Florence
Não demorei muito para pegar no sono, estava cansada por conta do voo e cansada mentalmente com tudo que vem acontecendo na Russ. Eu vim para Paris para conhecer a empresa de Jackson e Kobe e com o embalo, Angel já foi me alertando sobre o Fashion Week que acontecerá nesta semana em que estarei aqui. Eu nunca faço programas com ela, a gente nunca sai para um shopping da vida ou vai a alguma rua movimentada fazer compras aleatórias, essas coisas que amigas fazem. Nós somos sim melhores amigas, mas somos mulheres com responsabilidades e compromissos inadiáveis. A melhor parte disso tudo é que estarei na casa de Jackson, posso conhecer sua rotina e sua vida mais de perto, quando tenho um sócio novo, gosto de saber tudo sobre ele bem de pertinho.
Levantei-me bem cedo e tomei logo um banho perfumado, Trabalhei um pouco pelo computador e peguei minha pequena malinha onde carrego ele junto com carregador e outras coisas, desci junto com minha bolsa pessoal, vestida num macacão social e fresco na cor azul clara, aqui faz um calor absurdo durante o verão, estou usando um salto plataforma com tiras azuis na cor do vestido e fico bem confortável com eles.
Me sentei à mesa e Jackson ainda não havia acordado, tomei café da manhã sozinha graças a impontualidade de meu novo sócio. Assim não vai dar... Fiz amizade com Yolanda e pedi para que ela tomasse café na mesa comigo, ela recusou e disse que já havia tomado seu café, mas mesmo assim continuou ali conversando comigo e dizendo num inglês arrastado o quão ela gostaria de conhecer os Estados Unidos, nunca havia ido e eu disse que levo meu mordomo comigo para tudo quanto é lugar. Ele já viajou o mundo inteiro comigo e ela ficou com uma pontinha de inveja de Isac. Assim que terminei minha refeição mais importante do dia, pedi para Yolanda chamar um taxi e ela disse que por ordens de Jackson, eu teria um motorista que me levaria para onde eu desejasse.
Assim fizemos e eu fui para a HM antes mesmo do dono chegar lá. No meio do caminho liguei para Kobe que disse já estar chegando por lá e que Jackson nunca se atrasava assim.
Depois de alguns minutos longos, chegamos na empresa e o motorista disse que ficaria caso eu precisasse e por mim, tudo bem... Kobe me mostrou toda a empresa e percebi algum tipo de clima estranho assim que entramos na recepção e duas das funcionárias pararam na mesma hora de conversar e olharam para Kobe com um olhar receoso e confuso.
― Com qual das duas você já dormiu? – Perguntei assim que passamos por elas e fiz questão de tirar os óculos de sol e o encarar bem.
― Com as duas. – Respondeu sorrindo de um jeito sacana. – Elas só estão com ciúmes, você é a mulher mais bonita aqui dentro, nem mesmo Emily é tão linda como você. – Disse como se eu conhecesse essa tal.
― Emily? Namorada sua ou de Jackson? – Fiquei curiosa, se for namorada de Jackson, já posso tirar meu cavalinho da chuva...
― De nenhum de nós dois. Ela é a gerente de Produção na fábrica. Ela é ruiva, simplesmente linda, mas você consegue ser bem mais linda e natural... Quer dizer, seus seios ficaram bem naturais...
― Meus seios? – Olhei pra ele indignada e peguei suas mãos colocando sobre os mesmos e apertando. – São naturais pra sua informação. – Tirei a mão dele que permaneceu me olhando estatelado e de boca aberta. Olhei ao redor e vi alguns funcionários olhando pra gente da mesma forma que Kobe estava. – Circulando! – Falei alto e séria e rapidamente todo mundo voltou a seus afazeres.
Kobe continuou andando comigo e me levou até o andar onde ficava a sala dele e de Jackson, bem separada de tudo e todos, lá encontrei duas mulheres, sendo que uma estava de cabeça baixa anotando alguma coisa em uma agenda e a outra rapidamente se levantou abrindo a porta para Kobe. Provavelmente a outra é a assistente de Jackson. Entrei na sala de Kobe e já vi algumas coisas interessantes como livros e pastas, olhei tudo, depois me sentei e conversamos um pouco sobre a empresa.
