Duendes ladrões, haoios atacando viajantes, saqueadores sequestrando pessoas, desastres naturais e não podemos esquecer de citar as plantações e os pequenos grupos rebeldes de manifestação, mais os encapuzados aparecendo do nada e causando problemas. Havia acabado de chegar de uma plantação com o Alan desejando um mês de férias, eu não pretendia voltar trabalhar desde jeito, assim que fechei a porta só deu tempo de Alan se jogar no sofá antes de ouvir batidas na porta e pensa seriamente se eu devia abrir ou fingir que não tem ninguém em casa, optei por abrir.- Posso saber o que você aprontou dessa vez? - Nick balançava um envelope na minha cara.- Acabamos de voltar de uma missão, eu estou exausta, meu plano inicial era cair de cara na primeira superfície macia, mas o Alan conseguiu isso enquanto você tá na minha porta e a primeira coisa que disse não foi nada coerente, não tô com energia para raciocinar, então seja mais claro antes que eu bata a porta na sua cara e volte para meu pl
Escutei batidas em minha porta e fui atender preparado para ser quem eu estava esperando a dias, meu alívio foi grande quando vi Nick parado lá na frente, senti falta de ver um rosto conhecido, puxei ele para dentro e fechei a porta imediatamente.- Ninguém te seguiu até aqui, certo? - perguntei.- Não, sai bem furtivo de lá. Te trouxe isso, tem uma carta de Lucy e alguns livros, ela achou que você poderia ficar entediado. - ele me entregou uma sacola.- Obrigado. - tirei as coisas da sacola e encontrei uma pulseira com uma pedra amarela - O que é isso?- Você pediu para Aaragorn cuidar da gente, mas como a Lucy é mais imprevisível ele fez ela andar com essa pulseira para comunicação, ela disse que ele tava enchendo muito o saco dela e era para você atender quando ele chamar e dizer que é para ele parar de perseguir ela.- Vou ficar com ela, assim consigo me comunicar com ele. - coloquei a pulseira no pulso.- E como que você tá? Alguma novidade? - Nick sentou no sofá da sala.- Na ve
Como eu senti falta de todos esses sentimentos, essa coisa chamada destino que nos conecta, como o mundo parecia sumir quando olhamos um para o outro, esses sorrisos involuntários, essa sensação que eu descreveria como estar embaixo de uma coberta fofinha e quentinha em um dia muito frio. Eu amava ele muito mais do que eu achava até esse momento, quis agarra-lo para que nunca mais escapasse, segurei bem forte suas mãos e se ele saísse correndo eu tava disposta a correr atrás até ele falar comigo.- Sabia que ia acabar me encontrando. - ele disse.- Alguém me disse que a gente sempre ia acabar se encontrando.- Como você esteve?- Dada a sua situação, acho que eu estive melhor que você, Vossa Alteza Real.- Acho que você quer uma explicação. - ele suspirou.- A gente precisa conversar sobre muitas coisas.- Vem comigo. - ele segurou minha mão e saiu andando.Ele me levou para uma casa não muito longe de onde estávamos, a sala era tão receptiva, tinha uma prateleira de livro, os sofás e
Achei que eu ia morrer, eu quase morri. Não sei descrever tudo que eu senti, mas era como se aos poucos me corpo fosse deixando de funcionar ao mesmo tempo que a febre aumentava e minhas mãos tremiam, antes de desmaiar tudo começou a girar e ficar confuso. Quando acordei Aaragorn estava sentado do lado da minha cama com um semblante preocupado, ele demorou um pouquinho para perceber que eu tinha voltado da metade da passagem para o outro mundo, quando ele percebeu se ajeitou rapidamente.- Lucy, você está aí? - ele perguntou.Fiquei feliz de ouvir uma voz familiar assim de imediato, não o som das músicas ruins do meu pai ou o barulho do aquecedor que estava quase quebrado, mas minha mãe insistia que seria um desserviço para o meio-ambiente jogar ele fora e comprar outro.- Oi. - digo com dificuldade.Ele soltou um longo suspiro de alívio e tirou cuidadosamente a mecha de cabelo que havia chegado até minha boca, parecia que os movimentos dele eram cuidadosos para eu não desmontar. Não
Faziam anos que eu não dormia tão bem, quando os feixes de luz da manhã atravessaram as cortinas eu me senti revigorado, quando fixei os olhos na pessoa a minha frente eu me senti feliz, parecia que tudo tivesse se resolvido de uma vez só e que agora eu não tinha mais o que temer ou pelo que lutar tão ferozmente.Dei um beijo na bochecha de Cecília e sai devagar para não acordar ela, mesmo que eu achasse que depois de tudo que ela passou, seria difícil acordar. Quando cheguei na cozinha para o desejum Lucy e Nick já estavam lá comendo biscoitos com chocolate.- Por que agora eu só vejo vocês dois juntos? - perguntei.- Por que agora somos melhores amigos. - Nick respondeu.- Sério? - peguei um pouco dos biscoitos que sobraram de ontem que haviam sido deixados lá em cima.- Nem me pagando. - Lucy disse e me passou uma xícara de chocolate.- Não tem café? - perguntei.- Você não precisa mais de café. - ela piscou para mim.- Como assim? - fiquei confuso.- Jony apareceu aqui mais cedo,
Algumas culturas acreditavam que se podia ver o destino nas estrelas, mas meu destino sempre esteve na lua. Quem sou eu? Chamam-me de louca, sonhadora, esperançosa, otimista e até mesmo de iludida, mas você pode me chamar de Cecília ou se quiser ser mais formal pode me chamar de Cecília Arsen. Você deve está se perguntando coisas sobre mim, certo? Então irei me apresentar, como já disse meu nome é Cecília, mas meus amigos me chamam de Cí, tenho dezesseis anos, e apesar da idade de adolescente eu sou sonhadora como uma criança que acredita em contos de fadas, moro em New York com meus pais Laura e Rodrigo Arsen, meus cabelos são ruivos, ondulados e com uma mecha azul marinho do lado direito, tenho olhos verdes semelhantes a duas esmeraldas, meu rosto e meus ombros possuem algumas sardas e tenho 1,64 de altura, mai
Eu sempre quis viver uma vida, mas sempre acabamos vivendo uma rotina, onde os dias parecem todos iguais, eu não gostava daquilo, eu queria viver uma aventura, queria achar um lugar no mundo onde eu não me sentisse deslocada, e sonhava muito com isto. Levantei cedo como de costume era o primeiro dia das minhas férias, mas quando sua rotina e acorda cedo, você sempre acorda cedo. Minha mãe estava na cozinha preparando o clássico café da manhã baseado em torradas, ela sempre mudava o acompanhamento, mas a torrada era a base.- Bom dia, mãe!- Bom dia filha, quer torradas?- Sim, por gentileza - eu gos
Já havia se passado um mês desde que minha vó morreu, mesmo assim ainda não entendi qual era a do colar, mesmo assim mantive ele comigo 24 horas por dia. Mas as coisas estavam estranhas nesse dia, meu pai chega do trabalho, entra no escritório de casa e se tranca lá por horas. Minha mãe e eu ficamos muito preocupadas, mas não ousamos entrar lá. Quando chegou a hora do jantar, ele se sentou a mesa, mas estava com uma péssima expressão destacada no seu rosto, passou o jantar calado, assim que ele resolveu falar algo a notícia não era nada boa.- Tenho notícias nada boas, tivemos uma perda