Nick
Simplesmente não dava para competir com o Jack, por mais que eu tentasse, ele conseguia ser melhor que eu em tudo, até mesmo em conquistar a Cecília e isso me motivava a querer ser melhor que ele, mas parecia que todo o esforço era em vão, quando eu pensava que havia chegado perto do desgraçado, ele se sobressaia, torci para que tivesse morrido em sua missão, pensei que só assim eu me veria livre do seu brilhantismo irritante, mas não sou tão sortudo assim, saber que Cecília ainda o amava me frustrava, porque eu a queria literalmente para mim, e mesmo que estejamos namorando eu sinto que ainda ela é fria, não quero apressar as coisas e força-la a realmente se portar como uma namorada, sei que ela precisa do tempo dela e sei que eu também tenho que me esforça para conquistar seu amor.
Talvez Lucy tivesse uma ponta de razão e eu fos
Eu estava exausta, com olheiras nítidas de uma noite não dormida, fiquei tão entretida nas minhas pesquisa e estava tão perto de achar a solução que quando eu vi já era de manhã, tive que tomar boas doses de café, as aulas de Meg poderiam me dar sono. - Boa dia, galera. - Meg disse entrando na sala atrasada. - Bom dia. - respondemos em uníssono. - Eu conversei com o Albert, e o dia todo de vocês é comigo, com pausa apenas para o almoço. - Ah, sério? - Lucy perguntou. - Sim, Lucy, hoje terminaremos todas as aulas. - Estou gostando da ideia. - Nick disse. - Então me diga, Nick, onde paramos na outra aula? - Sobre as famílias reais terem magia na genética. - Bom, então já contei toda a base da magia, vamos para o uso dela. - Está ficando interessante. - Nick respondeu. - Vocês acham que conseguimos controlar a magia? Tirem essa ideia da cab
Acordei bem mais cedo do que de costume, eu queria dar uma olhada melhor no livro que a Meg deu, talvez entender meu poder e como usá-lo. Nos primeiros parágrafos dizia que a magia elemental demandaria de uma maior concentração, pois tinha que visualizar seu movimento antes de usá-lo, concentrar bem a magia na mão e saber distribuí-la pelos dedos.Controlar o ar ao meu redor era o primeiro passo, todo mago deve começar por isso, ter o elemento no local onde você está e manuseá-lo, o que seria bem fácil para mim, já que o ar estava por toda parte, mas imagino o quão complicado seria para o pessoal de fogo e água, os de terra ainda tinham um pouco de vantagem em relação a isso. O controle do ar em minha volta consistia primeiramente em sentir ele e depois imaginar como eu quero moldá-lo.Fracassei nas minhas cinco primeiras tentativas,
Saber de uma morte não é tão mais difícil de que dar a notícia sobre, naquela noite depois do jantar eu fui até a casa da Lucy, fiquei pensando com quais palavras dizer a ela, não é como se um eufemismo bastasse. Tive que juntar muita coragem, não era todo dia que eu tinha que dar a notícia da morte de alguém, era tão complicado pensar em algo. Bati suavemente na porta, como alguém que chegava de fininho. - Oi, Cecília. - Jane disse me atendendo. - Oi, a Lucy se encontra? - Sim, tá no quarto jogando xadrez. - Jogando xadrez?! - perguntei surpresa. - Também não entendi, mas entre. - ela deu espaço. - Qual o quarto dela? - Esse segundo. - ela disse apontando. Bati na porta do quarto, esperei ela dizer algo do tipo "Entre", mas nada disso. Continuei batendo e não obtive nenhuma resposta, foi quando decidi entrar sem autorização. - Xeque. - Alan anunciou. - Como isso é possível? - ela perguntou indignada.
