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113. O demônio faminto
Neamir

— Você se sente mais calmo agora? — pergunto, sem tirar os meus olhos dele, embora a mulher ainda tente verificar o que acontece na área em que estamos.

É uma loucura que a sua percepção seja tão boa, no entanto, não tem certeza de nada, porque senão já teríamos entrado em um confronto. A não ser que ela não nos veja como inimigos, porém, pela reação de Ceyas, não acho que a sujeita gostaria de vê-lo.

— Talvez ele não consiga falar — pondera Falout, observando com quanta força estou prendendo Ceyas para que fique onde está, contudo, fazê-lo perder o ar não é o que eu mais quero.

— Será? — inquiro, afrouxando o meu aperto somente um pouco. Todavia, antes que eu tenha terminado o meu movimento, experimento uma sensação congelante apertando a minha nuca e, como o solto inesperadamente, ouço os pés de Ceyas batendo com força contra o solo.

Levo uma mão à nuca, experimento uma queimação na área que me faz ter um gosto horroroso, subindo por minha garganta, borbulhando do meu estômago
L. S. Santos

Bom dia Soberanos, tudo bem? Já avaliaram RPA hoje? Lembrem do quanto é importante para me ajudar. Além disso, me sigam nas redes, participem do grupo de leitores, sei que vão amar. Procurando meu nome de autora nas redes sociais vocês me acha <3

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