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Rosa Negra (Anjo da morte)
Rosa Negra (Anjo da morte)
Por: Ravena
Capítulo 1 (Alessa Collsani)

Capítulo 1

Deixa eu me apresentar, me chamo Alessa, tenho a pele branca e os cabelos escuros longos meio ondulados, mas quase sempre deixo liso bem escorrido, amo maquiagem mas não tenho muitas, sou mais alta do que a maioria das meninas daqui, não me acho nem um pouco bonita, e nem sei o que fazer da minha vida daqui para frente pois hoje saio desse lugar, pois completo 18 anos, diz a madre desse lugar aqui onde moro, desde os meus primeiros dias de vida que não tenho sobrenome, me pergunto todos os dias o porque ninguém nunca me adotou, é raro ter bebês aqui, são os primeiros a serem adotados, mas eu não, eu nunca...

Mas isso agora é passado hoje isso tudo ficará para trás, e se tem algo que quero fazer é um dia poder ajudar as freiras aqui e as crianças eu sempre tive as coisas melhores aqui, não sei porque, mas sempre dividi, e percebia de longe desde que comecei a me entender por gente o quanto tudo é precário por aqui...

Dei uma ultima olhada no quarto onde divido com Jessy, que vai demorar mais alguns meses para completar a maior idade e fui saindo ela já estava na porta com a minha bolsa no braço.

-Vamos Alessa, anda logo parece que quer ficar aqui, olha que vou no seu lugar em!

-Não quero ficar, mas também nem sei pra onde ir...

Olho no fundo dos olhos da Jessy e ela me fala:

-Toma aqui, essa é a chave da minha casa, quero que vá para lá e assim que eu sair vamos viver tudo que tem para viver juntas!

-Eu não posso aceitar Jessy.

-Pode e deve, nesses quinze anos que fui obrigada a ficar aqui você foi minha única família, eu sempre soube que tenho uma casa e uma herança a pegar quando completar a maior idade, mesmo não podendo ter acesso a nada até lá, e sem esperar nada você sempre dividiu tudo comigo até os presentes do padrinho misterioso, é eu por você e você por mim amiga.

Fico emocionada com as palavras da Jessy encostamos nossas testas como sempre fazemos, e vamos saindo no portão ela me entrega o endereço da casa dela e avisa que avisou o tutor da herança que até ela poder ir pra casa eu ficarei lá.

-Obrigada amiga volto te ver assim que puder!

Vou caminhando pensando em como farei para chega até a casa afinal não é tão perto para chegar a pé, e por mais que eu tenha alguma noção, não conheço muito o lado de fora do orfanato...

Caminho uns dez passos quando um homem de uns 50 anos aparentemente que estava encostado no carro fala meu nome:

-Alessa, Feliz aniversário!

Me assusto e paraliso alguns segundos.

-Quem é você? Como sabe meu nome?

-Sei muito mais que o seu nome, sou seu padrinho, será que podemos conversar um pouco?

-Meu padrinho? Porque nunca veio me ver?

-Eu não podia ninguém podia saber que você está viva...

Fico mais assustada ainda com essa frase, realmente deveria conversar com ele mais será que isso é seguro?

-Sei que está com medo, e está certa você não deve confiar em ninguém, mas você tem uma medalha de ouro com a letra C encrustada de pedras preciosas que era única coisa que te remetia a sua familia certo?

-Sim tenho...

-Eu também!

Ele tira a medalha exatamente igual a minha de baixo da camiseta pendurada no pescoço.

-Sempre quis saber o que é esse C se meu nome é Alessa...

-Venha comigo te responderei tudo que queira saber, está na hora de lutar por tudo que é seu de direito!

Algo em mim me mandava ir, eu sabia que tinha um padrinho aqui fora, e um estranho qualquer não saberia que eu estava saindo hoje e nem mesmo saberia o horário, pelo menos prefiro pensar assim.

Quando ele percebe que vou com ele j**a o cigarro de sua mão e pisa em cima, falando:

-A propósito me chamo Estefan, está com fome?

-Um pouco senhor Estefan.

-Só Estefan, ou padrinho se preferir.

Ele abre a porta do carro e percebo a enorme cicatriz que ele tem ao lado do rosto que me causa um calafrio na alma não sei explicar o porque...

Entro no carro e ele segue avenida a dentro, quantas luzes e carros para todo lado, nunca saí do orfanato a noite assim era tudo diferente, imagino que eu esteja parecendo uma menina boba mas era inevitável não admirar tudo.

-Vamos jantar algo típico Italiano?

-Não sei padrinho, não tenho muito a que me basear.

-Você gosta de massa?

-Sabe na verdade acho que queria o tal Hambúrguer que vejo na tv.

-Então será Hamburguer Bambina.

Saímos do carro e seguimos até uma lanchonete muito iluminada ele me entrega o cardápio eram tantas opções e eu nem tinha como pagar aquilo...

Parece que lendo meus pensamentos ele me fala:

-Pode pedir tudo que quiser é por minha conta.

Parecendo uma criança começo a pedir, nuggets batata frita Hambúrguer e milk shake era tudo que eu queria experimentar...

Depois de fazer o pedido caminhamos até a mesa mais afastada que tinha, e começamos a conversar.

-Por onde quer que eu comece Alessa?

-Pelos meus pais o que houve com eles?

-Seus pais foram...assassinados...

-Meu Deus quem fez isso?

-A história é longa e vou te contar mais tarde com todos os detalhes necessários, mas antes de mais nada eu preciso que me escute com calma quando for te contar tudo isso, por hora te pergunto você faz alguma idéia de quem você é?

-Eu sou uma órfã, sem sobrenome sem eira nem beira...

Ele olha no fundo da minha alma, e responde com a voz calma e carregada de verdades...

-Órfã sim, infelizmente eu nada pude fazer para que isso não acontecesse mas apenas isso.

-Você é Alessa Colssani única herdeira da maior fortuna dos 5 clãs da máfia Italiana, e estou aqui hoje para te ajudar a recuperar tudo que é teu por direito!

-E se você quiser, vou te treinar e ajudar em tudo para que se vingue de cada um que te fez ter que crescer em um orfanato, e perder sua família...

Olho incrédula para ele enquanto meu lanche é colocado na minha frente, minha vida deu um salto de 0 a 1000 em alguns segundos e eu nem sei o que falar...

-E aí Alessa está disposta a tomar tudo que é seu por direito?

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