Ele se afastou e me deixou desesperada. Comecei a chorar baixinho. Tudo o que não queria era ser encontrada. Não suportaria ter que saber de Diogo e Cath. Nem me importava com os meus pais, eu os odiava também. Doía muito! Matteo passou apressado e Antonieta o abordou. — Então senhor, ela disse sim? Ele estava nervoso, preocupado. — Espero que a ideia que me sugeriu dê certo, porque não tenho mais como voltar atrás. Se ela me der um não, terei que devolvê-la para a sua vida, onde eu não existo! Ele se foi e Antonieta ficou preocupada. Ela correu para me encontrar. Ao vê-la, corri para os seus braços, desabafando a minha dor. — Não deixe que ele me devolva, por favor, não deixe! Eu não quero voltar! Antonieta me conduziu até o seu quarto, tentando me acalmar. — Precisa aceitar a proposta dele. Não sei o que lhe trouxe aqui, mas sei que te machucaram muito. Não posso te ajudar se não aceitar casar-se com ele. — Eu já so
Eu tentava entender aquela mulher, que assim como eu, só queria recomeçar, renascer! — Pretendia se apresentar como Silla? — Sim, mas eles me acharam, quando eu estava há algumas horas escondidas aqui nos arredores. Choquei. — Entendi. Você escondeu os documentos da sua amiga, não foi? Preferiu o anonimato! Antonieta sorriu com tristeza, pensativa. — Eu vi que aquela mulher estava muito doente, percebi ali uma oportunidade de usurpar a sua identidade! Eu fui mesquinha! O pensamento de Antonieta voltava para a cena de uma mulher moribunda à beira mar. Ela se aproximou para ajudá-la, foi nesse momento em que Giglio, o chefe da guarda, a abordou. — Ele se apaixonou por mim naquele instante! Velho safado! Antonieta era empregada da casa, não tinha família, não tinha ninguém. Como eu fingi estar confusa, ele teve uma ideia, vendo que a mulher desfalecia diante de nós. — Vou falar com o patrão, pode usar o nome dela! Que loucura, naquele mome
Me desesperei e comecei a recuar até que caí sobre o leite. Ele veio por cima de mim, sorrindo malicioso, maravilhoso. — Tem que esperar até nos casarmos!— supliquei ofegante. — Está me querendo também, ou estou enganado? Apertei os olhos impacientes, depois de tentar empurrá-lo, mas ele fazia pressão no meio das minhas pernas. — Está me machucando!— falei virando o rosto quando ele veio me beijar. Matteo deu um longo suspiro no meu pescoço e afastou-se enfim. Senti como se ele tivesse saído de dentro de mim. A sensação era muito boa. Minhas pernas abertas, ainda me deixava com a sensação de sentir o tecido fino da calça dele me forçar com o zíper. O acompanhei com o olhar atento. Ele foi até o closet, e voltou usando apenas um calção de seda. Sem me olhar, como se estivesse ali sozinho, ele se dirigiu até uma poltrona e puxou o seu assento. Ela se transformou em uma confortável cama. Eu o examinava incrédula. Por que ele precisava da
Silva ficou boquiaberto. — Morrer! Acha que ela não sabia nadar? O homem deu de ombros. — Ele disse que ela sabia nadar muito bem. Acho que alugou uma lancha e foi procurá-la. — E será que a encontrou? O garçom olhou em volta e respondeu baixinho: — Eu acompanhei tudo de perto. Ele voltou sem ela quando devolveu a lancha. E a outra mulher estava junto. Ela chama ele de amor! Silva ficou intrigado. — Elas devem ter algum grau de parentesco. — Mas ele estava com as duas, isso eu garanto. — Acha que são casados? O homem pensou um pouco. — Eles usavam aliança, agora que estou me lembrando. — Ela não poderia estar usando um anel qualquer?— Silva estava ansioso, sua voz tremia. — Não, eu tenho certeza que eram casados! Silva suspirou impaciente. — Pode ficar com o meu contato e me deixar informado dos passos desse indivíduo? — Claro! Silva ia se afastando, mas voltou de repente curioso para perg
