Florence
Acordei esta manhã me sentindo um trapo, olhei em volta do quarto e perto da parede estava a camisa de Jackson confirmando tudo que estava passando na minha cabeça. Eu me deixei levar pelo desejo e permiti que ele me beijasse, estava incrível e eu me entreguei de verdade, mas tudo mudou quando senti sua língua tocar um dos meus mamilos, fazendo meu corpo se arrepiar e se curvar, fazendo minha mente lembrar de um acontecimento no qual eu tive a mesma sensação, fazendo a área de defesa do meu cérebro funcionar rapidamente me fazendo empurra-lo para longe. A confusão que se instalava em mim era evidente e Jackson numa tentativa frustrada de se aproximar de novo, percebeu quão séria era a situação e recuou, pedi para que ele fosse embora e assim ele fez, sem discutir ou teimar. Passei o resto da noite em claro, com uma vontade terrível de chorar, de
JacksonEstava no quarto quando ouvi Florence chegando com a amiga Angel, sai em silêncio e pude pegar a conversa das duas. A todo segundo eu queria descobrir se Florence havia falado sobre nossos beijos, mas ela estava somente pedindo a amiga para ficar e dormir com ela.― Amiga, Jackson não vai se importar, eu aposto, fique! – Florence pediu abraçada na amiga.― Lógico que ele se importaria, ele quer você só pra ele. – A amiga brinca. E ela revira os olhos. Então ela contou sobre o beijo.― Não sei se eu conseguiria. Mesmo depois desses anos todos, eu ainda sinto falta do Malik, é uma dor horrível. – Neste momento posso ver os olhos dela se encherem de lagrimas e ela bufar ignorando-as e apertando os olhos, como se não quisesse chorar. Angel apenas a abraça mais forte ainda e olha pra ela.― Af, eu pensei que estava choran
FlorenceAcordei com as pernas doloridas e um cansaço que poderia me deixar dormindo por dois dias seguidos. Respirei fundo antes de abrir os olhos e senti um perfume gostoso, uma superfície rígida e macia ao mesmo tempo, um calor que emanava e uma mão na minha cabeça.Puta Merda! Puta merda! Eu dormi com Jackson. Fiz o que não podia, como eu pude? Que grande merda.Tento de desvencilhar de seus braços, mas eles são fortes e potentes. Jackson se mexe um pouco e me puxa de volta, faz força para abrir os olhos e com a outra mão ele coça os mesmos. Vejo a hora em que seu olho abre e ele sorri se deparando comigo em sua frente. Num movimento rápido e certeiro sinto ele me virar e me deixa de conchinha com ele. Sinto sua breve ereção e me afasto um pouco.― Jackson. – Chamo. – Precisamos conversar. – Falo lembrando do ac
JacksonO dia com Florence foi incrível e eu não esperava mesmo que ela fosse se entregar como se entregou. Depois que ela saiu do meu quarto vestindo apenas minha camisa eu continuei deitado por mais um tempo e ainda sem acreditar no que tinha acontecido e em como Florence apagou nos meus braços depois de gozar tantas vezes, me levantei apenas de cueca e fui até o quarto dela, eu estou com saudade do perfume dela, da sensação que é ter a pele dela em atrito com a minha.Ela estava no banho com a música alta como sempre, entrei no banheiro que ela nem ouviu, estava linda com a cabeça pendida para o chão, apoiando o corpo com as mãos no alto da parede enquanto a água escorria por todo seu corpo, arranquei a cueca e entrei no box, ali eu possui seu corpo novamente e sai satisfeito indo me arrumar em meu quarto e a deixando.Florence está incrivelmen
