Postura firme, olhar confiante, sorriso sarcástico, braços cruzados, estava assustador, o silêncio pairando no ar diante de sua presença. Só era necessária a presença de Albert logo pela manhã pra fazer meu dia não ser bom. Um cara que dificilmente sorria, mas quando sorri... Corram, coisa boa não é.
- Bom dia, seus vermes. - ele diz.
- Bom dia, Albert. - Lucy responde.
- Educado como sempre. - Violet disse.
- Muito obrigado por notar isso, Srta. Martínez. - ele responde ironicamente.
- Então, qual é a tarefa de hoje? - Nick pergunta.
- Escolhidos precisam de armas, mas não são quaisquer armas, tem que ser as melhores...
- Finalmente vamos lutar. - Nick comemora.
- Posso terminar de falar, Sr. Collins? - Albert pergunta com uma irritação na voz.
- Sim, desculpe-me. - ele responde educadamente.
- E essas armas vocês encontrarão em um mercado clandestino, onde só frequentam ladrões.
- Que?! - Lucy
Ele estava pálido, mas a expressão tensa era a mesma, os cabelos estavam brancos, as mãos continuavam quentes, e seu coração batia, e só esse último fato já me deixava aliviada, por um segundo no dia que ele retornou eu achei que o tivesse perdido. Mas como perderia o que não é meu? - Por que os cabelos estão brancos? - perguntei ao médico. - A gente não sabe, até porque não teve casos antes de Escolhidos que chegavam a esse ponto, são inúmeras possibilidades de causas, mas não podemos comprovar nada. - ele respondeu. - Acho que entendi. Essa foi a primeira visita que eu fiz ao Jack na enfermaria onde ele estava sendo tratado por vários médicos, ele recebia uma certa carga de magia, era como se fosse um coração parado recebendo choque para ver se volta. - Cecília? - Nick apareceu na porta. - Oi? - Posso ter um pouco do seu tempo agora? - Pode sim. Sai da gélida sala, dei uma última olhada no seu rosto e não pude deixar de pensar involuntariamente que ele era lindo. Quando sai
Minha cabeça doía um pouco, senti uma mão acariciando meus cabelos, abri os olhos e luz me cegou por alguns segundos, percebi que estava na enfermaria da Academia e do meu lado estava ela, a garota mais linda que um dia eu conheci, Cecília com certeza era a primeira pessoa que eu queria ver. Conversamos um pouco e nesse meio tempo ela chorou e sorriu, Cecília era uma garota de múltiplos sentimentos, seu sorriso não deixava de ser encantador, depois de dias eu pude vê-la de novo. Eu pude sentir seu coração junto ao meu quando me abraçou, apesar de ter sentido várias dores, era uma das coisas que eu sentia saudade.Meu tempo com ela havia acabado depois que a enfermeira chegou. Fui submetido a uma série de exames normais, que nem na Terra, a diferença era que era tudo feito com apetrechos mágicos, por sorte estava tudo certo com meus exames, só precisava ficar sem mexe
O frio de Neige fazia eu pensar com mais clareza na lista que Albert me deu, havia vários nomes, cada pessoa com motivos que iam desde vingança até econômicos, eu definia aquilo como uma batalha de interesses, então reorganizei a lista pelo meu ponto de vista, começando pelas pessoas mais poderosas e que continham mais inimizades. Leonald, rei de Laguna, a dimensão estava em crise, já era uma das mais pobres e William parou de importar produtos agrários de lá, com sua saída dos negócios, varias outras dimensões fizeram o mesmo, ele cortou até ajuda financeira que Mahina dava quando era governada pelo seu pai, os motivos foram egoístas, segundo boatos, William na sua adolescência era apaixonado pela princesa de lá, mas o pai da jovem nunca permitiu tal relacionamento, para punir o senhor que a essa altura estava velho tentando remediar uma crise, assim que assumiu o trono, William tratou de executar essa vingança.
