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A caminhada em família seguia tranquila quando Leonardo recebeu uma notificação urgente no celular. Ele parou por um instante, olhou o conteúdo, franziu a testa e guardou o aparelho no bolso, disfarçando a tensão. Cecília e Samara perceberam o gesto na hora — conheciam bem demais seus homens para ignorar aqueles pequenos sinais.— “Aconteceu alguma coisa?” — Samara perguntou, se aproximando.Leonardo hesitou por um segundo, trocando um olhar com Fellipo e Fernando, que já pareciam saber do que se tratava. Ele suspirou e decidiu contar o necessário.— “Recebemos a confirmação… a irmã do Dom Ortega está segura, sob proteção da Trindade. Ela está na Itália, em uma das nossas casas discretas.”Cecília e Samara se entreolharam, surpresas e imediatamente tocadas pela notícia. — “Ela… está bem?” — Cecília perguntou, com a voz suave, mas cheia de preocupação. — “Ela está viva,” — respondeu Fernando, com seriedade. — “Mas passou por coisas que nenhum ser humano, nenhuma mulher, deveria pass
O sol da tarde entrava pelas janelas da sala de estar na casa de Fellipo. Samara estava sentada com Lorenzo no colo, balançando suavemente o bebê, enquanto Cecília dobrava alguns paninhos das meninas. As duas conversavam em tom leve, mas o olhar de ambas carregava preocupação.Leonardo e Fellipo entraram juntos, expressão grave, mas com um brilho esperançoso nos olhos.— “Conseguimos.” — disse Leonardo, com a voz firme. — “Ortega autorizou a visita. Vocês podem ver Isadora.”Cecília parou tudo o que fazia. Samara encarou o marido, emocionada.— “Ela... está bem?” — perguntou Samara, em voz baixa.Fellipo se aproximou de sua esposa e segurou suas mãos.— “Ela está viva. Mas está quebrada. Não fala, não come... só chora. E achamos que só vocês podem tocá-la de verdade. De mulher pra mulher.”As duas se entreolharam, e sem trocar mais uma palavra, sabiam que iriam juntas, como irmãs, como mães, como apoio.Quando o carro parou de frente a casa fellipo informou que aviam chegado mas ele n
Cecília estava sentada no jardim, com uma manta sobre os ombros e uma xícara de chá nas mãos. Os olhos ainda levemente marejados depois da noite anterior. Samara apareceu com Lorenzon no colo, e ao ver a amiga naquele estado, sentou-se ao seu lado com um sorriso suave.— “Você também não conseguiu dormir direito, né?” — Samara perguntou.Cecília balançou a cabeça negativamente, olhando para o horizonte. — “A dor da Isadora tá aqui… grudada em mim. E eu fico pensando que a gente pode fazer mais.”Samara suspirou, balançando Lorenzon que brincava com os dedinhos. — “Eu também pensei nisso. E tive uma ideia...”As duas se entreolharam e, como se lessem o pensamento uma da outra, falaram quase juntas:— “Trazer ela pro condomínio.”Riram, mesmo que fosse um riso leve, quase tímido diante do peso do momento. Samara completou:— “Aqui ela estaria mais segura. Com a gente por perto. E... a casa anexa onde você ficou quando chegou poderia ser o lugar perfeito. Ela teria privacidade, mas também
Já era tarde da noite quando Fellipo chegou. Os olhos cansados pela missão finalizada, os ombros ainda tensos da responsabilidade, mas o coração leve por saber que em casa o esperava sua paz. Sua Cecília.Ela estava deitada na cama, já em meio ao sono, os cabelos espalhados sobre o travesseiro, a camisola marcando de leve o ventre cada vez mais arredondado. Fellipo se despiu silenciosamente, deitando-se ao lado dela. Encostou o rosto entre os fios de cabelo dela, inalando o perfume familiar que o fazia esquecer do mundo lá fora.Mas assim que os braços dele a envolveram, Cecília se virou repentinamente com os olhos bem abertos:— “Amor…” — ela disse, com uma carinha indecifrável. — “Hm?” — ele murmurou, sonolento. — “Me deu vontade de comer brigadeiro… com maçã picada… e cobertura de chocolate quente por cima.”Fellipo arregalou os olhos.— “O quê?! Isso é real? Ou você sonhou?” — “REAL. E é URGENTE.” — ela dizia com uma expressão seríssima, como se fosse questão de vida ou morte