― Tem realmente um grande potencial e está crescendo mais a cada ano, pelo o que vi nos relatórios do contador – Disse olhando para alguns gráficos em meu computador, Kobe me passou tudo por e-mail e já estou trabalhando nisso.
― Sim, nos últimos anos nós conseguimos crescer bastante e pagar algumas dividas que ainda restaram e assim fizemos mais negócios por todo o mundo. Temos um possível cliente no Brasil e pretendo visitar ele em breve.
― Também tenho alguns clientes na América do Sul, Brasil é quase minha segunda casa, estou sempre indo pra lá. Família e tudo mais. – Falei enquanto observava mais algumas coisas no computador.
― Você é Brasileira? – Pergunta surpreso.
― Sim, de sangue sim. Mamãe e papai são cariocas, moramos no Brasil a vida inteira, decidimos ir para os estados unidos porque papai estava com uma nova frota de caminhões por lá e isso dava muito dinheiro na época, só que a economia do pais foi ficando um fiasco e papai recorreu a outros meios, foi nessa que ofereceram a ele um “emprego”, alugariam os caminhões e os encheriam de drogas para serem transportadas pelo pais, a princípio, ele ficou receoso, mas logo ele pegou o jeito e viu o tanto de dinheiro que esse lance dava e foi ai que a gente começou a trabalhar nisso, ele começou a fazer negócios no Brasil traficando armas, drogas e tudo o que podia, nossa fortuna toda vinha disso, até que um dia, enchemos uma casa de duzentos metros quadrados com dinheiro e tivemos que enterrar este dinheiro logo depois porque a DEA estava encima das drogas de boa qualidade que entravam no país, a frota de caminhões do meu pai não dava tanto dinheiro para justificar nossos bens e eu já estava fazendo vinte anos, foi quando aconselhei que meu pai parasse um pouco e me deixasse resolver algumas coisas.
Tivemos que ficar um tempo no escuro e ele apenas trabalhando normalmente com os caminhões, nossos clientes estavam avisados e foram encaminhados a outros vendedores de nossa confiança e nossa vida se normalizou um pouco. Nos dois anos que estávamos parados, foi o tempo em que eu me formei em farmácia e tive a brilhante ideia de abrir uma fábrica de fármacos, a luta foi grande no início, mas tínhamos dinheiro pra isso, mesmo assim não deixamos de pegar empréstimos, para não dar na telha, e logo assim que a empresa estava funcionando normalmente, eu comecei a junto com meu pai a montar a cocaína, fornecia os produtos para nosso vendedor e a qualidade triplicou, com isso fomos fazendo mais dinheiro e lavando também.
Logo depois eu me formei em química, o que ajudou, porque pude estudar melhor a fórmula e a qualidade, depois disso eu precisava somente da pasta base e colocando todo o processo de preparo dentro da empresa. Logo que foi pra rua já fez sucesso, eu mesma vendia em rodas de amigos e o pessoal espalhou pra um e outro. O negócio tomou uma proporção enorme e um dia o presidente foi até a Russel, nem mesmo eu acreditei no que estava acontecendo. Ele foi comprar mais cocaína para colocar nas ruas, é a droga que move a economia do país e a minha é da boa. Dali em diante, eu me tornei a Rainha da neve... meus pais voltaram para o Brasil porque amam aquilo e eu fiquei por aqui, já adulta com vinte e cinco anos, comprei uma casa e montei aos poucos o meu reinado... Nós temos dupla cidadania, mas eles gostam de morar por lá. Eu acho até uma boa. – Termino de falar percebendo que falei muito.
― Nossa... – Kobe parecia surpreso.
― Falei muito né? Desculpa, eu não converso muito e quando tenho alguém de confiança por perto, acabo desabafando. – Falo com certa vergonha.
― Não precisa se desculpar, você nem falou tanto e foi um assunto interessante. Eu morreria e não desconfiaria que você é Brasileira. Se bem que depois de ter a prova de que seus seios são verdadeiros, teria muito sentido você ser Brasileira. – Ele está sem graça ao extremo com o que aconteceu.
― Sim, temos esta característica de ter seios e bundas enormes. É uma boa. – Brinquei com ele e dali começamos um papo descontraído.
