118. Estranheza

Ceyas

— Bom dia — me diz Onna se pendurando em meu corpo enquanto observa o que estou fazendo. É apenas um passatempo, gosto de organizar a nossa sala de arma, embora não a usemos tanto, bom, os meus irmãos não usam tanto.

Lugi sempre me arrasta com ele até aqui.

Gosta de se livrar das suas frustrações, batendo em coisas que não podem revidar e em mim, que não vou atacá-lo com vontade de matar. Meu amigo pode ter pequenas atitudes questionáveis devido ao seu interesse em Lewyn.

— Bom dia? — pergunto, o que a leva a me olhar de soslaio, fazendo com que nossos pontos de visão se encontrem de um modo estranho. — O que aconteceu para vir me encontrar tão cedo?

— Eu só queria saber se viu o papai mais cedo — me questiona e eu não compreendo o que eu deveria ter visto. — O Rira saiu com ele.

— Não vi os dois — comento e ela se afasta de mim somente para se acocorar do meu lado. — Tem algo te preocupando?

Minha irmã apoia o braço em uma de suas pernas, depois coloca o seu rosto em cima do se
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