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ÂNGELA GRECO

Depois das horas horríveis que passei, o único medo que senti foi pelo fato de algo acontecer ao meu filho. O toque daquele homem asqueroso em minha pele, suas palavras obscenas, e os tapas que levei da vadia da Sophia, despertaram um lado que sempre venho tentando esconder, era como se o monstro dentro de mim, enfim tivesse sido despertado completamente.

Ao ver Pietro torturando o infeliz, só aumentou a minha vontade em acabar com a vagabunda a minha frente. Com o bisturi em mãos, olho para a infeliz que já está despertando, assim que ela abre os olhos, e ao olhar seu cúmplice, sua voz enjoativa ecoa no espaço.

— Alexandre!

O maldito estava com os olhos fixos em sua direção.

— Que pena que o gato comeu a língua dele — um esboço de um sorriso saiu entre os meus lábios.

— Se afasta de mim, desgraçada — levei o objeto cortante em direção a sua face. — Não! Não, se afaste de mim.

Comecei a deslizar o bisturi pelo seu rosto, ao lembrar-me de cada tapa que ela desferiu
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