Estávamos indo almoçar quando vejo um certo homem alto e loiro vindo em minha direção. O que Jesse faz aqui?
― Meu amor... – Me puxou pela cintura e me deu um beijo quente.
― Jesse, o que faz aqui? – Estou de cenho franzido e com o olhar mais confuso do que qualquer coisa.
― Vim num avião fretado, um cliente precisa de mim e achei viável passar para lhe dar um beijo, liguei para Angel e ela disse que estaria aqui, foi só entrar e já te achei. – me agarrou com mais força fazendo meu corpo arrepiar, eu me excito rápido demais. – A mulher mais gostosa desse lugar. – Falou no meu ouvido. Dei um sorriso fraco para ele e vi Jackson entrando na empresa. Com a feição preocupada que logo ficou confusa ao ver Jesse.
― Jesse, porque não almoçamos? – Sugeri tentando sair dali com ele.
― Acho ótimo. – Disse já pegando em minha mão. – Você está de carro?
― Não, chame um taxi, conheço um lugar. – Falo andando rápido em direção a saída.
Saímos dali e por fim almoçamos. A verdade é que eu não gosto de Jesse, gosto do sexo dele, selvagem, forte e gostoso. Era pra ser só sexo, mas ele é emocionado.
― Jesse, o que acha de mim? Como companheira... – Solto do nada quando terminamos a sobremesa.
― Você é viciada em sexo e eu acho bom, também sou. Mas se está perguntando sobre um padrão de namoradas, você é totalmente fora desses padrões, sempre preocupada com a empresa, nunca fala da família, você é um pouco fria. – Presto atenção em cada palavra. – Não demonstra sentimentos. – Ele disparou e falou todos os meus defeitos... Por isso eu não namoro, eu não sei demonstrar sentimentos e eu nem consigo gostar de alguém. Depois do meu ex, ninguém conseguiu me amolecer e eu sou desconfiada com tudo...
― Uau – Soltei num suspiro leve. – Porque ainda insiste em ter algo comigo? – Pergunto esperando uma resposta sincera.
― Eu gosto de você, gosto do seu sexo. – Fala me observando e solta um suspiro. – Se você quiser terminar, por mim tudo bem. Meu sentimento não é grande assim, eu vou levar numa boa, mas me prometa que vamos transar de vez em quando. – Riu de si mesmo chegou mais perto. – A não ser que você esteja namorando, sou contra mulheres comprometidas. – O garçom chegou com a conta e Jesse pagou nos guiando em seguida até a saída do restaurante.
― É... acho que sexo casual está de bom tamanho. Tem certeza que isso não te magoa em nenhum sentido? – Perguntei por perguntar, eu não ficaria nem um pouco sentida se ele dissesse que iria sofrer.
― Tenho certeza, Florence. Só preciso desse corpo mais algumas vezes, pode ser agora... – Fala me olhando com malícia. – Ainda tenho meia hora antes de encontrar meu cliente. – Diz olhando em seu relógio e me lançando um olhar predatório.
Dou um sorriso safado pra ele e entramos num taxi que ele havia chamado e eu nem tinha visto, seguimos para um motel e já entramos naquele frenesi, beijos, lambidas no pescoço, mão boba e tudo que temos direito, antes mesmo de me beijar, Jesse já estava pronto e isso facilitou tudo.
Já sem nenhuma peça de roupa para nos atrapalhar, estou ajoelhada em sua frente e minha língua percorre todo seu mastro, Jesse segura meus cabelos e eu começo um vai e vem com a boca e ele está mesmo perdendo o controle. Sinto ele me puxar pra cima e me beija com louvor, colocando a camisinha e me colando na parede ele me pega no colo, círculo sua cintura com as pernas e sinto a cabeça de seu membro em minha entrada que já está encharcada a essa altura. Com um só golpe, ele me invade e eu solto um gemido aliviado.
Estou pleníssima em meu macacão azul quando saio do taxi na porta da HM dando um tchauzinho para Jesse que segue para seu compromisso com o tal cliente, me sinto viva e leve depois desse sexo. Segui pelos corredores da HM e fui direto para a sala de Kobe. Depois de ser anunciada por Camila a assistente dele, eu entrei já me jogando na poltrona em frente sua mesa.
