P.V DOMINICKendall quer participar do desfile da Lisa. O quanto estou surpreso com isso? Muito. Eu acho que já tinha desistido disso, desistido que Kendall fosse querer mudar. Acabei deixando meu medo falar mais alto, mas uma vez estando enganado. Sorri. Gigi sempre acreditou na Kendall que ela pudesse mudar e que visse o quão mal seu pai fez.Agora Kendall aceitou participar do desfile, isso significa que ela desistiu de matar seu pai? Não quero perguntar e estragar nosso clima. Kendall veio até meu quarto por livre e espontânea vontade. Quando eu vi ela na porta fiquei feliz. Me lembrou da primeira vez que ela dormiu aqui e nossa conversa agora… Não quero trazer o assunto de Marcus agora e estragar o que sinto falta a dias. – Sim, estou. Minha mãe ficou bem animada com você. – Evitei olhar para ela e Kendall me olhou com mais atenção.– O que ela falou?– Hm… Que foi muito bem para alguém que está fazendo isso pela primeira vez…– Dominic…– E é isso. – Desliguei o abajur e puxei
P.V. DOMINICKendall segurou em meu rosto. Ficamos nos olhando por alguns segundos e quando ela me beijou, eu não recusei. Nunca iria recusar. O beijo começou calmo, levei minha mão ao seu cabelo adentrando meus dedos. Com a outra mão segurei Kendall pela cintura e a guiei para meu colo e ela veio sem pensar duas vezes. Com a mão em seu cabelo eu puxei para trás fazendo Kendall suspirar. Agora tinha acesso ao seu pescoço.Beijei seu pescoço dando e deixei um chupão ali. Kendall mexeu no meu colo querendo mais. Parei de beijá-la. Comecei a tirar sua blusa, olhei para ela e tirei seu top. Eu fazia tudo lentamente e sempre que possível olhando em seus olhos. Kendall está nua no meu colo. E por mais que ela estivesse ali, tão entregue a mim, eu não conseguia deixar de olhar em seus olhos. Queria dizer novamente que eu a amava. Kendall sorriu e me beijou.– As vezes eu me sinto como um ratinho de laboratório e por muito tempo foi assim tendo que fazer o que o outro quer. – Kendall falou co
P.V. KENDALL– Como assim não vai me contar? Dominic, eu tenho que saber. Para de querer esconder as coisas de mim. Não é desse jeito que eu quero a sua ajuda, então se você sabe de alguma coisa trata de me contar. – Falei irritada. – ou eu volto para casa de Marcus e resolvo as coisas do meu jeito.Dominic me olhou. Agora eu tinha sua atenção. Sabia muito bem que tinha alguma coisa acontecendo, conheço ele. Dominic sabe de algo a mais e não quer me contar. Ele quer resolver as coisas sozinho do jeito dele, mas querendo ou não eu faço parte de tudo isso. Até porque ele está envolvido nisso e querendo fazer alguma coisa por causa de mim. Tenho que encarar os meus medos e problemas de frente. Sei que Dominic tem medo das formas que eu quero resolver, mas ele também precisa confiar em mim. Não está sendo fácil para nenhum dos dois e acredito que principalmente para ele. Nunca imaginou ter alguém como eu em sua vida e descobrir o que faço, o que passei anos fazendo não é nada fácil. Mas
Rimos disso, porque todo mundo achava que ele gostava da Carol e Gigi nunca sentiu ciúmes disso.– Vocês vão estar na casa do inimigo e você quer que eu vá me divertir? – Desviei meu olhar. – Hm… Desculpa.– Tudo bem. – Me levantei para terminar de arrumar minhas coisas. – Você vai ver o Miguel e ver o que acontece com vocês. Você caiu de paraquedas nessa confusão e bem não pode ajudar no momento. Agora sem discussão você vai sim passar esses dias com o Miguel e quando eu voltar, você vai me contar tudo.Gigi riu e veio me abraçar.– Se você não volta, eu vou ir lá te buscar.Concordei com a cabeça e ela saiu. Sentei na cama novamente, suspirando. Será que é uma boa ideia eu ir mesmo? Se Marcus já souber de tudo e tem algum plano. Com certeza ele está com raiva por não atender suas ligações e não sei o que esperar quando chegar lá. Saber que Dominic esteve na casa do meu pai me deixou bem surpresa. Por que Marcus deixaria Dominic entrar? Será que foi por causa que eu não atendi suas l