FlorenceDepois do desfile e do sexo na escada, fomos a um bar com Mike e Angel, Jesse não pode ir porque pegaria o avião essa madrugada ainda. Meu voo junto com Angel e Mike sai às dez da manhã então não podemos ficar muito tempo aqui no bar, depois de algumas cervejas e risadas dos tombos das modelos, seguimos o caminho de casa e acabei pegando no sono no meio do caminho, acordei no meio da madrugada com um golpe de ar gelado atingindo minhas pernas.Abri os olhos e estava em meu quarto na casa de Jackson e o mesmo estava atrás de mim, me abraçando e dormindo tranquilamente. Me mexi um pouco e ele se mexeu ficando de barriga pra cima, levantei-me e fechei a porta da varanda, o tempo mudou e o calor que fazia se tornou num frio extremo. Olhei as horas no celular e marcavam três e meia da manhã, arrumei minha mala e coloquei junto a porta, separei a roupa que eu embarcaria e
JacksonAcordei às onze da manhã e não senti aquele corpo macio ao meu lado, dei um pulo da cama e olhei as horas no celular. Ela já foi. Foi e nem se despediu de mim, olhei ao redor do quarto e parecia vazio demais, na cama havia apenas a calcinha dela. Fui até meu quarto e me vesti rápido, liguei para a casa de Florence e pedi para falar com Isac.― Olá, bom dia. Me chamo Jackson Hawks, Florence ficou na minha casa aqui em Paris.― Oh, sim. Houve alguma coisa com minha rainha? – Ele se desespera.― Não, fique tranquilo. Eu preciso muito da sua ajuda com um presente que quero dar a ela, mas por aqui é difícil de falar, será que você pode me dar seu celular? – Peço rezando para que ele me ajude.― Claro querido. Anota aí. – Ele passa o número e desliga.Desço para tomar caf&e
FlorenceHoje fazem trinta dias desde meu último encontro com Jackson e até então nos falamos pouco, ele anda ocupado com algumas coisas e eu trato da maior parte das coisas com Kobe. Hoje tenho minha consciência tranquila de que Jackson é limpo, Kobe me disse que ele é doador de sangue e sendo assim, mantem a saúde em dia.― Senhora. – Anne me chama da porta.― Sim? – Respondo saindo de meu devaneio.― A mãe da senhora, está na linha 4. – Diz se retirando.Atendo e um turbilhão de emoções me invade fechando minha garganta, impossibilitada de falar algo. Apenas escuto ela me chamando e respiro fundo.― Sim, mamãe! Estou aqui.― Ate que enfim né Florence, nem parece que tem mãe. – Dou risada de seu jeito despojado de falar.― Porque não me liga no celular? – Sugiro
FlorenceGiovanni de Pierfrancesco também morou na Villa junto com Lorenzo e essa carta pertenceu a ele, mas como foi parar nesse acervo? Como Giovanni não encontrou as telas? Aqui diz exatamente onde ela se encontra. Terminei de ler a carta e meu pai ainda me encarava, com seu copo de uísque já vazio.― E aí? O que achou? – Perguntou me encarando com curiosidade.― Quem encontrou essa carta, não achou as telas? – Perguntei indo até o notebook na mesa e ligando-o.― Bem, não. Fontana apenas disse que encontrou a carta. Depois que eu li, fiz essa mesma pergunta, mas ele disse que é impossível entrar lá e encontrar esse tal estábulo, tentou de toda forma com autoridades e tudo mais, mas como a propriedade virou patrimônio mundial, é impossível liberarem a entrada.― Pai, a Villa hoje, além de patrim&ocir
FlorenceTodo esse choque passado lá em baixo me fez refletir sobre a verdade. Eu realmente corro perigo e coloco minha família em perigo também. Mesmo assim eu preciso me organizar e acabar de uma vez por todas com essas ameaças.Ficamos por um bom tempo conversando até que todos se recolheram e eu fui pro banho, precisava relaxar e nada melhor que um longo banho de banheira.Banho este que não durou muito. Com cinco minutos na banheira meu celular tocou e era Mike dizendo que dois capangas de Frank foram pegos tentando invadir a Russel e os seguranças estão com eles presos na sala de segurança da empresa, Mike está a caminho e me ligou para que eu fosse até lá.Sai rápido da banheira e quase cai, me enxuguei rápido e vesti uma calça militar com uma blusa preta, uma bota, peguei meu celular, documento e minha ar