Zane Quimby
Depois do nosso café da manhã, Elena pegou Jayce enquanto mãe de Elena se sentou e começou a comer. Jayce já estava com cinco meses e estava descobrindo as frutas, mesmo fazendo careta, ele as comia. Jayce comeu um pouco em depois tomou água em sua mamadeira. A criada percebeu que logo seria a soneca de Jayce e caminhou até Elena, ela o levou até o quarto e Julie, acenou para o neto, toda feliz. MAIS TARDE... Após os pais de Elena terem ido embora e Jayce ter adormecido em se berço, agora era só eu e Elena. Nós dois caminhos até o sofá, e comentei com ela sobre o que sua mãe tinha dito antes de sair. Eu sabia que ia dar problema desde o momento em que Julie surgiu com aquela ideia brilhante. "Vocês dois deviam tirar um tempo pra vocês, um momento de casal", ela disse, com um sorriso que entregava tudo. Era bem claro que o plano real dela era simples: passar mais tempoElena Winslow Zane havia me pegado no colo, me levando até nosso quarto.Ao fechar forte a porta do nosso quarto, ele me deitou na cama, ficando por cima de mim. Naquele instante, foi como se o tempo tivesse parado. Cada toque de Zane, cada beijo, me fazia afundar mais naquela sensação de estar completamente entregue a ele. Meus pensamentos estavam longe, tão longe que nem conseguiam voltar. Só havia eu, ele, e o calor que nos envolvia. O jeito que ele me segurava, como se não quisesse me soltar nunca, fazia meu corpo responder de uma forma que eu mal conseguia controlar. Meus dedos deslizaram pelos cabelos dele, puxando de leve enquanto mudamos de posição, Zane se sentava na cama e eu sentava sobre ele, comecei a me mexer em seu colo, sentindo ele reagir com cada movimento. Tudo estava amplificado, os toques, os beijos, as sensações que percorriam minha pele como uma corrente elétrica. Quando Zane me puxava mais para perto, eu sentia cada músculo dele tenso sob minhas mãos, e
Elena Winslow Quimby HORAS DEPOIS... Ainda estava escuro lá fora quando abri os olhos. O quarto estava silencioso, com apenas a luz suave da lua atravessando as cortinas, iluminando o espaço de forma sutil. O corpo de Zane estava próximo ao meu, e eu podia ouvir sua respiração calma, ritmada. Aquele momento de paz depois da intensidade da noite anterior era quase surreal. Me senti abraçada por um tipo de tranquilidade que há muito tempo não sentia. Eu me virei de leve para olhá-lo, os cabelos dele bagunçados, o rosto relaxado, e o peito subindo e descendo devagar. Sorri, pensando em tudo o que tínhamos passado nos últimos meses, as noites mal dormidas, a adaptação à vida com nosso Jayce, a exaustão que às vezes parecia nunca ter fim. Era tudo tão diferente agora. Não porque os desafios tinham desaparecido, mas porque, de alguma forma, nós estávamos mais conectados, mais fortes juntos. Enquanto eu observava Zane dormir, minha mente viajava para todas as mudanças que acontece
LUX HOLLIS O castelo de pedra do Alpha Cassius Fairfax estava repleto de flores decorando as paredes, o que deixava o ambiente mais agradável. Os corredores eram todos iluminados por tochas. O salão principal, embelezado com tapeçarias bordadas à mão e lustres de prata reluzentes, exibia a riqueza e o poder da família Fairfax. Nasci na riqueza, mas minha fortuna mudou quando fui destinada a me casar com o Alpha Cassius Fairfax. Minha própria família, indiferente aos meus sentimentos, me entregou ao cruel e poderoso líder da alcateia. Eu nunca sonhei com um casamento perfeito e feliz, mas isso não me impediu de me esforçar para que meu marido me tratasse com carinho. Apesar da indiferença e crueldade de Cassius, eu tentei construir pontes e amenizar as tensões. No entanto, meus esforços frequentemente resultaram em decepção. O casamento, destinado a ser uma poderosa aliança, transformou-se em um campo de batalha emocional. Eu enfrentava humilhação e sofrimento, mas tentava moldar o
Lux Hollis Sentia-me ferida, não apenas pela traição, mas pela crueldade de meu marido em me tratar como um lixo. Enquanto caminhava, comecei a sentir fortes contrações. Segurei minha barriga e tentei andar rapidamente pelos corredores em busca de minha criada. Sentindo dores mais fortes, comecei a gritar e me sentei no corredor isolado. — Alguém, por favor, me ajude, o futuro Alpha está nascendo. — Gritei, e não houve respostas. Sentindo as ondas de contrações e me sentindo sozinha, segurei firmemente o tecido de meu vestido e mordi a língua para controlar meu desespero. Eu suava cada vez mais a cada contração. — Ahhhh, alguém me ajude. Céus! — Continuei pedindo ajuda até ouvir passos em direção ao corredor. Revelei um sorriso, a ajuda estava chegando. Quando vi quem estava ali, tentei recuar, mas não tinha forças, só podia gemer e empurrar. Meu filho prematuro estava prestes a nascer. Pessoas estranhas, usando tecidos que cobriam seus rostos, avançavam na escuridão. Estava ind
