Desculpem a demora na atualização, elas serão diárias a partir de agora... Aproveitem :)
Ele realmente me enxergava ou apenas estava tirando uma com a minha cara? Confiar em Matteo era como tentar confiar em um lobo querendo comer um cordeiro.
Eu sentia que ele acabaria me ferrando em algum momento, e eu tinha medo. Por mais que ele me deixasse mole, por mais que eu sentisse vontade de morrer perto dele de tantos suspirar e recuperar a minha sanidade o medo estava falando mais alto do que tudo.
- Eu sei que você está mentindo Matteo... Só não entendo o motivo pelo qual você mente para mim! – eu disse sem encará-lo. Ele passou a mão pelos meus ombros devagar e me encarou pelo espelho. Eu estava evitando olhar para ele, ele me causava frenesis inexplicáveis por todo o meu corpo.
- Eu não estou mentindo para você Isabella, é só você olhar nos meus olhos, sentir o jeito que eu estou apertando a sua cintura... Sentir a minha ereção.... – ele suspirou no meu ouvido e me deu uma leve mordida na minha orelha, naquele momento eu derreti.
Quando ele me virou para encará-lo de novo eu estava ainda de olhos fechados, eu me recusava a abrir alguns motivos, o primeiro era que se eu olhasse diretamente em seus olhos verdes eu ia me entregar, e estando tão perto dele, eu queria pelo menos aproveitar aquela sensação que estava inundando todo o meu corpo.
Eu abri os olhos assim que eu escutei a risada dele perto do meu rosto – Você tenta tanto resistir, mas o seu corpo diz outra coisa...
Ele segurou o meu rosto bem forte e olhou para mim
- Matteo, eu sei que você só quer brincar comigo, e eu não vou deixar que isso aconteça... então... – eu respirei fundo – me larga agora, eu estou cansada.
Ele me largou no mesmo segundo, parecia desapontado, mas não perdeu a postura de macho alfa que ele tinha tanto orgulho de manter.
- Você vai se arrepender muito disso! – ele disse antes de eu me afastar completamente.
Eu me arrependi no momento em que me afastei, mas o motivo era forte demais para mim, ele estava brincando com meus sentimentos e isso era claro em cada palavra, e eu sabia, ele estava com Olívia e ele não largaria assim um amor que ele escolheu.
Eu era apenas uma transação financeira, algo que ele precisava ter por perto para reafirmar o próprio poder aliado ao sobrenome que eu fui castigada a ter desde o meu nascimento.
Eu me deitei na cama que deveria compartilhar com toda a felicidade com o homem com quem eu me casei e imaginei como seria se ele estivesse do meu lado.
Eu fui tomada por tantos sentimentos e o principal deles era a inquietação no meu coração e a temperatura do meio das minhas pernas só de lembrar da respiração forte dele no meu ouvido e do toque dele nas minha cintura.
Os meus pensamentos foram tomados pela lembrança da ereção dele roçando na parte de trás do meu corpo e pelo cheiro dele que ainda estava impregnado no meu corpo.
Minhas mãos foram descendo lentamente para me tocar, eu consegui sentir no mesmo momento o quanto eu estava molhada, conseguia sentir o quanto apenas algumas lembranças daquele homem conseguiam acabar com qualquer força de vontade que eu tinha de me manter longe dele.
Enfiei um dedo dentro de mim e com a outra mão segurei o bico dos meus seios imaginando que ele estava ali, no meio das minhas pernas com a língua macia passando pela minha buceta lentamente, olhando nos meus olhos e se divertindo com o inferno que ele causava dentro de mim.
Passei o dedo pelo meu clítoris e soltei um gemido ao imaginar como seria se ele estivesse em cima de mim, me fodendo com vontade, mordendo os lábios e me olhando como se eu fosse uma divindade a ser adorada... Enterrei os dedos mais fundo dentro de mim sentindo uma sensação subir pelo meu corpo, a sensação do orgasmo eminente enquanto eu o imaginava bombando mais e mais forte.
