Eu não sabia mais o que a Cecília pensava de mim, eu tinha sido tão idiota, mas pior que isso era não poder explicar tudo que aconteceu.
Na manhã seguinte eu senti algo que a alguns anos atrás começou a ser bem comum pra mim, o famoso sentimento de algo ruim que vai acontecer, minha intuição nunca me enganava.
No café da manhã eu desejei muito falar com ela, mas ela estava muito aborrecida, provavelmente ainda estava com raiva, infelizmente eu a entendia.
Quando já estavam todos treinando com seus animais, Albert se aproximou de mim, colocando sua mão no meu ombro.
- A diretora quer te ver. - ele disse com um tom sério na voz.
Apenas assenti com a cabeça e o segui até a sala dela. A sala era grande, cheia de livros, confortável, com um visual mais rústico que o normal de se ver ali, havia fotos dela e de algumas pessoas que
Saímos de Negua no segundo dia pela manhã, o caminho tinha sido tranquilo, nenhum ataque, nenhum problema e nada do tipo, no terceiro dia ficamos em Urtarrila, os habitantes de lá foram mais hospitaleiros que os de Negua, no quarto ficamos em Otsaila onde o medo predominava, no quinto dia tivemos que acampar na floresta porque Maiatza ficava um pouco mais longe, no sexto dia ficamos em Maiatza, no sétimo dia chegamos em Caer. Em todos esses dias meu medo crescia, meu coração apertava mais e mais, eu tinha a sensação de que algo aconteceria, mas era tarde de mais para voltar atrás, já haviam se passado 7 dias.Quando chegamos em Caer não havia quase ninguém, a cidade foi evacuada as pressas com a ameaça de um novo ataque de Fury, só quem havia sobrado eram os mais teimosos que insistiam em ficar e achavam que não deveriam se render só por causa de um ataque de monstr
Desde que Jack partiu para uma missão, o clima na Academia ficou tenso, terminamos o treinamento com os animais dois dias depois, Albert nos cedeu uma folga até o retorno de Jack, já que todos estávamos preocupados se Jack voltaria, a simples ideia de que ele poderia não voltar me causava um aperto no peito, afinal de contas, Jack era meu amigo, mesmo que tenha me magoado.- Acha que ele vai voltar? - Violet perguntou.Estávamos na sala de nossa casa, eu lendo um livro e Violet como de costume estava lendo suas revistas.- Eu não sei. - suspirei.- Eu estou aflita. - ela jogou a revista na mesa.- Temos que confiar que ele vai conseguir.- E o que te leva a pensar nisso?- Ele não é inexperiente como nós, ela já treina a bastante tempo, ele tá um pouco a mais que a metade do nível dos nossos professores, isso faz eu acreditar que ele consiga.
Postura firme, olhar confiante, sorriso sarcástico, braços cruzados, estava assustador, o silêncio pairando no ar diante de sua presença. Só era necessária a presença de Albert logo pela manhã pra fazer meu dia não ser bom. Um cara que dificilmente sorria, mas quando sorri... Corram, coisa boa não é. - Bom dia, seus vermes. - ele diz. - Bom dia, Albert. - Lucy responde. - Educado como sempre. - Violet disse. - Muito obrigado por notar isso, Srta. Martínez. - ele responde ironicamente. - Então, qual é a tarefa de hoje? - Nick pergunta. - Escolhidos precisam de armas, mas não são quaisquer armas, tem que ser as melhores... - Finalmente vamos lutar. - Nick comemora. - Posso terminar de falar, Sr. Collins? - Albert pergunta com uma irritação na voz. - Sim, desculpe-me. - ele responde educadamente. - E essas armas vocês encontrarão em um mercado clandestino, onde só frequentam ladrões. - Que?! - Lucy
Ele estava pálido, mas a expressão tensa era a mesma, os cabelos estavam brancos, as mãos continuavam quentes, e seu coração batia, e só esse último fato já me deixava aliviada, por um segundo no dia que ele retornou eu achei que o tivesse perdido. Mas como perderia o que não é meu? - Por que os cabelos estão brancos? - perguntei ao médico. - A gente não sabe, até porque não teve casos antes de Escolhidos que chegavam a esse ponto, são inúmeras possibilidades de causas, mas não podemos comprovar nada. - ele respondeu. - Acho que entendi. Essa foi a primeira visita que eu fiz ao Jack na enfermaria onde ele estava sendo tratado por vários médicos, ele recebia uma certa carga de magia, era como se fosse um coração parado recebendo choque para ver se volta. - Cecília? - Nick apareceu na porta. - Oi? - Posso ter um pouco do seu tempo agora? - Pode sim. Sai da gélida sala, dei uma última olhada no seu rosto e não pude deixar de pensar involuntariamente que ele era lindo. Quando sai