O carro de Fellipo parou diante do portão do condomínio. Cecília, com a mão sobre o ventre, segurava a pasta com os registros do ultrassom — as imagens de suas quatro meninas que, cada vez mais, ganhavam forma, traços, vida. Ele estendeu a mão e a apertou com carinho.— “Preparada pra descansar um pouco?” — perguntou com um sorriso cansado, mas amoroso.— “Mais ou menos… estou estranhamente animada.” — ela respondeu, achando graça da própria agitação.🍼Quando atravessaram a entrada da casa, foram surpreendidos por uma explosão de tons de rosa.Balões dançavam presos a arcos decorativos. Uma mesa longa estava posta com toalhas floridas em tons suaves de rosa antigo, rosa bebê e branco. No centro, um bolo imenso em camadas, decorado com quatro bonequinhas de pasta americana, todas vestidas como pequenas bailarinas, com saias de tule e laços nas cabeças.Samara apareceu radiante, com um sorriso orgulhoso.— “Surpresa! Bem-vindos ao chá de fraldas das quadrigêmeas Colombo!”🍼Cecília levo
A casa já estava silenciosa, envolta por uma penumbra suave e acolhedora. O chá de fraldas deixara Cecília radiante, mas também com o corpo e a alma sensíveis — e nada era mais reconfortante do que estar ali, no quarto onde a magia deles sempre acontecia.Fellipo fechou a porta com calma, seus olhos indo direto para ela. Cecília estava de costas, tirando os últimos enfeites do cabelo, usando apenas uma camisola fina de cetim claro que marcava com delicadeza suas curvas generosas da gestação. A barriga, redonda e linda, parecia brilhar sob a luz do abajur.Ele se aproximou em silêncio, e quando suas mãos tocaram a cintura dela, um arrepio percorreu os dois.— "Você está deslumbrante..." — sussurrou no ouvido dela, sua voz rouca de desejo. — "A mulher mais linda que eu já vi... e é minha."Cecília sorriu e se virou devagar, os olhos encontrando os dele com uma intensidade que dizia tudo.— "Sou sua. E quero tudo de você, essa noite..."Fellipo a beijou com paixão, profunda e quente, como
A sessão de cinema já havia terminado, mas ninguém tinha pressa de sair dali. Pietro se manteve confortável em seu canto, ainda com um leve sorriso no rosto. Cecília estava aninhada no sofá com a barriga bem à mostra por conta da camisola fresquinha e confortável que usava, enquanto Fellipo fazia carinhos circulares na pele esticada pela presença de quatro pequenas guerreiras.Foi quando o som da porta sendo aberta ecoou pelo corredor. Em poucos segundos, Fernando apareceu com um sorrisão no rosto e oito potes de sorvete equilibrados nos braços, como se fosse o Papai Noel do verão.— “Trouxe reforço!” — anunciou, triunfante. — “Sorvetes! Com chocolate, pedaços de morango, e tem um que é só de Nutella com crocante de amêndoas.”Cecília arregalou os olhos, já quase sentando na pontinha do sofá.— “Fernando, eu te amo!” — ela disse com a maior sinceridade do mundo, arrancando gargalhadas de Fellipo e do próprio Fernando.— “Sabia que você ia dizer isso,” ele brincou, já caminhando até a c
O sol já tinha começado a se esconder, tingindo o céu com tons de dourado e lilás, quando Fellipo puxou delicadamente Cecília para um abraço apertado no meio da sala, cercado pela família ainda rindo da cena do Lorenzo. Ele beijou sua testa com doçura, deslizou os dedos pela lateral do rosto dela e sussurrou ao pé do ouvido:— “Meu amor… a noite é nossa. Vai até a suíte, se arruma com calma. Quero te ver ainda mais linda, se é que isso é possível.”Fez uma pausa, sorrindo. — “Vou para o quarto de hóspedes me arrumar também. Nos encontramos no jardim, ok?”Cecília, com os olhos brilhando, assentiu com um sorriso apaixonado.— “Você sempre me surpreende… meu Subchefe romântico.”— “Sempre farei isso, minha rainha. Você merece o melhor do mundo.”Eles trocaram um beijo lento, cheio de ternura e promessas silenciosas. Ele acariciou a barriga dela antes de se afastar, falando com as meninas com aquele tom leve e protetor:— “Cuidem da mamãe, minhas bailarinas. O papai já volta.”Cecília su