Miguel também vai ficar bem

(Patricia)

Acordei com uma pontada aguda no peito. Apertei os olhos, tentando afastar a dor e, quando os abri, tudo ao redor estava embaçado. 

Piscando várias vezes, percebi que estava em um hospital. As luzes fortes, o zumbido das máquinas... o cheiro de desinfetante era inconfundível.

Antes que eu pudesse processar, senti uma mão quente envolver a minha. Minha mãe estava ali, os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. Ela me olhou como se tivesse acabado de ganhar a guerra mais difícil de sua vida.

— Graças a Deus... — ouvi sua voz baixa, quase em um sussurro, enquanto ela agradecia por eu ter acordado.

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