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Ela não faz ideia do quanto me deixa feliz com essas palavras. Saber que eu a ensinei do zero a usar dois palitinhos, como ela diz, faz tão bem ao meu coração cheio de marcas. Algo tão simples. Tão bobo. E tão necessário para mim. Mas o que eu posso fazer? As coisas simples com ela me fazem feliz e isso é uma coisa que eu não sei como explicar. Ela chegou tão de mansinho e agora já é minha dona. Corpo, coração e alma. Já é tudo dela. Eu sou único e exclusivamente dela. Como não poderia ser?— Você está com aquela cara. — ela diz de boca cheia.— Que cara? — franzo a testa.— De... — ela parece pensar no que vai dizer. Depois apenas diz. — De nada. De bobão.— Bobão? — pergunto fazendo beicinho.Acho que ela quis dizer apaixonado. Se foi isso, ela não poderia estar mais certa.— Ficou ainda mais com cara de bobo agora. Bobo e fofo.— Está ciente de que é a única pessoa que fala assim comigo, né?— Estou. — ela abocanha outro pedaço de frango e mastiga — E fico muito feliz por isso.— B
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Ela me deixa pra voltar aos seus afazeres e eu aproveito para observar ao redor. A casa não é muito grande, na verdade parece ser apenas um pouco maior que o apartamento onde a Ellen está morando em Miami. Há alguns quadros nas paredes e jarros de flores nas janelas. Em cima de uma lareira, tem três porta-retratos. Um, imagino seja a mãe da Ellen com o padrasto e ela no meio. O outro é o padrasto com a mulher que me recebeu agora a pouco. E o último é o de uma menininha morena de olhos verdes. Ellen não deve ter mais do que quatro anos nessa foto e já era a coisinha mais linda do mundo. Pego a foto e sorrio com a imagem que com certeza será mais uma dela que jamais sairá da minha cabeça.— Ela era uma graça, não era? — a voz de um homem atrás de mim quase me faz derrubar o porta-retratos no chão com um susto.— Me desculpe estar mexendo. — ponho o quadro de volta no lugar e estendo a mão — O senhor deve ser Benjamin Hunnigan.— Sim, sou eu. — ele aperta a minha mão. Forte. — E você ?
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Droga! Estou com saudade dela.Conseguimos saber através dos contatos do meu avô e de alguns que encontramos aqui na cidade que o Will só aparece no circuito depois das oito da noite, que é quando as apostas nas corridas estão fervendo. Mas mesmo assim, chegamos cedo para não dar sopa ao azar. Ontem à noite enquanto eu estava na cidade da Ellen, Robert verificou por aqui e descobriu que as corridas dele só acontecem nas segundas, quartas e sextas. Fiquei feliz quando ele me disse isso. Odiaria perder a oportunidade de comprar o Tyler de volta por que resolvi ficar a noite lá.Robert bebe um refrigerante e come um saquinho de pipocas ao meu lado, o que está me pondo mais nervoso do que eu já estou, se é que é possível.— Quer parar de mastigar isso tão alto?— Estou pensando em apostar naquele cavalo preto ali. — ele aponta para o animal mesmo vendo que eu não estou acompanhando seu dedo — Ele venceu as três corridas dele, seria muito azar se ele perdesse na próxima só porque eu quero
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A boate não está tão iluminada do lado de fora como normalmente está, mas por dentro está muito bem decorada e iluminada com feixes coloridos. Um grande Feliz Aniversário Ellen em neon está perto da cabine que o DJ deverá usar quando chegar a hora de ele assumir. Todos os novos amigos dela estão aqui, além de alguns clientes do Sunrise que gostam do seu trabalho lá e que ela quis convidar. Mas não a vejo ela nem o Asher. Sorrio para a criatividade das pessoas aqui. Terry está fantasiado de zumbi. Robert de Batman. Caramba. Fico em dúvida sobre a fantasia da Gia.Procuro por ela, caminhando entre as pessoas dançando e a encontro perto da cabine do DJ com o Asher. Não deixo que eles me vejam para observá-los melhor, então me escondo atrás de uma das pilastras de caixas de som. Eles conversam sobre as músicas que usarão no karaokê, mas ela não aprece muito entretida com isso. Até mesmo quando ele faz alguma piada, ela não sorri. Então lhe diz que é por minha causa e pelo fato de eu não e