VIOLETJá perdi as contas de quantas vezes estive sobre seu olhar severo somente nesse mês, todas as vezes que eu fugia de Mahina tentando me livrar dessa condição idiota ele me olhava com um misto de raiva e desgosto.- Já disse que vai haver casamento e não adiaremos. - ele disse.- Mas eu sou um Escolhida, tenho coisas mais importantes para me preocupar como... Sei lá... Salvar o mundo mágico? - digo.- Já esperamos demais, a família dele está impaciente ameaçando cortar negócios.- Ah, é por causa de negócios... Eu não sei porque eu ainda espero que meu pai fale comigo e não o rei que quer manter negócios.- Eu sou seu pai e o rei. - ele disse com convicção.- Você não é nosso pai, é só o rei orgulhoso, frio e onipotente
JONYUM MÊS ANTESJá era de tarde, meu sono estava acumulado devido a semana cheia de trabalho, quis dormir só mais algumas horas, meu telefone tocou bem no meio de um sonho importante, poderia ignorar e tentar voltar ao sonho, mas queria saber quem era o audacioso.- Alô? - atendi a chamada do número desconhecido.- Sou eu, Albert. - ele disse.- Antes de dizer algo a mais, tem certeza que essa chamada não tá grampeada?- Estou usando minha magia, tá seguro.- Vá direto ao ponto. Do que você precisa? - pergunto sem enrolação.- Fizemos uma reunião ontem, queremos que venha lecionar na Academia, você tem muito o que ensinar.- Não estou afim.- Estamos em tempos difíceis, já tivemos um aluno que quase morreu, precisamos de você.- Você sabe que eu nunca qui
Dava para sentir um poder mágico enorme vindo daquele homem que estava bem na nossa frente, seu olhar era gélido, mas sua aparência me causa curiosidade, nenhum mago normal possuía olhos vermelhos.- Agora que vocês já sabem meu nome vamos a alguns pontos interessantes. - ele disse.Ele tomava um pouco de tempo entre uma fala e outra, era como se a cada momento alguém puxasse a atenção dele para outra coisa.- Irei dar aula de combate para vocês. Alguma pergunta?- Especifique esse "combate". - Cecília disse.- Achei que o inútil do Albert tinha ensinado a vocês o contexto básico de combate pelo menos.Ele coloca a mão na cabeça e solta um suspiro longo, já dava para perceber que ele não era dotado da mais total paciência.- Resumindo eu vou ensinar vocês a como não morrerem em uma luta, is
Era dia de ir para a missão de reconhecido do inimigo, assim que tomei o café, disse que iria estudar no meu quarto e não queria interrupções. Tranquei o quarto e sai pela janela, encontrei Albert na entrada da vila. - Tome isso. - ele me entrega um anel. - O que é isso? - perguntei. - Anel de disfarce, ele causa uma ilusão nas pessoas, mas não deixe seus amigos verem você, pode ser que não funcione com eles. - Pode deixar. - assenti. - Pode ser que a missão saia do controle, esteja preparada para isso. Seus amigos devem estar a 5 quilômetros daqui, sua Wilk consegue alcançá-los. - Entendido. - Se precisar de ajuda, mande uma mensagem mágica. - E como que faz isso? - perguntei. - Você vai descobrir, tome cuidado, se alguma coisa der errado eu vou ter que aguentar o falatório do Jony, ele tá que nem urubu em cima dessa missão. - Tudo bem. - Agora vá. Chamei a Mavis e parti para a aventura, como Albert disse não demorou muito para chegarmos perto deles, desacelerei em seguida
Mais uma vez eu me encontrava com uma série de problemas para resolver e as designação de missões começa amanhã como Albert havia anunciado no almoço, eu sinto medo, mas não por mim, esse negócio de ser conectado magicamente com os demais não era tão legal assim, na madrugada acordei com um sentimento esmagador no peito, como se tivesse uma tonelada em cima de mim, eu não conseguia nem respirar direito nos primeiros minutos, eu não tinha medo das missões em si, considerando que eu já fui e voltei de um coma em uma delas, eu tinha medo dos demais, que não estivessem preparados o suficiente, se bem que os menos prováveis a proeza deram um show na primeira missão deles, temo que aquele grupo sinistro de caras encapuzados apareça de novo, não sabemos até onde seus poderes podem ir, teríamos que esperar para pegar o peixe grande, enquanto isso eu decidi fazer o que tava ao meu alcance, confrontar o rei para que meu plano pudesse seguir, teria que convencê-lo a trocar meus guardas pelos home