Adam Fiore.

Acordo com um barulho irritante. Me viro e abraço a Lunna, que ainda dorme, mas o som continua. Me levanto e vejo que é o celular da Lunna tocando. Caminho até a escrivaninha e o pego.— Lunna, acorda, é a sua mãe — digo, chamando-a. Ela abre os olhos, os fecha novamente, pega o celular da minha mão e atende.— Oi! Mãe. — Ela coloca o celular no viva voz e eu caminho de volta para a cama.— Oi, meu amor, como você está?— Que horas são? — ela pergunta, olhando para o celular. — Bom dia, mamãe, estou bem.— Bom dia — ela diz, sorrindo.— E a&

Lunna Rivera - Meses depois…

Mamãe está no Egito e me manda várias fotos dos lugares por onde passa. A minha confeitaria está quase pronta! Faltam apenas alguns detalhes, e a inauguração está se aproximando. Eu e o Adam continuamos com a nossa “amizade colorida”, mas desde aquele dia em que ele me fez uma pergunta estranha por mensagem, sobre eu me interessar por alguém e se diria a ele… Achei aquilo muito estranho e fiquei sem entender. Desde então, Adam dorme quase todas as noites comigo. Não sei bem o que estou sentindo em relação a ele. Nunca me envolvi com alguém assim, dessa forma.Após a traição do Romolo, montei várias barreiras para me proteger, mas assim que o Adam entrou na minha vida novamente, ele foi derrubando todas elas, lentamente. Ainda não assumi o que sinto por ele, nem pa

BÔNUS: Kim Fiore.

Minha vida deu uma mudada drástica desde que Natálie nasceu, na verdade, alguns meses antes! Eu nem sei o que dizer de como me senti quando Antony fez o que fez comigo. Realmente, nunca imaginei passar por isso, e aquela noite não sai da minha cabeça. Eu não consigo assimilar que ele tinha pensamentos grotescos com a Lunna.Fiz algo que, quando Adam descobrir, ou até mesmo Lunna, irá falar na minha cabeça. Olho mais algumas vezes para as roupas, que estão jogadas em cima da cama, não sei o que vestir…••••♥•••••Me olho mais uma vez no espelho e estou uma gata. A campainha toca, e olho mais uma vez para a minha amiga, que está sorrindo e mostrando dois po

Lunna Rivera - Alguns dias depois.

Kim chegou no outro dia na casa do Adam, e ele quis tratá-la como se fosse sua filha. Por um lado, foi até engraçado vê-lo dando seus pitis.Flashback on.Estamos todos na sala assistindo TV. Adam colocou um desenho para a Natálie, que está completamente concentrada assistindo. Faltam poucos dias para o aniversário dela de um ano, e estamos planejando algo muito legal para ela. Ouço barulho na porta e Kim entra com o sapato nas mãos. Olho para o Adam, que a olha sem nenhuma expressão no rosto.— Oi, gente, me desculpem o atraso. Como a minha bolachinha está?— Ela está bem, apenas entretida com o desenho dela.

Lunna Rivera.

— O que você… — Antes mesmo que eu termine de falar, ela se joga em cima de mim, me esmagando com seu abraço.— Que saudades de você, Luninha! — Jullyete diz, afastando-se para me olhar com um sorriso enorme no rosto, quase como se fosse impossível parar de sorrir.— Como você achou a minha casa? E por que não avisou que viria? Eu teria ido te buscar no aeroporto, você sabe disso! — Eu falo, meio irritada e, ao mesmo tempo, encantada com sua presença repentina.— E a surpresa não daria certo, né? — ela responde, com uma expressão travessa nos olhos. Então, antes que eu possa responder, ela me abraça novamente, dessa vez mais forte, como se o tempo não tivesse passado. &

Adam Fiore.

Não sei o que ainda faço aqui na empresa, estou muito cansado e queria ir para casa. Faz alguns dias que não vejo a Lunna, porque chego em casa cansado e durmo para depois voltar à empresa e ficar até mais tarde. Isso está me irritando, tudo devido a uma financeira que não soube fazer o seu trabalho direito e agora, após fazer a merda, abandonou a empresa à própria sorte.São análises e mais análises, reuniões, pesquisas e mais reuniões! Estou exausto e agora terei tempo para comer. Está tudo silencioso, e mandei todos irem embora para descansarem. Na verdade, todos estão esgotados e, claro, irão receber um bônus por darem tudo de si. Desligo o computador, pego minha pasta com alguns papéis para analisar enquanto janto, minha carteira, as chaves do carro na gaveta e sai

Adam Fiore.

Faz alguns dias que a Lunna não fala comigo. Mandei mensagens, liguei, fui à casa dela, até mesmo na confeitaria que está em reforma, e nada! Parece que ela não quer me ver. Ela saiu do meu apartamento naquele dia sem dizer nada, me deixando aflito, esperando pela sua resposta.Estamos todos reunidos na casa dos meus pais. O aniversário da nossa pequena chegou, e ela já está andando para todos os lados e se pendurando nas nossas pernas. Lunna e Kim estão na cozinha organizando os comes e bebes. Minha mãe e a maluca da Jullyete estão arrumando a decoração. Kim quis algo simples, disse que queria um toque de todos nós na festa e que só contrataria bufê, salão e afins quando a Nate estivesse maior. Até ela está nos ajudando… ou melhor, fazendo bagunça com as bexigas

Adam Fiore.

— Ela estava arrumando os doces e o bolo da Nate. Acho que não ouviu o celular tocar.— Aconteceu alguma coisa com você? Está tão tristinho.— Não estou nada bem, eu…— O que houve, meu filho? Pode falar comigo! Se eu puder ajudar…— Eu me declarei para a Lunna e…— O quê? Espera! O que você disse? — ela me interrompe, e percebo a surpresa em sua voz.— Aconteceram umas coisas aí… tive uma crise de ciúmes e me declarei para sua filha. Mas ela simplesmente me beijou e sumiu! Não respondeu às minhas mensagens — que foram mais de