O auge do meu tesão era imaginar Matteo me incentivando a chegar ao orgasmo, pedindo para eu gozar gostoso com o pau dele... O meu corpo pegava fogo só de imaginar o tom de voz que ele usaria para dizer essas coisas olhando fixamente para mim enquanto me penetrava mais e mais forte, mais e mais rápido.
O fogo só aumentou e a sensação começou a se espalhar por todo o meu corpo me fazendo vibrar, minhas mãos não eram o suficiente, e eu sabia disso, a imaginação ia me alimentar por alguns dias até que eu não aguentasse mais.
O telefone ao lado do pequeno sofá de canto tocou algumas vezes e eu levantei frustrada para atender... Eu poderia esperar para gozar, mas a frustração de ser interrompida me fez querer resolver aquilo o mais rápido possível para eu conseguir me resolver afinal.
- Alô? – eu disse com um leve mau humor
- Está se divertindo? – disse Matteo com uma voz baixa e extremamente sexy.
- Como assim... me divertindo? – eu disse olhando á minha volta, perdi algum detalhe? Ele estava em alguma m*****a varanda me observando?
Ele riu – Eu teria feito um trabalho melhor..., Mas não vou negar fiquei com o pau latejando de te ver nua de pernas abertas se masturbando – respirou fundo – que vontade que eu estou de te foder... tem certeza que não quer que eu vá aí resolver o seu problema?
Eu fiquei em choque, comecei a andar pelo quarto procurando por ele. O constrangimento me pegou em cheio, ele estava me vendo? Ele viu a minha masturbação... E como isso aconteceu? Eu simplesmente surtei.
- MATTEO... ONDE VOCÊ ESTÁ ESCONDIDO? Desgraçado! Eu vou matar você...
Ele riu de novo – Você achou que eu ia te colocar em um quarto o qual eu não tivesse total acesso ou controle? Acha que eu nasci ontem? Te deixo em uma casa enorme, com empregados homens, você se recusa a transar comigo e acaba transando com um jardineiro na cama que deveria ser minha?
- Você tem uma alma imunda! Eu te odeio mais do que te odiava antes! – eu disse indignada com o que estava acontecendo ali, que direito ele tinha?
- No que você estava pensando? Estava pensando em mim? – ele disse em tom debochado – A calcinha de lado me deixou maluco... Você nem tirou... Fiquei imaginando como seria se eu tivesse colocado ela de lado e você de quatro... – suspirou novamente.
- Você instalou câmeras no meu quarto e acha que eu vou ficar imaginando como seria transar com você?
- Eu não instalei câmeras no seu quarto, eu instalei câmeras no nosso quarto! E eu não precisaria estar assistindo, eu estaria aí... Evitando que você estivesse tentando gozar com sua mão ao invés de gozar na minha boca...
- Você está brincando com isso Matteo? você acha isso realmente engraçado? – Eu estava me desconcentrando, eu estava com raiva, mas estava com tesão, e o jeito que ele estava falando comigo estava me causando frenesi.
- Eu queria estar aí... resolvendo isso para você...já que está de pé por que não vem até o escritório para pegar uma coisa que eu comprei para você?
- Eu não vou cair nessa, quanto tempo até você tentar arrancar minha roupa?
- eu não vou prometer nada..., Mas queria mesmo que você viesse aqui...por favor... – ele pediu com o tom de voz mais ameno.
- Tudo bem... já não consegui terminar o que comecei mesmo
- Ok, você pode descer a escada e seguir o corredor até o final, a última porta é a certa.
- Tá bom!
Eu desliguei e desci, os meus motivos eu não conhecia ainda, só a ansiedade de estar perto de um homem que eu supostamente odiava muito.