Elena Winslow Enquanto caminhava com outras garotas, chegando ao centro da floresta, vi alguém que chamou minha atenção. Ele era muito atraente, bem mais velho que eu, com cabelos pretos, longos, olhos escuros, muito alto e másculo. Totalmente diferente do meu ex-marido. Ele tinha um charme irresistível. Ele era o Alpha Zane Quimby. Era a segunda vez que o via de tão perto e agora faria parte da alcateia. — Os novos membros, se aproximem. Dizia um dos lobisomens que estavam ao lado do Alpha. Eu e os demais nos aproximamos devagar. No coração da floresta sagrada, sob o manto prateado da lua cheia, nós nos reunimos para começar o ritual do despertar do lobo. O cheiro da natureza envolvia a clareira enquanto a antecipação pairava no ar. Eu, ao lado dos demais, nos ajoelhamos, olhando para o Alpha e os outros lobisomens. Os colares do ancião e dos outros lobisomens, incluindo o adorno majestoso de Zane, foram cuidadosamente colocados em um tronco de árvore antigo. A atmosfera estav
DIA SEGUINTE.ELENA WINSLOW Após passar a tarde toda com minha mãe, recebi uma ligação do braço direito do Alpha, convidando-me para uma festa na casa dele. Isso me deixou animada; hoje poderia conhecê-los melhor. Vesti meu melhor vestido e me despedi dos meus pais, tentando esconder a ansiedade que me consumia. — Vá com calma, Elena — disse minha mãe, abraçando-me. — Seja você mesma, divirta-se! — Estou orgulhoso de você, filha, se cuide, viu? — acrescentou meu pai, sorrindo com orgulho. — Eu estou bem. Bom, vou indo. — Despedi-me deles sorrindo e saí de casa. ***** Ao chegar à festa, no jardim do braço direito de Zane, Tomas, senti os olhares curiosos dos lobisomens ao meu redor. Um grupo de três lobisomens se aproximou de mim, apresentando-se com sorrisos calorosos. — Olá, sou Rony — disse o primeiro, um homem alto e musculoso com cabelos escuros. — Este é Fred — continuou, apontando para um homem loiro com olhos verdes brilhantes. — E este é Tulio, um dos mais antigos da alc
Elena Winslow. Depois que tomei o caldo, me despedi de todos. Quando fui me despedir de Zane, um dos lobisomens disse que ele havia ido para casa, e isso me deixou um pouco para baixo. Comecei a caminhar pela densa floresta que cercava minha casa. Ficava pensando no porquê de Zane ter ido embora sem se despedir de mim, aquilo me intrigava, e eu nem sabia o porquê. Meus pensamentos ficaram tumultuados, me levando até a morte em minha primeira vida. Eu cresci ali, conhecendo cada centímetro da área, mas uma parte de mim suspeitava que minha morte havia sido planejada por alguém na alcateia. No entanto, um entendimento mais profundo me levou a duvidar dessa teoria; afinal, eu estava conhecendo agora os lobisomens, e eles não seriam tão cruéis a ponto de matar a Luna do Alpha, certo? Zane não permitiria isso. Bom, era nisso que estava pensando no momento. Ao entrar em casa, segui até o meu quarto, deitei-me na cama, coloquei as mãos sob a barriga e suspirei fundo. Ouvi passos se
Elena Winslow Após ficar pensativa sobre o que havia descoberto, passei o resto do dia lendo alguns livros, precisando distrair um pouco a mente. No próximo dia, não tinha nada agendado com minha nova alcateia; eu aproveitaria o dia com minha família. Antes de dormir, assisti a um filme e jantei com meus pais, então fui para a cama. Tentei me acomodar, dizendo à minha mente para resistir ao desejo por mais respostas, mas sabia que as teria em breve — eu podia sentir. No dia seguinte... — Filha, acorde. Venha tomar café da manhã. — a voz suave da minha mãe fez com que um sorriso surgisse em meus lábios. Me sentei na cama e disse que logo desceria. Minha mãe caminhou até a cozinha; levantei e me arrumei para me unir a eles. Todos tomamos o café da manhã juntos como de costume. Então, meu pai falou conosco. — Vou trabalhar; nos vemos mais tarde — beijou nossas bochechas, pegou sua mochila e saiu. Meu pai é encarregado de produzir armas para a alcateia; ele trabalha muito. Eu e m