P.V. GISELEEu estou proibida de sair sem os seguranças do Dominic e não reclamei quando eles vieram atrás de mim. Foi até um conforto. ainda não estou muito convencida que os amigos de Max não vão fazer alguma coisa. Mas agora meu foco é em outra coisa. Estou tão nervosa, nem parece que já namorei antes. Credo! Mas é o Miguel, desde que nos conhecemos foi apenas amizade. Pelo menos para mim. Nunca aconteceu brincadeiras ou indiretas com segundas intenções entre a gente.Ele é lindo? É! Ele é carinhoso? É! Em todos os momentos, ainda mais no trabalho que eu precisei de alguma ajuda dele, Miguel sempre foi gentil e me ajudou, eu fiz o mesmo por ele várias vezes. Foi fácil acontecer uma amizade entre a gente. Fluiu muito bem. Agora as coisas estão diferentes. Desde que ele confessou gostar de mim, eu estou agoniada. Quero vê-lo mais, quero conversar com ele. Eu estou empolgada com a ideia. E como amigos temos uma experiência muito boa. Pensar em um relacionamento com ele me deixa bem p
P.V. GISELEDeixei minha bolsa no outro sofá e fui até a varanda da casa dele. A noite não estava tão fria, mas ventava um pouco. O céu hoje está bem estrelado com uma lua linda lá no alto.– Pedi quantidade suficiente para sobrar para o almoço de amanha. – Miguel falou entrando na varanda. – Terá que me acompanhar amanhã também.– Por que você tem tanta certeza que vai sobrar para o almoço de amanhã? – Falei séria.Miguel parou de sorrir.– Gigi, estou começando a me arrepender de ter comprado japa. A Carol vai vir matando para cima de mim.Tentei me segurar para não rir, mas sua cara de assustado estava demais. Mesmo minha irmã sendo a mais nova, ela é a mais protetora de nós duas. Fora que ela adora um barraco e não pedia uma chance para falar pelos cotovelos.– Estou brincando, Miguel. – Coloquei a mão na barriga e respirei fundo recuperando o ar. – Não vou comer tanto assim. Nem estou com tanta fome, mas não dá para recusar um japa. É claro.Ele suspirou aliviado.– Não brinca co
Respirei fundo olhando a casa em minha frente. São tantas lembranças que veio como um mar revolto com ondas enormes. E nenhuma dessas lembranças me faz sentir bem. É como se eu tivesse passado anos longe desse lugar. A enorme casa que eu me sentia protegida por tantos anos e agora parece ser uma grande prisão. Ao mesmo tempo que é estranho olhar para ela é reconfortante também. Como anos ali pode parecer tão estranho e confuso? Aquele sentimento de segurança por estar por trás daquelas paredes, sentir que nada vai me machucar.Eu estou em casa.Eu estou de volta.Annie foi quem nos recebeu na porta. Assim que ela abriu, arregalou os olhos ao me ver e olhou rapidamente para o Dominic que está ao meu lado. Pela sua expressão ela nunca imaginou nos ver ali, ainda mais depois de ter contado aquelas coisas para Dominic. Ele fez um aceno de cabeça como cumprimento e eu não fiz questão de falar alguma coisa ou algum gesto. Se ela sabia de tudo que estava acontecendo porque não me falou ant
Então tomei a frente deixando claro o tempo que ficaríamos ali. Acredito que seja tempo o suficiente ou é tempo demais.- Por que? A vida está tão corrida por lá? - Marcus quis saber.- Kendall aceitou me ajudar na agência. - Dominic falou e segurou minha mão fazendo carinho na mesma. Me senti um pouco tranquila com seu toque. - As coisas estão bem corridas por lá e não podemos ficar longe por muito tempo.Não está nos meus planos contar para Marcus que fiz algumas fotos e aceitei fazer o desfile. Ainda não sei o que posso contar para ele. Marcus olhou para nossas mãos unidas.- Querida, você tem sido uma péssima filha ultimamente. - Ele falou com um sorriso no rosto. - Está dando grandes passos em sua vida e nem considera conversar com seu pai sobre isso? Achei que gostaria de ouvir conselhos de seu velho pai que já é bem vivido e que sempre esteve com você.Fiquei sem reação e Dominic percebeu.- Como você mesmo disse Marcus, as coisas aconteceram rápido demais. - Dominic respondeu