NickSimplesmente não dava para competir com o Jack, por mais que eu tentasse, ele conseguia ser melhor que eu em tudo, até mesmo em conquistar a Cecília e isso me motivava a querer ser melhor que ele, mas parecia que todo o esforço era em vão, quando eu pensava que havia chegado perto do desgraçado, ele se sobressaia, torci para que tivesse morrido em sua missão, pensei que só assim eu me veria livre do seu brilhantismo irritante, mas não sou tão sortudo assim, saber que Cecília ainda o amava me frustrava, porque eu a queria literalmente para mim, e mesmo que estejamos namorando eu sinto que ainda ela é fria, não quero apressar as coisas e força-la a realmente se portar como uma namorada, sei que ela precisa do tempo dela e sei que eu também tenho que me esforça para conquistar seu amor.Talvez Lucy tivesse uma ponta de razão e eu fos
Eu estava exausta, com olheiras nítidas de uma noite não dormida, fiquei tão entretida nas minhas pesquisa e estava tão perto de achar a solução que quando eu vi já era de manhã, tive que tomar boas doses de café, as aulas de Meg poderiam me dar sono. - Boa dia, galera. - Meg disse entrando na sala atrasada. - Bom dia. - respondemos em uníssono. - Eu conversei com o Albert, e o dia todo de vocês é comigo, com pausa apenas para o almoço. - Ah, sério? - Lucy perguntou. - Sim, Lucy, hoje terminaremos todas as aulas. - Estou gostando da ideia. - Nick disse. - Então me diga, Nick, onde paramos na outra aula? - Sobre as famílias reais terem magia na genética. - Bom, então já contei toda a base da magia, vamos para o uso dela. - Está ficando interessante. - Nick respondeu. - Vocês acham que conseguimos controlar a magia? Tirem essa ideia da cab
Acordei bem mais cedo do que de costume, eu queria dar uma olhada melhor no livro que a Meg deu, talvez entender meu poder e como usá-lo. Nos primeiros parágrafos dizia que a magia elemental demandaria de uma maior concentração, pois tinha que visualizar seu movimento antes de usá-lo, concentrar bem a magia na mão e saber distribuí-la pelos dedos.Controlar o ar ao meu redor era o primeiro passo, todo mago deve começar por isso, ter o elemento no local onde você está e manuseá-lo, o que seria bem fácil para mim, já que o ar estava por toda parte, mas imagino o quão complicado seria para o pessoal de fogo e água, os de terra ainda tinham um pouco de vantagem em relação a isso. O controle do ar em minha volta consistia primeiramente em sentir ele e depois imaginar como eu quero moldá-lo.Fracassei nas minhas cinco primeiras tentativas,
Saber de uma morte não é tão mais difícil de que dar a notícia sobre, naquela noite depois do jantar eu fui até a casa da Lucy, fiquei pensando com quais palavras dizer a ela, não é como se um eufemismo bastasse. Tive que juntar muita coragem, não era todo dia que eu tinha que dar a notícia da morte de alguém, era tão complicado pensar em algo. Bati suavemente na porta, como alguém que chegava de fininho. - Oi, Cecília. - Jane disse me atendendo. - Oi, a Lucy se encontra? - Sim, tá no quarto jogando xadrez. - Jogando xadrez?! - perguntei surpresa. - Também não entendi, mas entre. - ela deu espaço. - Qual o quarto dela? - Esse segundo. - ela disse apontando. Bati na porta do quarto, esperei ela dizer algo do tipo "Entre", mas nada disso. Continuei batendo e não obtive nenhuma resposta, foi quando decidi entrar sem autorização. - Xeque. - Alan anunciou. - Como isso é possível? - ela perguntou indignada.
VIOLETJá perdi as contas de quantas vezes estive sobre seu olhar severo somente nesse mês, todas as vezes que eu fugia de Mahina tentando me livrar dessa condição idiota ele me olhava com um misto de raiva e desgosto.- Já disse que vai haver casamento e não adiaremos. - ele disse.- Mas eu sou um Escolhida, tenho coisas mais importantes para me preocupar como... Sei lá... Salvar o mundo mágico? - digo.- Já esperamos demais, a família dele está impaciente ameaçando cortar negócios.- Ah, é por causa de negócios... Eu não sei porque eu ainda espero que meu pai fale comigo e não o rei que quer manter negócios.- Eu sou seu pai e o rei. - ele disse com convicção.- Você não é nosso pai, é só o rei orgulhoso, frio e onipotente