que me proporciona viagens, roupas, noitadas, bons restaurantes, enfim a vida que toda patricinha quer ter, essas ultimas 24 horas tinha sido demais para mim. Não que eu não tivesse sido tratada com carinho pela pessoas com quem sai, mas, alem do Petrov mais ninguem tinha tido tanto cuidado. Nos sentamos para comer e o cheiro dos alimentos fez minha barriga roncar novamente. - Ragazza, você esta com fome mesmo, venha vamo a magiare (vamos comer). Eu acho que sentariamos um a frente do outro e comeriamos o cafe, mas para minha total surpresa Lorenzo segurou em minha mão - estavamos d
PETROV Segurei Helena pelos braços para evitar que se choca-se contra mim, seus olhos estavam tão cheios de lagrimas que duvido que estivesse enxergando algo em sua frente. - Helena, o que houve? Se acalme por um instante. Eu gostava dela, e estava realmente preocupado, já havíamos conversado outras vezes durante os eventos para todas as candidatas, mas principalmente no dia do ataque. Como Anna estava com Lorenzo neste dia, fiquei responsável pela segurança das demais, junto com outros soldados em um dos abrigos, ficamos lá por pelo menos 4 horas e a conversa fluiu de maneira interessante. Helena era doce, não no sentido angelical da coisa, nenhuma mulher da máfia era assim, mas ela levava as coisas em uma leveza diferenciada. - Ai Petrov – ela me olha nos olhos e pisca forte, uma enxurrada de lagrimas cai de seus olhos – ainda bem que foi você que me viu neste estado. Pode me levar ao meu quarto? - Claro – minhas mãos descem em direção as delas e se unem – mas pode me
ANNA Eu saí do quarto antes de Lorenzo, peguei minhas roupas do chão e sai de roupão mesmo, nossos quartos ficavam no mesmo andar somente em lados opostos. O corredor parecia maior que o normal, imenso, eu segurava dentro de mim a vontade de chorar. Precisava chegar no quarto antes que me vissem e depois precisava sair de lá antes que Petrov resolvesse me procurar. - ótimo, sem ninguém no corredor, vou rápido. Cheguei no quarto e deixei a roupa cair ao lado da porta, eu estava confusa, não sabia o que fazer naquele momento ou com a minha vida. Eu era forte e decidida, mas resolvi ser fraca e estupida. Deitei-me na cama e o roupão abriu, foi a gota final para que tudo o que eu estava sentindo saísse. Como eu era tão estupida, a ponto de me deixar envolver por ele, e mais estupida ainda de pensar que não estava envolvida, que eu saberia controlar o que sentia e o rumo das coisas, estava obvio que eu não sabia. Deixei que todas as lagrimas saíssem junto com a constatação de