Que bom ter você aqui! Fico muito feliz que esteja acompanhando esse livroo que estou desenvolvendo com muito carinho, deixem opiniões nos comentários, é muito importante para mim. Beijo no S2 Luarah Smmith!
BeatrizO riso preenchia a sala de jantar como música, aquecendo o coração de todos. A mesa era um reflexo perfeito daquela conexão rara e genuína, pratos compartilhados, olhares de cumplicidade, e uma alegria simples que parecia carregar anos de estórias em comum. Sentada ali, eu observava cada interação com um misto de admiração e saudade, como se tivesse encontrado um pedaço de algo que nem sabia estar procurando.— E então, Rafael, como anda a pesquisa? — perguntou Stefany, com um brilho curioso no olhar.Rafael repousou o garfo no prato e respondeu com a calma de quem domina o que faz:— Estamos progredindo bem. Amanhã iremos a campo coletar mais amostras. A chegada da Beatriz é o impulso que precisávamos.Fabrícia, sempre espirituosa, brincou:— Finalmente! Alguém para dar conta do trabalho que você insiste em acumular, Rafael.O ambiente voltou a se encher de risadas enquanto Stefany e Fabrícia traziam à mesa travessas fumegantes de lasanha. Rafael, já com um sorriso brincalhão,
BeatrizAcordo como se estivesse sendo arrancada de um pesadelo que se recusa a terminar. Meus olhos se abrem e tudo ao meu redor parece opressor: estou suada, minha respiração ofegante e o coração dispara como se eu tivesse acabado de correr quilômetros. Mas é pior que cansaço físico. É aquela memória vertiginosa, cruel, que me invade sem permissão. A lembrança tem gosto de traição e dor, e, por mais que eu tente, não consigo apagá-la.Não consigo esquecer. Os nossos corpos se encaixavam como se fossem feitos um para o outro. O jeito que ele me olhava, como se o mundo desaparecesse ao redor. Mas foi tudo uma ilusão. Uma mentira.Flashback onAinda posso sentir o peso da chave na minha mão enquanto a girava na fechadura naquela noite. Eu estava ansiosa. A voz de Cesare Vassalo martelava em minha cabeça como um alerta que eu insistia em ignorar."Você deveria ser feliz, Beatriz. Viva seu amor com Filipe, mas cuidado: nem tudo é o que parece."Queria apenas afastar aquelas palavras. Eu t
Beatriz— Você tem sorte, Beatriz. Não é todo dia que a morte olha para você nos olhos e desiste!As palavras de Rafael ecoam em minha mente enquanto tento processar os últimos minutos. Estou no banco de trás do carro, as mãos tremendo levemente, e o coração ainda acelerado. Tudo aconteceu rápido demais, o som do chocalho, a pistola sendo apontada para mim, o disparo, e a percepção tardia de que minha vida poderia ter acabado ali, no meio daquela floresta isolada. Meu olhar encontra o de Rafael pelo retrovisor, e há algo na intensidade de seus olhos que me desconcerta. Ele diz que me salvou, mas a lembrança do cano daquela arma apontado para mim ainda me faz estremecer.— Tudo bem aí atrás? — pergunta Marlon, enquanto dirige pela estrada de terra.— Sim, estou bem. — Minha voz soa mais firme do que me sinto, e agradeço por isso.Pouco depois, chegamos à estrada principal. O ar condicionado do carro é um contraste brusco com o calor úmido do campo, mas não reclamo. Marlon e Rafael discu
BeatrizO sol da tarde reflete nas janelas do complexo enquanto atravessamos os corredores iluminados, um misto de ansiedade e cansaço me acompanha desde que retornamos com as amostras. Cada passo meu ecoa nos espaços silenciosos do local, como se o próprio lugar estivesse escutando nossa chegada. Rafael, sempre calmo e seguro, guia-me até o laboratório, onde acondicionaremos as amostras colhidas.Assim que entro, fico estupefata. As paredes de vidro e os equipamentos de última geração me fazem sentir como se estivesse em um cenário futurista. Tudo parece cuidadosamente planejado, vidrarias brilhando sob as luzes frias, bancadas impecáveis, sensores modernos piscando em sincronia. Este não é apenas um laboratório; é o sonho de qualquer biomédico dedicado à pesquisa.Rafael está ao meu lado, apontando os detalhes, mas é difícil não me perder na vastidão daquela estrutura. Ele me conduz por outras dependências, uma ampla sala de reuniões com uma mesa oval e um telão que parece flutuar na