Eu desci as escadas com os meus sentimentos ainda um pouco confusos dentro de mim, como ele conseguia mexer com os meus sentimentos pelo telefone e me tirar do meu próprio eixo? Como ele conseguiu que eu descesse do nada para um escritório apenas falando comigo pelo telefone?Eu estava insana.Eu andei pelo corredor com o meu coração na mão e quanto entrei na sala que cheirava a carvalho e pós barba o coração quase que pulou das minhas mãos de novo, eu estava fora de controle.Ele estava sentado em uma cadeira enorme atrás de uma mesa cheia de papéis e quando eu o olhei finalmente ele já estava sorrindo com uma dose de uísque nas mãos.- E então, gostou do escritório? – ele me olhou com a mesma cara de diabo de sempre. Aquela cara que eu mal conseguir resistir se eu olhasse por mais de dois segundos, portanto, me conhecendo, eu desviei o olhar no mesmo segundo.- É um bom escritório... O que eu vim fazer aqui na verdade? – eu disse ofegando.- Quer beber alguma coisa? – disse ele se l
Eu prometi que não teria amor, eu prometi que não teria paixão e eu prometi a mim mesma que eu não ia me deixar levar pelo olhar dele e muito menos pelo jeito como ele conseguia me levar no bico sem nenhum esforço.Matteo tinha que ser um caso encerrado, eu tinha que conseguir esquecer totalmente o que aconteceu. Eu tinha que enterrar de todo jeito o meu desejo por aquele crápula insensível.Eu olhei minuciosamente o quarto ao lado ao que eu entrei primeiro, e sim, erro de principiante, aquele deveria ser mesmo o quarto principal.Ele era três vezes maior do que o quarto anterior e como ele mesmo disse, impossível ter alguma câmera.O telefone tocou, atendi sem surpresa nenhuma.- O que é Matteo? – eu disse ainda com raiva- Como não te vi entrar no quarto... Você está agora no quarto certo? - falou o desgraçado rindo como um idiota.- Acredito que sim! Agora se você não se importa... Eu vou dormir!- Isabella... de qualquer forma eu vou subir e dormir aí no quarto, eu estou te avisa
Eu não sabia o que eu poderia dizer para ele, a minha inquietação estava aparente, ele conseguia perceber... Parecia pairar pelo ar.- Me diz Isabella... Eu posso ajudar você com alguma coisa? – ele repetiu- Eu não sei... Droga é que tudo é novo, eu estou em uma casa nova... Estou casada, nem é um casamento de verdade... Eu estou... Com medo – as palavras escorregaram de novo pela minha garganta, eu não estava gostando de como eu mesma estava me comportando, o meu corpo parecia me sabotar.Eu queria dizer algo diferente do que eu estava dizendo.A minha máscara iria cair a qualquer momento, eu não era durona.- Você quer que eu faça o que quanto a isso? Porque se o seu plano é morar com seu pai... Esqueça! – ele disse em um tom bravo demais para o meu gosto.- Por que você está tentando brigar comigo Matteo? Eu nem disse nada disso, só falei que tudo é novo para mim, tudo é diferente!- Você está com medo? – ele disse já se levantando do sofá cama.Não se preocupou nem um pouco com m
Nem que eu quisesse muito aquela informação fazia sentido na minha cabeça, eu sei, ela era difícil, mas minha irmã não era o tipo de pessoa que seria uma chefona em algum lugar.Mas o olhar de Matteo aquela noite era tão visceral que eu não consegui não me conectar com a sua preocupação.Eu fiquei olhando nos olhos dele de uma forma diferente, eu estava com medo, mas o corpo dele ao lado do meu me deixava um pouco mais calma.Eu sabia que aquele casamento era arranjado, mas a sensação de que poderia ser real não saía da minha mente, principalmente quando ele estava por perto, tão perto que o perfume dele exalava pelo quarto e invadia as minhas narinas.- Está tudo bem Isabella? – ele disse olhando nos meus olhos.- Está... eu não sei, você deu uma informação que muda tudo e nem é isso que está me chateando.Ele colocou as mãos quentes no meu rosto e eu fechei os olhos por alguns segundos absorvendo tudo o que tinha de bom naquela situação, tentando pelo menos fingir que havia alguma