― Mas que felicidade é essa? – Perguntou Kobe rindo. – Está com cara de boa foda pós almoço. – Kobe tem um jeito engraçado que ao mesmo tempo que é galanteador, parece ser gay. Gosto disso.
― Acertou. Foi a foda da liberdade. – Digo rindo e já me preparo para contar.
Neste momento Jackson invade a sala com certa violência e eu e Kobe olhamos para ele assustados.
― Boa tarde, Florence! – Ele diz assustado ao me ver.
― Boa tarde, Jackson! Posso deixar vocês sozinhos se o assunto for sério. – Falo fazendo sinal com as mãos. Sinais que nem mesmo eu sei o que significam, pois estou desnorteada com o perfume de Jackson que invadiu por completo minhas narinas
― Não precisa, eu só ia pedir para Kobe ir até minha sala, mas se estão ocupados eu posso voltar mais tarde. – Ele se recompõe e eu o observo.
― Não, Kobe vai com você. – Digo rápido.
Kobe se levanta e vai com ele, mas o perfume continua ali. Aproveito que estou sozinha e trabalho um pouco em meu notebook, pelo mens eu tento né. Minha mente está viajando enquanto meus olhos se fecham e meu corpo absorve cada partícula daquele perfume gostoso que ainda resta no lugar.
Jackson me enlouquece mais do que qualquer homem jamais enlouqueceu.
FlorenceNunca pensei que seria tão ruim estar à beira da morte. Se eu não morrer, hoje será o início de uma nova vida.As vozes voltaram a se manifestar e eu continuei no breu total, como um golpe de box as luzes invadiram meus olhos quando o capuz preto foi removido em milésimos de segundos da minha cabeça. Estou anestesiada pela exaustão, meus pulsos doem por conta da corda amarrada ali que sustenta todo meu peso quando minhas pernas fraquejam.― Vamos lá, Florence. Eu sei que você vai ser boazinha e me contar. – Falou pegando meu rosto com uma das mãos― Vai se foder! – Vociferei quando ele ousou chegar mais perto.― Bem, acho que não temos muita escolha então.Um golpe na barriga.Então, eu sou a Florence e acabei de levar uma paulada na barriga pelo babaca do Frank.Deixe-me te explicar melh
JacksonAssim que me dei conta da hora que era, comecei a correr e fui rápido tomar um bom banho e me apressei mais ainda para descer. A mesa do café estava posta ainda e Yolanda Rapidamente esquentou um pouco de café.― Assim que Florence levantar, avise que eu já fui para a empresa. – Informei a ela enquanto tomava um gole do café.― A senhorita Florence já acordou e pediu um carro para leva-la até a empresa, senhor. – Yolanda disse me olhando estranho como se nunca me tivesse visto atrasado.― E ela foi já tem bastante tempo? – Perguntei espantado.― Sim, senhor. Faz algumas horas, levantou bem cedo, tomou café e saiu. – Diz dando de ombros.― Certo. – Falo inerte em meus pensamentos.― Senhor... Desculpe-me a intromissão, mas o que houve que deixou o senhor tão cansado a ponto de dormir até a
FlorenceAcordei esta manhã me sentindo um trapo, olhei em volta do quarto e perto da parede estava a camisa de Jackson confirmando tudo que estava passando na minha cabeça. Eu me deixei levar pelo desejo e permiti que ele me beijasse, estava incrível e eu me entreguei de verdade, mas tudo mudou quando senti sua língua tocar um dos meus mamilos, fazendo meu corpo se arrepiar e se curvar, fazendo minha mente lembrar de um acontecimento no qual eu tive a mesma sensação, fazendo a área de defesa do meu cérebro funcionar rapidamente me fazendo empurra-lo para longe. A confusão que se instalava em mim era evidente e Jackson numa tentativa frustrada de se aproximar de novo, percebeu quão séria era a situação e recuou, pedi para que ele fosse embora e assim ele fez, sem discutir ou teimar. Passei o resto da noite em claro, com uma vontade terrível de chorar, de
