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Aurora Backer Acordei com uma pessoa me beijando no ombro. Abrindo os olhos lentamente e deixando a luz do dia penetrar meus olhos, olhei para trás e vi uma bandeja de café da manhã. — Estou saindo para trabalhar, mas trouxe seu café, você precisa se alimentar bem. — Taylor, sorrindo, beija minha bochecha. — Não vá, adoraria passar esse dia com você. — Infelizmente não posso, o dever me chama. Te vejo a noite, e coma! Olho para a bandeja de relance e já observo muita coisa, e por ela estar toda colorida só mostra o cuidado que ele teve para deixar saudável e linda. — Obrigada pelo café da manhã. — Se eu tivesse escolha, passava o dia com você, mas preciso ir, e sobre o café da manhã, trate de comer tudo. — Você dormiu bem? — pergunto ao notar que ele já está pronto. — Sim, foi uma das melhores noites de sono que tive. E você? — Incrivelmente bem, obrigada por cuidar de mim. Pegando uma mecha do meu cabelo enrolando um cacho rebelde no próprio dedo, ele sorrir e fala: — Vo
Aurora Backer Após terminar minha higienização, visto meu vestido verde de alcinha e flores amarelas pequenas espalhadas, penteio os cabelos lentamente e sorri para a Aurora que renascia das cinzas. Saí do banheiro e logo de cara Ellie levantou e exclamou: — Você me deve muitas explicações! — Você é dramática! — rebato. — Eu fui no quarto de Taylor e vi a bandeja de café da manhã, nem para Nadja ele fez isso… “Nem para Nadja?” -— Aurora! — Desperto no segundo em que ela grita. — Você está me ouvindo? — Não grita, Ellie, estou bem do seu lado! — Você ouviu o que eu falei? — Sobre o Taylor não ter levado café da manhã nem para Nadja? — Isso foi no início, o que eu disse depois disso? — É… É… — Cocei os cabelos tentando relembrar. — Você estava no mundo da lua, nem prestou atenção. — Estava em Marte! — Quê? — Pergunta com uma careta engraçada, nariz levemente enrugado e a boca aberta. — Fecha a boca para não entrar mosquitos. — Sorri da sua pose sem sentido, uma mão na ci
Aurora Backer Abrindo os olhos devagar, ainda com a vista embaçada tenho um vislumbre de alguém que beija a minha mão, pisco várias vezes para que minha visão volte a ter clareza e quando tenho esse retorno vejo a primeira pessoa na beira da cama segurando minha mão, Taylor. Naquele mesmo instante sinto o rancor me dominar e grito: — Sai daqui! — Como assim? — Preocupado pergunta. — Como assim? Como assim? — Repito a pergunta várias vezes em um tom alto e claro. — Eu quero que saia do meu quarto! — Você perdeu a memória quando desmaiou? — Tentou alisar meus cabelos, mas eu bati em sua mão. — Não toque em mim! — Exclamei nervosa. — O que aconteceu? — Ele se levanta ainda incrédulo com minha reação. — Não importa, Taylor, só vá embora. Eu me levanto ficando o mais afastada possível dele. Taylor tenta se aproximar, mas levanto minha mão para o impedir e o mesmo reconhece o sinal, e fala: — Não estou entendendo você. — E nem precisa! Ele se aproxima na marra e me puxa pela c
Aurora Backer Direciono meus olhos para ele e rebato completamente chateada, expondo a raiva que sinto por ele trazer Nadja para a pensão. — Você falou que iria tratá-la como rainha e ela sentaria em seu trono. — Abro os olhos e retiro sua mão do meu rosto. — Me arrependi no momento que falei isso, meu ego não aguentou ser chamado de arrogante, presunçoso. — Ele suspira quando termina de falar. — Não me chame mais assim, e sinto muito por ferir seus sentimentos. Olho para Taylor sorrindo como idiota, ele pega uma mecha de meu cabelo molhado e põe atrás da minha orelha. Aproximando nossos rostos, ele fala baixo e rouco: — Você nem sabe o que planejei para você, mas infelizmente os planos foram outros no fim. — Encosta a testa na minha. — Posso ao menos te beijar? Consinto com a cabeça e a mágica acontece. É um beijo intenso, chega a doer pelo medo de que tudo fosse possível se acabar ali, no carro de Taylor. Sem fôlego pelo beijo, meu corpo chama pelo de Taylor, e o dele chama
