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Capítulo 4 (Alfonso Ruggiero)

Capítulo 4

Alfonso Ruggiero

Ser da máfia é algo extremamente incomum para muitos não sei dizer se eu saberia fazer outra coisa da vida aos 15 anos meus pais morreram em um acidente de carro muito suspeito mas que na época o conselheiro Beline disse não achar nada para investigar era apenas um acidente algo que nunca engoli, mas me consideravam uma criança então eu só tive que deixar assim...

Hoje tenho 30 anos sou o último Ruggiero ainda envolvido na máfia, e sou Capo da Itália o Dom Fabri toma as decisões e eu as executo com maestria e perfeição como fui treinado para fazer, minha família nem sempre foi da alta cúpula, subimos esse degrau quando o Capo Colssani e sua esposa foram mortos, alguns disseram que foi algo feito pela minha família mas sinceramente se foi meu pai levou o segredo pro túmulo meus tios e tias se afastaram e meus primos não seguiram esses caminhos tortuosos...

Nunca namorei, nunca casei, trato mulher como descartável, vou nos bordeis do Piemonte me satisfaço e vida que segue, não me imagino casado, mas sei que um dia terei que pensar nisso para o sobrenome Ruggiero não morrer comigo.

E se eu morrer a serviço a descendência Ruggiero acaba...

Tenho quase dois metros de altura cabelos pretos e barba escura, muitas tatuagens e entre elas o corvo como sou conhecido pelo meio do crime, minha família é conhecida pelo comércio de armas ilegais nós abastecemos o mercado da Máfia com todo tipo de arma, quer um tanque? Eu consigo! Eu consigo tudo!

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-Capo podemos conversar?

-Fale Mário o que foi?

-É sobre o contrato que seus pais fizeram com os Baroni.

-Acharam brecha?

-Não ainda não, e a menina está prestes a completar 18 anos então logo voltara para nosso meio.

-Mario ache uma brecha não vou me casar com uma pirralha que nunca vi na vida entendeu?

-Mas senhor eu...

Pego Mario pelo colarinho e ergo na parede esse contrato tem me deixado com o demônio no corpo!

-Eu não vou me casar com ela Mário entendeu?

-Sim senhor eu vou dar um jeito!

Solto ele e viro de costa o copo de whisky em cima da minha mesa viro em um gole só e arremesso na parede fazendo o cristal se espatifar no quadro dos meus pais.

-Isso é culpa de vocês, fazem essas merdas e não estão aqui para resolver agora!

Percebo que Mario não saiu ainda e me viro para ele:

-Mais algo Tommazo?

-Sim o conselheiro Beline avisou que a carga do Dom Fabri de armas que tinha que chegar pela manhã ainda não chegou...

-Maldição já vi que hoje o dia vai render, saia daqui Tommazo e mande o Villa entrar.

Mário sai rapidamente e não demora para Frederico Villa entrar ele é o meu primeiro nome no comando dos meus homens.

-Villa porque o arsenal que o Dom pediu não foi entregue ainda?

-A carga foi apreendida pela federal Capo, estamos tentando desenrolar, mas acabei de ser informado que a delegada disse que só vai fazer acordo diretamente com você!

-Deixa eu adivinhar Verônica Rossi!

-Exatamente ela senhor...

Essa cachorra sempre me incomodando, mas justo com as armas do Dom vou ter que aplicar um corretivo nela dessa vez, o pior que é exatamente o que ela gosta!

-Mande ela me esperar no Hotel de sempre e deixar as armas liberadas já para entrega, que encontro ela as 19:00.

-Certo senhor,agora mesmo.

-E mate pelos menos uns três homens dela depois que ela sair, para aprender a não se intrometer nos meus negócios!

-Claro senhor!

Só merda hoje e ainda é 14:00 o que mais pode me acontecer!!!!

Saio do escritório e vou até a cozinha desci pra adega e tinha uma faxineira nova limpando por lá, sinto que ela estremece ao me ver, e aquilo me deixa cheio de tesão, adoro colocar medo nas pessoas...

-Nova por aqui?

-Sim...sim senhor.

-Como é o seu nome?

-Alice senhor.

-Não precisa ter medo.

Me aproximo dela e posso quase tocar o medo dela pois ultrapassa dela, seguro seu queixo e continuo falando.

-Eu nunca faço nada que uma mulher não queira mas no fim todas querem Alice...

-Agora sai daqui gosto de escolher minhas bebidas sozinho.

Passo a mão pelo seu rosto e sinto sua pele gelada, ela sai correndo dali como um coelho fugindo de um lobo mal.

Escolho calmamente minha garrafa de whisky e subo pro escritório novamente um dossiê, e uma pilha de papelada me esperam...

Estefan Milano

Trouxe café e minha bagagem para casa onde Alessa quer ficar, lá em baixo tem espaço suficiente para treinar ela, e a floresta que rodeia a casa vai ser util para treinar tiro, espero que ela pegue firme é difícil aprender tudo depois de grande, e começar com ela ainda nova no orfanato iria levantar suspeitas, por isso nunca permiti que a Madre revelasse seu sobrenome não são todas as pessoas lá que confio, Victorio nunca engoliu que a Milla morreu grávida, e mesmo não tendo provas ainda acho que ele teve dedo nisso tudo...

Coloco a mesa as funcionarias que contratei já estão na limpeza e organização da casa, já tenho homens por volta da mansão e nos portões, Alessa está segura, e espero que só descubram a existência dela quando for realmente a hora cera...

-Bom dia bambina.

-Bom dia Padrinho como me viu se nem olhou para trás?

-A meus ouvidos são extremamente treinados para o mínimo ruído filha, além disso já decorei o barulho que faz quando caminha.

-Nossa quero aprender isso.

-E vai, me conta dormiu bem?

-Muito bem, apaguei na verdade, a propósito obrigada pelo celular o que eu tinha era bem mais simples.

-Quando comprei o outro a madre me proibiu de comprar algo mais caro, mas agora você pode ter tudo que quer, fiquei como tutor de toda sua fortuna, e seus pais foram declarados em falência por que seu primo não achou o dinheiro, mas desde que desconfiamos de uma emboscada tudo foi transferido para contas estrangeiras em seu nome mesmo antes de você nascer e com minha tutela.

-Mas eles não quiseram que você continuasse a trabalhar na máfia padrinho?

-Sim Victório até exigiu, mas eu disse que minha lealdade era apenas aos Colssani, e que não voltaria a trabalhar na máfia se não fosse para um Colssani, algo que imagino eu sempre o deixou com a pulga atrás da orelha, e como herança seus pais deixaram a mansão para mim, em testamento o que o deixou revoltado também.

-Esse Victorio vai ser uma pedra no meu sapato pelo jeito padrinho.

-Ele com certeza será, e como disse não é de confiança, cuidado!

Nos sentamos tomamos nosso café, apresentei as funcionárias para ela e depois disso chegou a hora de começar os treinamentos...

-Suba trouxe essas roupas de academia para você devem servir a noite podemos ir comprar algumas coisas para você se quiser vamos começar com alguns exercícios básicos até que possamos partir para o treinamento pesado!

Está bem padrinho vamos começar então!

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