Nascida e criada em um meio não tão bom, sofrendo pelos mesmos motivos que todas as pessoas normais sofrem, mas em um ambiente onde nenhuma pessoa normal deveria viver... assim eu fui criada, assim eu vivi, assim eu cresci e provavelmente assim será a minha morte.Quando o meu coração que é feito de mim, decidir parar o corpo que também é feito de mim.- Eu já disse Beatrice não tenho nenhum interesse se quer nos planos do nosso pai, eu não sou como você... - eu disse enquanto minha irmã mais velha afofava o meu vestido de baile, ela fazia a função de mim mãe desde que ela meteu uma bala na cabeça no meu aniversário de cinco anos de idade, trágico, mas eu evitava pensar muito nisso para não acabar enlouquecendo mais do que já era de praxe - eu agradeço que esse baile seja para te apresentar um marido, por que assim eu posso ficar um pouco mais livre. Até parece que estamos no ano de mil e quinhentos onde uma mulher não tem chance de se apaixonar de verdade. Não sei como você não se in
Aqueles momentos constrangedores e desajustados causaram um efeito em mim, eu estava afinal de contas, na porra da minha casa, então por que eu estava tão aflita? Tentei manter a compostura, da forma como eu consegui, bom, não havia compostura olhar para ele me deixava nervosa. Um tipo de nervoso diferente, era como olhar direto para o sol e sentir a sensação de ter os seus próprios olhos queimando.- Ah... desculpa... eu não vi que já estava ocupado... - eu disse sem graça, querendo olhar para ele e querendo fugir.- Não se preocupa, tem lugar para todo mundo que acha essas porras de eventos insuportáveis! - eu nem acreditava que ele havia tido coragem de falar isso, eu mesma achava a mesma coisa, mas ouvir alguém dizer isso sobre um evento que era sobre a sua irmã... era difícil.Eu queria dizer o mesmo, mas eu podia detonar aquele evento de todas as formas, mas ele? Ele não!- Não são tão ruins assim... tem bebida de graça... e a anfitriã é linda.- Você é o que? parente do dono da
Eu estava tão perturbada que saí tropeçando pelo salão até finalmente conseguir me trancar dentro do meu quarto, fiquei parada na porta tentando absorver o que tinha acontecido, o que rolou ali no meio de todos?O meu primeiro pensamento foi "Será que Beatrice viu?" "Será que ficou chateada comigo?" "Não foi intencional"Depois eu percebi que eu estava me justificando em cima de algo que eu não precisava justificar, já que NADA ACONTECEU.Eu só precisava me convencer disso o mais rápido possível.Mas se eu fechasse os olhos eu via os olhos verdes daquele demônio insuportável, acho que ele me impressionou pela capacidade de me tirar do sério, por isso eu estava pensando nele, não rolou nada especial, só rolou alguém que me desafiou... e isso não acontecia normalmente. E eu nem sei por que eu estava tão focada em algo que aconteceu apenas a cinco minutos atrás, já era passado.Eu já estava envolta em minhas cobertas quando Beatrice entrou no meu quarto. Eu sentia os passos dela, sabia e
Eu somatizei todas as coisas, isso é verdade, eu fiz de tudo para que eu não pensasse mais naquele homem nem no cheiro dele ou no modo como ele me segurou forte nos braços a noite toda em meus sonhos, ele era noivo da minha irmã, e eu não podia interferir em nada que pudesse colocar em risco á vida perfeita e quadrada que minha irmã tanto queria para ela. Eu acordei no outro dia estranha, a calcinha melada da noite anterior, uma vontade imensa de ter tirado ela na frente de Matteo. Corei com o pensamento e me senti a maior das vagabundas, tomei um banho e desci as escadas na esperança de tudo aquilo ter sido apenas um maldito devaneio da droga da minha cabeça. - Olá Bella, acordou só agora... eu já estava indo ao seu quarto te acordar – disse Beatrice sorridente demais para o meu gosto no salão principal. - Eu só preciso de um café para acordar de algum jeito Bea, logo volto aqui e falo com você... sou um monstro com fome – sim eu era, aquilo ao menos não era mentira, porém, eu est