Taylor White Nunca pensei que uma mulher conseguisse penetrar meus pensamentos como Aurora se torna dona deles, seus olhos cor de mel me fodem instantaneamente, os seus cabelos ondulados me lembram o oceano e o seu cheiro a primavera, sua pele parda brilha sobre a luz levemente amarela do carro. Ela era incrível e não havia palavras para descrever. — Taylor! — Geme meu nome com uma voz angelical, trêmula e baixa por tantas sensações novas. Seus lábios pequenos se encaixam nos meus para um beijo, meu pensamento permanece o único. “Ah, como sou viciado nos lábios dessa mulher, tão suaves e macios.” Minhas mãos tocaram todo o contorno do seu corpo que com certeza foi esculpido por anjos, ela era tão pura. Uma terra inabitada. “Como um homem casa e não toca na esposa? E qual o idiota que a fez ter uma memória triste quanto ao sexo?” “Essa mulher não tem defeitos, é a minha tentação”. Deito Aurora sobre o banco e pela primeira vez tenho um novo ângulo do seu corpo seminu. Auro
Aurora Backer Não sei ao certo que horas eram quando acordei e estava deitada no peito de Taylor, levantei a cabeça para vê-lo e parei admirada com sua beleza matinal, cabelos levementes bagunçados, seus lábios bem desenhados e sua barba por fazer o deixava em um tom sexy, Taylor é o homem mais lindo que eu já vi na minha vida. Olho em volta no mesmo momento que sentei segurando o lençol em meus seios e pela primeira vez as cenas da noite anterior penetram meus pensamentos fazendo-me sorrir, a forma como ele me amou, como me tocou e cada palavra dita. Cortando absolutamente o clima romântico espirro acordando Taylor. — Bom dia, linda. — Ele se espreguiça e sorri. — Bom dia. — Dou um final a minha frase com um espirro o que leva Taylor levantar. — Minha safira, ficou doente? — Pergunta preocupado enquanto alisa minha nuca com uma de suas mãos. — Não, estou bem. — E mais uma vez espirro para deixá-lo mais preocupado. — Estou vendo, acho que esqueceu que sou médico. — Não é para
Aurora Backer Com muitas dores no corpo e calafrios, passei o dia na base de dipirona. Comi uma sopa que Dona Jane fez de legumes e passei o dia na cama deitada, a porta do quarto abre, mas estou tão fraca para ver quem é que apenas permaneço quietinha. Até que, ouço uma voz feminina. — Olá, Taylor não virá aqui, pois ele está trabalhando e vai chegar cansado e ir para nosso quarto, mas passei para ver sua pressão. — Abro os olhos para ver Nadja com um sorriso prepotente. — Não preciso de ajuda. — Forço uma resposta. — Então o problema é seu, tentei ajudar! — Caminha em direção a porta. — O que está fazendo aqui? — A voz de Taylor invadiu meus ouvidos enviando resposta direta para meu coração que pulou. — Vim ver como ela estava. — A sonsa da Nadja responde. — Vá para meu quarto e você já sabe do que conversamos hoje. “O quê? Será que voltaram?” Eu não vi a cena, mas ouvi. Apenas me encolhi um pouco mais no edredom. Acredito que ela foi embora, sei que ele fechou a porta, poi
Aurora Backer Concordei com a cabeça, Taylor levantou a bainha do meu jaqueta e eu levantei os braços para ele tirar, ficando agora apenas de sutiã. Os olhos dele desceram para o tecido de renda que cobria meus seios e um sorrisinho estúpido se formou em seus lábios. — O que o doutor está pensando? — Prefiro você me chamando de Marte. — Hoje você disse ser meu médico, portanto, doutor se encaixa. — Aurora… — Ele cuspiu meu nome com a voz aveludada e isso foi o suficiente para me arrepiar. — Vamos ter um controle maior por hoje, você se recupera, e eu… — Prossiga. — Peço. Taylor não consegue controlar e me puxa selvagemente para seus braços, deixando um beijo sagaz em meus lábios, tão forte que chega a machucar um pouco. Eu não me importo com nada, só com a força que ele tem sobre mim. Uma de suas mãos se enroscam em meus cabelos criando um nó e ele puxa completamente sem se importar que doa ou não. Sua outra mão desce lentamente por minhas costas até minha bunda e ele aperta, u