Priscila

O ambiente da boate pulsa ao meu redor, cada batida da música parece ecoar dentro de mim, mas nada me desvia do que vejo agora. Ali, no canto oposto, entre sombras e luzes que piscam, está ele, “O Russo”. A pressão se instala no meu peit0 como um peso, algo que se espalha pelo corpo inteiro, lembrando-me do que está em jogo.

Esse homem não é qualquer peça. Ele é o alvo mais importante até o momento, o elo que conecta o poder paralelo à rede de influência que o mundo procura há anos. Ele está aqui, diante de mim, como se o acaso fosse o nosso cúmplice. Mas sei que isso não é acaso. Ele foi bem informado, e sei que é o tipo de homem que nunca aparece em público sem motivos.

Me misturo ao ambiente, o meu olhar nunca longe dele, mas finjo desinteresse como uma jogadora cuidadosa que estuda o tabuleiro antes de fazer o primeiro movimento.

Lucas me beija, passso as mãso em volta do seu pescoço, ele aprofunda o beijo e me dá alguns selinhos enquanto acaricia de leve o meu rosto, pe