JacksonEstava no quarto quando ouvi Florence chegando com a amiga Angel, sai em silêncio e pude pegar a conversa das duas. A todo segundo eu queria descobrir se Florence havia falado sobre nossos beijos, mas ela estava somente pedindo a amiga para ficar e dormir com ela.― Amiga, Jackson não vai se importar, eu aposto, fique! – Florence pediu abraçada na amiga.― Lógico que ele se importaria, ele quer você só pra ele. – A amiga brinca. E ela revira os olhos. Então ela contou sobre o beijo.― Não sei se eu conseguiria. Mesmo depois desses anos todos, eu ainda sinto falta do Malik, é uma dor horrível. – Neste momento posso ver os olhos dela se encherem de lagrimas e ela bufar ignorando-as e apertando os olhos, como se não quisesse chorar. Angel apenas a abraça mais forte ainda e olha pra ela.― Af, eu pensei que estava choran
FlorenceAcordei com as pernas doloridas e um cansaço que poderia me deixar dormindo por dois dias seguidos. Respirei fundo antes de abrir os olhos e senti um perfume gostoso, uma superfície rígida e macia ao mesmo tempo, um calor que emanava e uma mão na minha cabeça.Puta Merda! Puta merda! Eu dormi com Jackson. Fiz o que não podia, como eu pude? Que grande merda.Tento de desvencilhar de seus braços, mas eles são fortes e potentes. Jackson se mexe um pouco e me puxa de volta, faz força para abrir os olhos e com a outra mão ele coça os mesmos. Vejo a hora em que seu olho abre e ele sorri se deparando comigo em sua frente. Num movimento rápido e certeiro sinto ele me virar e me deixa de conchinha com ele. Sinto sua breve ereção e me afasto um pouco.― Jackson. – Chamo. – Precisamos conversar. – Falo lembrando do ac
JacksonO dia com Florence foi incrível e eu não esperava mesmo que ela fosse se entregar como se entregou. Depois que ela saiu do meu quarto vestindo apenas minha camisa eu continuei deitado por mais um tempo e ainda sem acreditar no que tinha acontecido e em como Florence apagou nos meus braços depois de gozar tantas vezes, me levantei apenas de cueca e fui até o quarto dela, eu estou com saudade do perfume dela, da sensação que é ter a pele dela em atrito com a minha.Ela estava no banho com a música alta como sempre, entrei no banheiro que ela nem ouviu, estava linda com a cabeça pendida para o chão, apoiando o corpo com as mãos no alto da parede enquanto a água escorria por todo seu corpo, arranquei a cueca e entrei no box, ali eu possui seu corpo novamente e sai satisfeito indo me arrumar em meu quarto e a deixando.Florence está incrivelmen
FlorenceDepois do desfile e do sexo na escada, fomos a um bar com Mike e Angel, Jesse não pode ir porque pegaria o avião essa madrugada ainda. Meu voo junto com Angel e Mike sai às dez da manhã então não podemos ficar muito tempo aqui no bar, depois de algumas cervejas e risadas dos tombos das modelos, seguimos o caminho de casa e acabei pegando no sono no meio do caminho, acordei no meio da madrugada com um golpe de ar gelado atingindo minhas pernas.Abri os olhos e estava em meu quarto na casa de Jackson e o mesmo estava atrás de mim, me abraçando e dormindo tranquilamente. Me mexi um pouco e ele se mexeu ficando de barriga pra cima, levantei-me e fechei a porta da varanda, o tempo mudou e o calor que fazia se tornou num frio extremo. Olhei as horas no celular e marcavam três e meia da manhã, arrumei minha mala e coloquei junto a porta, separei a roupa que eu embarcaria e
JacksonAcordei às onze da manhã e não senti aquele corpo macio ao meu lado, dei um pulo da cama e olhei as horas no celular. Ela já foi. Foi e nem se despediu de mim, olhei ao redor do quarto e parecia vazio demais, na cama havia apenas a calcinha dela. Fui até meu quarto e me vesti rápido, liguei para a casa de Florence e pedi para falar com Isac.― Olá, bom dia. Me chamo Jackson Hawks, Florence ficou na minha casa aqui em Paris.― Oh, sim. Houve alguma coisa com minha rainha? – Ele se desespera.― Não, fique tranquilo. Eu preciso muito da sua ajuda com um presente que quero dar a ela, mas por aqui é difícil de falar, será que você pode me dar seu celular? – Peço rezando para que ele me ajude.― Claro querido. Anota aí. – Ele passa o número e desliga.Desço para tomar caf&e