Antonieta também levantou-se e o encarou. — Você não desconfiou de mim, e eu era uma completa estranha! Você até me levou para a sua cama! Deixe a moça em paz, Giglio! Giglio a encarou com o semblante fechado, ele estava realmente preocupado. — Você não a conhece, não sabe do que é capaz! Eu vi verdade em você, nela eu já não posso dizer a mesma coisa! Antonieta também baixou a guarda. — Eu também cheguei aqui confusa, você lembra? Ela pode ser apenas uma pessoa que precisa de ajuda. — Uma coisa é mentir para mim e outra para o senhor Matteo, você sabe que ele não suportaria ser enganado! Antonieta ficou curiosa, desconfiada. — O que pretende fazer? — Abrir os olhos do patrão! Ela é casada com aquele rapaz que esteve aqui mais cedo. Antonieta arregalou os olhos e ficou ofegante. — E daí se ela for, ela não se lembra! Talvez ela não queira se lembrar! Giglio perdeu a paciência. — Antonieta, ela não perdeu a memória coisa nenhuma! Ela foi traída pela amiga
— O quê! Enlouqueceu de vez? — Me escute, por favor! Precisa fazer isso, e tem que ser bem feito! Cruzei os braços convicta de que não faria aquilo. — Não! Ele já aceitou esperar até o casamento! — É urgente! Giglio andou te investigando, e descobriu que você é casada! Parei de andar pelo quarto, estática. — O quê! Antonieta explicou com toda paciência. — O Giglio, ele está te investigando, e descobriu o lugar de onde você pulou. Ele já sabe que o seu marido esteve aqui te procurando. Você precisa pegar o patrão pelo ponto fraco! Meneei a cabeça confusa. — Não sei no que isso vai adiantar. Antonieta deu de ombros. — Ele é fraco, se fizer um sexo bem feito, vai querer usá-la mais vezes, e você ganha tempo! — O quê! Me usar, como se eu fosse um objeto? Não posso, não sou assim! Antonieta andava atrás de mim pelo quarto. — Precisa fazer isso, para continuar com a sua farsa! Ele vai acreditar que surtou, se sentiu traída e entr
Acho que ia lhe desferir um soco no rosto, mas Antonieta me veio à mente naquele momento e pensei melhor. Eu tinha que aceitar aquele personagem. Iria fingir para que as suspeitas dele fizessem sentido. Ele sorriu malicioso, vendo que eu estava confusa e começou a se despir. Logo se colocou à minha disposição, exibindo sua ereção. — Venha, me enlouqueça de prazer, mostre o que sabe fazer de melhor. É só fingir que estou te pagando para me dar prazer! Eu segurei o membro latejante e senti um desejo enorme de ser submissa, ao menos uma vez. A minha boca desavergonhada, se acabou ali, eu podia ouvir os gemidos abafados do Matteo, enquanto eu o sugava. Logo eu já não me sentia mais constrangida. Acho que sempre quis fazer loucuras com o Diogo, mas ele não fazia nenhuma questão, parecia não ter fantasias. Ali, eu imaginava estar realizando uma, não sei se minha ou dele, mas eu me sentia a própria garota de programa, que faz tudo para agradar o seu cliente!
Se ele queria acreditar que eu poderia ser uma profissional do sexo, dessas que se dar ao luxo de transar poucas vezes e por um preço muito alto, que seja! Foi assim que senti as estocadas dele me sacudindo, enquanto urrava no meu pescoço, transpirando, babando, me chamando de gostosa, de cheirosa. Por sorte não me chamou de vadia, vagabunda, essas coisas! Quando ele se afastou, sorrindo, lindo, satisfeito, eu pensei:” eu sou demais, derrubei o touro!” Eu esqueci que ele me taxou como uma mulher muito diferente do que eu era, e que cobranças viriam, a conta só estava aumentando. Com certeza, eu teria um preço alto a pagar. Aquela noite, seria só o começo do emaranhado, onde estava me enrolando com aquela farsa, mas ele deixou isso claro, quando voltou do banheiro, enrolado numa toalha e esfregou seu lábios no meu pescoço, falando claramente como seria a minha vida do lado dele. — Hoje foi só uma mostra, quero saber o que mais você gosta de fazer na cam