Lunna Fiore
Agora estamos em um carro, a caminho de Havana, a cidade onde nasci. Meus olhos percorrem as paisagens lá fora, e parece que Cuba não mudou em nada desde que fui embora.

— Amor, onde iremos ficar?

— Na sua casa.

— Minha casa? — pergunto, virando-me para ele. Nesse momento, Vince, que está mamando no meu colo, solta um resmungo.

— Sim, a casa onde cresceu. Na verdade, a casa original já não existe. Quando comprei o terreno, ela já havia sido demolida. Mas o resto continua lá. Reconstruí uma nova casa para você, com bastante espaço para que nosso pequeno possa brincar quando voltarmos aqui.

Sorrio, emocionada, e volto a olhar pela janela. Quando o carro passa por um portão enorme, meu coração dispara.

Ao nos aproximarmos, vejo o balanço na grande árvore que meu pai construiu para mim. Está perto do chafariz e da pequena biblioteca que ele tanto amava. Foi ali que ele me ensinou a amar os livros, a viajar por mundos desconhecidos.

Assim que o carro para, desço e caminho até a árvore. Vou
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