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O caminho do Sunrise até o cais de Miami Beach é no mínimo intenso. No banco de trás do táxi, Ellen passa as mãos pela parte de fora da minha calça, me beija, morde o meu pescoço... Acho que não sou o único faminto aqui. Meu pau cresce em tamanho e largura por causa das suas mãos safadas. Tudo o que eu posso fazer pra não perder o controle e transar com ela aqui e agora, é acariciar suas costas pra mantê-la calma. Calma amor, eu cuidarei muito bem de você.O motorista nos olha pelo espelho retrovisor e sorri maliciosamente enquanto eu pego o dinheiro no bolso do meu sobretudo de vampiro para pagá-lo. Prendo um pequeno gemido quando ela consegue enfiar o polegar dentro da minha cueca e roçar os dedos bem na cabecinha. Quando menciono nossa plateia, ela suspira e olha nervosamente para o motorista. Parece que durante esse tempo todo, só agora ela se deu conta de que temos companhia no táxi. Sorrio pela sua cara vermelha e desço, estendendo a mão para que ela saia também.Quando entramos
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— Aaah. — ela geme quando mordo o lugar coberto de chocolate — Minha nuca é muito sensível Nick... — ela sibila — Muito mesmo.— Fico imensamente feliz em saber disso.Repito o processo e ela geme de novo. Poderiam os seus sons ser mais provocantes? Tenho dúvidas sobre isso. Apenas os seus gemidos estão me pondo louco, mal posso esperar pra estar totalmente dentro dela. Mas antes...— Aaaah, Nick. — ele geme cada vez mais alto na medida em que eu vou descendo pescoço a baixo.Quando chego à sua bunda, eu encho as mãos em conchas com a sua carne branca e dou uma boa mordida em cada lado. Ela só choraminga e eu quase posso vê-la mordendo os lábios na tentativa de ser silenciosa.— Quero você de quatro, Ellen. — ela olha nervosamente para mim.Será se ela acha que eu quero fazer anal? Bom, eu quero. É claro que eu quero, mas não hoje. Não a quero com dor hoje. Hoje ela só terá prazer de mim. Talvez outro dia quando eu não estiver me sentindo como um animal.— Calma, amor. — digo sorrindo
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— Não, eu acho que você é sim. Mas eu acho que já consegui transformar você em um cachorrinho manso.— Não importa que me transforme em um cachorro manso. Desde que não me castre, por mim está tudo bem.Ela sorri e beija meu peito. Beijos suaves que logo se tornam quentes e provocantes.— Acho que é a minha vez de brincar com o chocolate. — ela morde um dos meus mamilos. Eu sibilo o ar entre os meus dentes.Caralho, a Ellen me deu uma canseira danada esta noite. Mal terminávamos uma e já começávamos outra e assim em diante. Não que eu esteja reclamando, mas nunca vi alguém cavalgar tanto. E tão fodidamente bem. Tyler meu garoto, acho que o estágio que a Ellen fez em você foi de grande valia.Levanto-me com cuidado para não acordá-la, mas fico uns bons dois minutos parado ao lado da cama olhando pra ela. Ela é linda demais, meu Deus. Depois de tudo que eu já fiz na minha vida, como eu acabei conseguindo um anjo como esse pra mim? Andando com a cabeça virada pra trás, me encaminho para
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E é com essas palavras que eu adormeço mais tarde concretizando um fim de noite definitivamente diferente da que eu tinha em mente. A única coisa que me consola em meio aos pensamentos que me assolam é o fato de a Ellen estar em meus braços e ter feito carinho no meu peito até adormecer. É claro que eu quero um futuro com ela, mas eu não sei se consigo encarar essa marca do meu passado.Quando chego em casa à noite depois de uma longa conversa com o advogado da ONG sobre o Damian e os pais dele, encontro Ellen e Ada sentadas no sofá lado a lado. Ambas tomando vinho. Uma sensação de déjà vu me consome na mesma hora. A última vez que vi as duas nessa situação, Ada sumiu de Miami, Ellen me deu um gelo e eu fui um homem miserável por mais de um mês.— Qual das duas vai me explicar o que está acontecendo? — pergunto jogando as chaves do carro em cima da mesinha de centro da sala.Ada está com uma calça branca, blusa de chiffon azul e os cabelos soltos. Com as pernas cruzadas ela ergue uma