Minha cabeça doía um pouco, senti uma mão acariciando meus cabelos, abri os olhos e luz me cegou por alguns segundos, percebi que estava na enfermaria da Academia e do meu lado estava ela, a garota mais linda que um dia eu conheci, Cecília com certeza era a primeira pessoa que eu queria ver. Conversamos um pouco e nesse meio tempo ela chorou e sorriu, Cecília era uma garota de múltiplos sentimentos, seu sorriso não deixava de ser encantador, depois de dias eu pude vê-la de novo. Eu pude sentir seu coração junto ao meu quando me abraçou, apesar de ter sentido várias dores, era uma das coisas que eu sentia saudade.Meu tempo com ela havia acabado depois que a enfermeira chegou. Fui submetido a uma série de exames normais, que nem na Terra, a diferença era que era tudo feito com apetrechos mágicos, por sorte estava tudo certo com meus exames, só precisava ficar sem mexe
O frio de Neige fazia eu pensar com mais clareza na lista que Albert me deu, havia vários nomes, cada pessoa com motivos que iam desde vingança até econômicos, eu definia aquilo como uma batalha de interesses, então reorganizei a lista pelo meu ponto de vista, começando pelas pessoas mais poderosas e que continham mais inimizades. Leonald, rei de Laguna, a dimensão estava em crise, já era uma das mais pobres e William parou de importar produtos agrários de lá, com sua saída dos negócios, varias outras dimensões fizeram o mesmo, ele cortou até ajuda financeira que Mahina dava quando era governada pelo seu pai, os motivos foram egoístas, segundo boatos, William na sua adolescência era apaixonado pela princesa de lá, mas o pai da jovem nunca permitiu tal relacionamento, para punir o senhor que a essa altura estava velho tentando remediar uma crise, assim que assumiu o trono, William tratou de executar essa vingança.
NickSimplesmente não dava para competir com o Jack, por mais que eu tentasse, ele conseguia ser melhor que eu em tudo, até mesmo em conquistar a Cecília e isso me motivava a querer ser melhor que ele, mas parecia que todo o esforço era em vão, quando eu pensava que havia chegado perto do desgraçado, ele se sobressaia, torci para que tivesse morrido em sua missão, pensei que só assim eu me veria livre do seu brilhantismo irritante, mas não sou tão sortudo assim, saber que Cecília ainda o amava me frustrava, porque eu a queria literalmente para mim, e mesmo que estejamos namorando eu sinto que ainda ela é fria, não quero apressar as coisas e força-la a realmente se portar como uma namorada, sei que ela precisa do tempo dela e sei que eu também tenho que me esforça para conquistar seu amor.Talvez Lucy tivesse uma ponta de razão e eu fos
Eu estava exausta, com olheiras nítidas de uma noite não dormida, fiquei tão entretida nas minhas pesquisa e estava tão perto de achar a solução que quando eu vi já era de manhã, tive que tomar boas doses de café, as aulas de Meg poderiam me dar sono. - Boa dia, galera. - Meg disse entrando na sala atrasada. - Bom dia. - respondemos em uníssono. - Eu conversei com o Albert, e o dia todo de vocês é comigo, com pausa apenas para o almoço. - Ah, sério? - Lucy perguntou. - Sim, Lucy, hoje terminaremos todas as aulas. - Estou gostando da ideia. - Nick disse. - Então me diga, Nick, onde paramos na outra aula? - Sobre as famílias reais terem magia na genética. - Bom, então já contei toda a base da magia, vamos para o uso dela. - Está ficando interessante. - Nick respondeu. - Vocês acham que conseguimos controlar a magia? Tirem essa ideia da cab