Capítulo 6

Jessy Baroni

Após ouvir tudo que Alessa e Estefan me contaram eu fiquei completamente sem reação, achava que máfia só existia nos filmes e eu indiretamente faço parte dele e minha amiga diretamente...

-Você entendeu tudo Jessy?

-Acho que sim amiga mas estou perplexa...

-Eu entendo se não fosse o fato do odio me dominar para vingar meus pais acho que ainda estaria digerindo tudo isso...

- Estefan será que tenho algum contrato de casamento?

-Eu não quero casar menos ainda assim eu quero viver minha vida, ajudar Alessa mas casar não quero...

-Eu não sei te dizer, eu me afastei logo que Alessa nasceu e tudo aconteceu, mas se tiver em breve alguém vai aparecer aqui para requisitar que o contrato seja cumprido.

Começo a andar de um lado para o outro que droga, eu vivi presa até meus dezoito anos e vou ter que me prender a alguém assim sem querer?

-Isso não é justo!

-Vamos esquecer isso por hora amiga, e se realmente alguém aparecer com algum contrato aí pensamos em algo...

-Está certa amiga, mas quero treinar com você, e também descobrir se o acidente dos meus pais foi realmente só um acidente...

Seguimos algumas semanas de treinamento intensivo Alessa é um furacão ela é movida pela raiva que tem dentro dela...

-Senhoritas com licença tem um advogado no portão querendo falar com você Jessy.

-Ele falou o que queria Sandra?

-Ele disse que veio da parte do senhor Ruggiero.

Vejo Alessa ficar vermelha de ódio ao ouvir esse nome...

-Quem é ele amiga?

Estefan quem responde:

-A família Ruggiero foi a primeira suspeita de ter cometido o atentado contra os Colssani, eles ainda não podem saber da Alessa Jessy, então você terá que atender ele sozinha.

Alessa sai de perto e me deixa com Estefan eu entendo ela e imagino o ódio que a consumiu agora.

-Está bem mas será que preciso de um advogado também?

-Vou escutar escondido a conversa aí depois vemos o que fazer.

-Certo, Sandra o leve até o escritório, avise que logo vou até lá, vou tomar uma ducha rápida, estou muito suada.

-Sim senhorita.

Subo tomo um banho me troco rapidamente e vou até o escritório, Sandra tinha deixado uma bandeja com café para ele, e ele estava se servindo quando entrei.

-Bom dia!

-Bom dia senhorita Baroni eu...

Quando ele se vira para mim percebo de imediato ser o mesmo cara que me encantei na boate no dia do meu aniversário.

-O que precisa de mim senhor?

-Tommazo, Mário Tommazo, eu vim tratar sobre um acordo matrimonial que seus pais fizeram quando você nasceu.

-Bom senhor Tommazo, como deve imaginar não faço ideia sobre esse contrato pois meus pais faleceram eu era muito pequena, não pretendo me casar com quem que seja por contrato, então vou procurar um advogado para que possa me livrar disso!

-Senhorita receio que não tem brechas a única brecha é que se a senhorita não for mais virgem meu cliente pode optar por não querer o casamento...

Quando ele fingiu não me conhecer eu me senti una idiota, cheguei a sonhar com ele algumas noites, e agora me vem com essa de virgindade?

E só ele pode desistir do casamento eu não?

-E seu cliente é virgem para casar comigo?

Ele se afoga com o café quando falo e tenho que segurar a risada.

-Ele é homem senhorita Baroni...

-A por Deus eu nunca ouvi tamanha baboseira, bom se era sobre isso o recado está dado e o meu também não vou casar com seu cliente!

-Ele também não quer casar senhorita mas não temos brecha regras são regras...

-Foda-se vou achar uma m*****a brecha pode saindo obrigada pela porcaria de visita!

Eu nunca me alterei assim, mas esse tal Mario me tirou do sério, quem esse caras pensam que são e esse Ruggiero quem pensa que é a vão se lascar os dois...

Ele se levanta me da uma ultima olhada e vai saindo porta a fora minha vontade era bater nele idiota.

Quando ele sai eu arremesso na porta o vaso que se quebra em mil pedaços sento atrás da mesa e apoio as mãos na minha cabeça o que irei fazer?

Algum tempo depois a porta se abre e Alessa entra:

-Você está bem irmã?

-Não, eu não vou casar com esse tal Ruggiero, e ainda por cima o advogado é um dos caras da boate aquele que eu tinha achado bonito...

Me sinto tão decepcionada e nem sei porque...

-Vamos achar uma brecha irmã você não vai casar com ele.

Alessa me abraça e me sinto um pouco melhor.

-Eu mato ele antes que você tenha que fazer isso...

Alessa

Alguns dias depois os advogados nos avisam que o máximo que pode ser feito é adiar o casamento deve acontecer quando ela completar 21 anos e isso se ele não tiver casado ainda, ou seja todas as opções de quebra são apenas dele, e se ela mentir que não é mais virgem, ela terá que fazer um exame, e comprovando ninguém da máfia pode casar com ela, e se comprovar a mentira ela pode ser morta, isso é um absurdo sem fim, mas vamos adiar não há o que fazer por hora...

***Dois anos depois***

Dois anos se passaram meu aniversário de 20 anos é na semana que vem, passamos os últimos meses reunindo tudo para me apresentar formalmente fizemos o exame de DNA para comprovar que sou uma Colssani, juntamos toda documentação e então com tudo pronto meu padrinho marcou uma festa na minha mansão deixando toda Cúpula intrigada com isso.

Hoje vou atrás do primeiro maldito um dos caras que invadiu minha casa e descobrimos ainda estar vivo.

-Você tem certeza que está pronta?

-Sim padrinho, vou atrás de um por um!

Coloco minha roupa a máscara, minhas armas, e algo que soube que minha mãe amava, rosa negra, meu pai era químico, e desenvolveu a rosa negra para ela, cada um que eu matar ficará com uma rosa...

Saio de moto até o endereço que tenho dele, vou apagando quem encontro no caminho mas matar é só quem merece!

Vou cantarolando até entrar no escritório dele e ficar frente a frente a ele...

-Quem é você como entrou aqui?

-Eu sou seu pior pesadelo Horácio!

Vou caminhando até ele cantarolando uma canção de ninar.

-Quem é você?

-A morte!

Enfio meu punhal no seu peito e rasgo até em baixo, ele já era de idade não lutou, mas é só o início...

Jogo minha rosa negra na mesa e saio dali quando os seguranças pela casa começam a acordar, quero que espalhem que a morte está chegando a todos que ousaram atentar contra minha família!