— Que mentira. — solto uma risada e Hayla faz o mesmo. — Nate para de comer isso e vai até a cantina jantar.
— Vou comer essa sopa maravilhosa. — diz. — Termina a sua.
Olho para Hayla que dá de ombros.
— Quando vou poder ir pra casa? — pergunto. Hayla olha para Nate, que não ergue o olhar. — O que eu não sei?
— Ér...
— Pode deixar. — Nate diz. — Eu conto.
— Conta o que?
Ele levanta e entrega a bandeja para Hayla, que me lança um sorriso e sai do quarto.
— Nate, o que foi? — pergunto, empurrando a bandeja para frente.
Ele pega a bandeja e a coloca em cima do sofá. Depois volta e se senta na minha frente.
— Por que você está assim?
— Você não pode ir pra casa. — diz.
— O que?
— O médico quer
Desperto com o barulho de porta batendo. Abro os olhos devagar e bocejo com a mesma lentidão. Nate não estava mais na cama e nem no quarto. Eu estava sozinha. Me sento e olho em volta. Em cima da mesinha, estava minha necessaire.Pego na minha pequena bolsa e abro a gaveta da mesinha, tirando um espelho dali. O coloco no meio das minhas pernas, prendendo-o com meus joelhos e abro a bolsa. Começo o processo de preparação de pele. Ela estava tão judiada. Tão cansada. Depois de prepara-la, passo um pouco de blush na cor pêssego. Pego no rímel, na hora que Hayla entra no quarto.— Bom dia. — diz. — Já ficando mais linda?— Tentando ficar bonitinha.— Ai, ai Catssyn! — ela brinca. — Tudo bem? Como foi a noite?— Dormi a noite toda. Tudo tranquilo. Cadê o Nate?— Ele foi com a menina do cabelo rosa e seu primo, para a ca
—Sim.—Oba! Sinto falta dele.—Que legal!—Natediz.—Trocado por um projeto de garanhão.—Que é a sua cara!—pisco pra ele.Ele medálíngua. —Justin!—exclamo, abrindo os braços assim que o vejo entrar no quarto.— Amiga!Ele anda até mim e me abraça apertado.— Senti sua falta, Cats.— Também senti a sua.&Quarenta e Sete
Escutamos duas batidas na porta e em seguida a cabeleira morena de Hayla aparece.—Está acontecendo uma festa aqui?—Ainda não.Henrynão chegou com os refrigerantes.Logandiz, sem ligar pra nada.—Cat você não pode... Cruzo os braços.—Vou. Mas nada de sopa.—Vou trazer algo consistente pra você.—Obrigada.Ela sai do quarto e eu me ajeito, deitando na cama. Pegono celular eenvio umamensagem para Justin. — Beleza, mãe. —canso. — Faz o que quiser.A porta se abre.— Boa tarde! — Hayla entra com umabandeja. — Como está, Cat?—Legal.Ela faz careta.Quarenta e Nove
Cinquenta
—Justin...—Cat passa a mão no meu rosto.—Eu sinto tanto.— Eu o matei, Cat. Euo leveia fazer isso.—Claro que não. Ele achou que a melhor forma de ficar sem você, era...Uma nova onda de tristeza me envolve e meu choro se duplica. —Não o achei.—Ah céus.—meajeito.—Onde ele se meteu?—Não ouse se levantar.—eladiz.—Ele deve estar andando por aí. Ele precisa ficar sozinho.—E se ele fizer besteira?— Ele nãoCinquenta e Dois