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115. Geladeira morta-viva

Ceyas

A luz cegante me obrigando a fechar os olhos foi tão rápida quanto as mãos me puxando para perto, me envolvendo em seus braços enquanto fui pego pela mesma sensação de quando Rosian usou a sua magia para nos trazer a Eldergrove.

Quando meus pés voltaram a sentir o piso embaixo de seus pés, o cheiro do local me fez reconhecer imediatamente que estamos na nossa casa. No entanto, o que me incomoda é a sensação visguenta da mão tocando em um dos meus braços.

Meus olhos ainda não se acostumaram à luminosidade nova depois do ataque forte à minha visão, então, tateio com urgência, tentando avaliar o que aconteceu e os dedos de Falout seguram os meus, me parando.

— Merda, vocês não iam só dar uma passeada? — ouço a voz de Billy questionar, também ouço o som da respiração do nosso filho por perto, o que significa que a pequena raposa estava cuidando dele durante a nossa saída.

— Não é a melhor hora para piadas — comenta Neamir e me sinto mais bravo por cada segundo em que meus olhos não
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