"Todos os dias você se supera de alguma forma e isso já é o suficiente."BeatrizO dia mal começa, e sinto que estou prestes a mergulhar em algo novo. O céu ainda guarda tons suaves de um amanhecer preguiçoso, mas meu corpo está em alerta. Enquanto faço minha higiene matinal, olho para o espelho e vejo mais do que meu reflexo; vejo uma mulher que está determinada a escrever uma história marcante.Hoje, tenho a sensação de que algo vai mudar, embora não saiba exatamente o que.Na cozinha comunitária do complexo, sou recebida pelo aroma de café fresco e pão tostado. Marlon já está lá, envolto em um ritmo tranquilo, preparando um sanduíche caprichado.— Bom dia, Marlon! Parece delicioso. Posso me juntar a você? — pergunto, sorrindo.— Claro, Beatriz. E aí, como está a adaptação? — ele responde, me oferecendo um pedaço do sanduíche.— Estou amando Marlon. E como está a tua esposa, a Stephany?— Eu vi o Nicolas, como sempre ele é um amor de menino.— Ele é muito carinhoso, puxou a Stefany
Beatriz — Beatriz, você está grávida!Eu olho para ela em choque, não consigo acreditar no que ouço. Como se entendesse o meu dilema, ela me dá um sorriso reconfortante e me aguarda assimilar a novidade, até que o filtro do cérebro para a boca falha e as palavras fogem da minha boca.— Não é possível doutora, esse exame está errado!— É sim Beatriz!— Vamos fazer a ultrasson para ver se está tudo bem com o seu bebê! Ela me conduz até a sala ao lado, onde me aponta uma maca, eu respiro fundo e me deito resignada, ela se prepara para o exame de ultrassom, coloca o gel gelado na minha barriga começa a deslizar o aparelho e começa a investigar o visor, após um tempo ela exclama:— Olha Beatriz, o seu bebê, ele tem onze semanas!Meus olhos se enchem de lágrimas quando olho aquele pontinho escuro no monitor e sou inundada por um amor tão grande e me dou conta que o meu bebê cresce saudável no meu ventre. Eu só sinto a emoção e a confusão de pensar o que eu vou fazer, o coraçãozinho com
BeatrizEntão amanhã vai ser decidido meu futuro e do meu bebê, e eu estou pedindo a Deus que nada interfira no meu trabalho, estou me sentindo tão bem trabalhando aqui e seria muito bom tanto para mim como para o meu filho.Como disse para Fabrícia, eu não estaria sozinha, também não penso em voltar, por isso tenho que resolver logo a minha situação com o Rafael para saber quais serão os meus próximos passos, eu preciso me organizar para quando chegar a hora desse bebê nascer, mesmo sabendo que estarei sozinha, então espero está com tudo pronto e organizado.Vou para o notebook, abro e reviso alguns pontos da pesquisa,, faço umas anotações sobre a última coleta e aproveito para fazer algumas pesquisas on line sobre mobília, roupas e todos os acessórios para um bebê, eu tenho que passar a conhecer esse mundo que é totalmente novo para mim, não posso deixar para a última hora, então começo pesquisando alguns sites sobre saúde, decoração, alimentação, terapias para grávidas e bebês.
BeatrizAinda te amo tanto Lipe.Estou em um misto de emoções, ao mesmo tempo que estou assustada, estou feliz e tenho medo do futuro, tenho medo de como serei como mãe, não gostaria de falhar nessa missão, e também de como será esse bebê. Só tenho pedido muito que ele venha com saúde, mas estou feliz com tudo que tenho hoje.Termino o meu lanche e volto para o laboratório faço todo o processo do EPIs novamente e entro.Verei a gora o que tem de desenvolvimento nessa placa, e assim o dia passa entre pesquisas e anotações tenho uma forma muito organizada de trabalhar, assim quando termina o dia, a minha bancada está organizada.Preparo toda a vidraria, deixo limpa e saio do laboratório passando pelo vestiário, deixo o meu jaleco, já fiz o descarte das luvas e da máscara, deixo os meus óculos de proteção e vou em direção ao escritório e encontro a Stefany.— Oi Stefany, o Rafael já foi?— Sim, ele saiu para uma reunião fora.— Ah sim e você como está Stefany?— Eu tô bem Beatriz, e vo