oi meninas uma sexta maravilhosa pra todas nós beijooooooooooooooooooosssssssssssssss
O aroma de café fresco, pão na chapa e frutas doces preenchia o ar da mansão. A luz do sol filtrava pelas cortinas abertas, iluminando o ambiente com suavidade dourada. Cecília, com um vestido leve e os cabelos soltos, colocava os talheres com capricho, dando os últimos toques à mesa do café da manhã. Dona Inês ajudava com um sorriso orgulhoso, trocando olhares cúmplices com a jovem senhora da casa.Fellipo, sentado no encosto de uma poltrona próxima, observava tudo com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos. O jeito que Cecília se movia — graciosa o ventre cada dia mais visível , determinada, tão dona de si e daquele lar — fazia o coração dele se aquecer de um jeito que nem nos dias mais violentos da máfia conseguia apagar.Mas a paz silenciosa durou pouco.A porta da frente se abriu com estrondo, seguida de vozes familiares.— BOM DIAAAA! — gritou Leonardo, invadindo a casa com Lorenzon nos braços, o bebê rindo alto e balançando as mãozinhas. — Olha quem veio visitar a tia e o ti
A noite caiu sobre a Itália com uma beleza calma e silenciosa que contrastava com a movimentação intensa dentro do antigo galpão reformado que agora servia como o Quartel-General da Trindade.Leonardo, Fellipo e Fernando estavam reunidos na sala principal — ampla, cercada por painéis digitais, mapas táticos, e uma mesa central onde ficavam os documentos sigilosos. Na parede, o brasão da Trindade reluzia em dourado sob luz indireta.Os três estavam de preto — ternos sob medida, armas ajustadas nas laterais do corpo. A elegância era parte do domínio. A frieza, parte da estratégia.Fellipo caminhava de um lado a outro, com as mãos atrás das costas, olhando as projeções nas telas. Ele estava sério, mas com o olhar afiado como sempre.— Os centros de apoio às famílias dos soldados já estão sendo montados em Milão, Palermo e Nápoles. As reformas estão em fase final. — disse Fernando, sentado, mas atento. — Cada centro terá atendimento médico, psicológico e jurídico e estamos procurando os m
A noite já havia se instalado completamente, envolvendo a mansão com sua penumbra acolhedora. Na sala principal, o som suave de risos femininos preenchia o ar. Cecília e Samara estavam sentadas no sofá, enroladas em mantinhas finas. O pequeno Lorenzo dormia tranquilo no ninho portátil ao lado, e sobre a mesinha de centro havia duas xícaras de chá de camomila e um belo pedaço de bolo de laranja com calda quente que Dona Inês havia deixado ali mais cedo.As duas conversavam em voz baixa, como se não quisessem acordar a paz que havia na casa. Falavam sobre o enxoval das meninas, sobre a nova fase da maternidade e trocavam conselhos com uma doçura típica de quem aprendeu a confiar uma na outra.A porta da frente se abriu suavemente.Fellipo e Leonardo entraram primeiro, seguidos por Fernando, todos de preto, os rostos ainda carregando a seriedade das reuniões do dia. Mas assim que viram a cena diante deles, a tensão se dissolveu em segundos.— Olha isso... — Leonardo falou baixinho, sorri
A sala de reuniões no galpão da Trindade parecia respirar por si só. Luzes baixas iluminavam a grande mesa oval onde Leonardo, Fellipo e Fernando se posicionavam com expressão impassível, mas olhos atentos. No telão, a projeção de um mapa da Itália com diversas marcações vermelhas piscando intermitentemente.Fellipo, com os cabelos ainda um pouco molhados do banho que havia tomado antes de sair às pressas, apontava para a região sul do país.— Se ela entrou por aqui, como Ortega acredita, temos três possibilidades de rota. — disse, com um laser marcando o mapa. — Mas a do meio... é uma armadilha clássica. Muito visível. Eles querem que a gente vá por ali.Fernando mordeu o canto do lábio e balançou a cabeça, cruzando os braços.— Vamos pelas laterais. Infiltrar dois grupos — um de reconhecimento e outro de contenção. Se estiverem com ela, vão tentar movimentá-la assim que sentirem nossa aproximação.Leonardo assentiu e falou com o tom de comando frio que o tornava lendário:— Quero ol
A madrugada ainda envolvia a cidade quando os carros da Trindade cruzaram os portões das respectivas mansões. O cansaço nos ombros, o cheiro de pólvora ainda impregnado nas roupas, mas o coração… tranquilo. A missão havia sido um sucesso.Fellipo olhou para o relógio ao desligar o carro: 04h47. Ao seu lado, Cecília dormia no banco do passageiro, a cabeça encostada com carinho, as mãos repousando sobre o ventre arredondado.Ele sorriu, abriu a porta devagar e, como um cavaleiro devoto, a pegou nos braços.— “Chegamos, amore mio…”Ao entrar em casa, Thor levantou o focinho e deu um leve latido de boas-vindas. Os filhotes logo apareceram, um deles com uma meia na boca. Fellipo riu baixo.— “Cuidado, pequenos, sua mamma está dormindo.”Levou Cecília até o sofá da sala e a deitou devagar, cobrindo-a com uma manta. Observou-a por um instante, os olhos marejando com o simples fato de tê-la ali, viva, esperando por ele.Já com o céu tingido de laranja e dourado, Cecília despertou com o som do
Com o bolo assando e a casa cheirando a milho e açúcar, Cecília deitou-se no sofá com os pés sobre o colo de Fellipo. Os filhotes dormiam enroscados perto da lareira, e Thor vigiava tudo com olhos atentos.Pietro cochilava em sua poltrona favorita, com um cobertor nas pernas e um livro no peito.Fellipo massageava os pés da esposa, enquanto a observava com aquele olhar que dizia “sou o homem mais sortudo do mundo”.— “Você acha que elas vão se parecer comigo ou com você?” — ela perguntou, olhando para o teto.— “Acho que vão ser um furacão… feito a mãe.” — ele sorriu, com orgulho na voz. “Mas vão ter o coração gigante… como o seu.”Ela sorriu, emocionada.— “Eu só quero que sejam felizes. E que se sintam amadas todos os dias.”— “E serão. Por mim, por você… por todos nós. Porque a Trindade pode até ser temida, Cecília. Mas dentro dessa casa... a gente só quer amar.”A noite havia caído suavemente, espalhando sombras e silêncios pela mansão Colombo. Thor e os filhotes já estavam acomod
O sol já alcançava seu ponto mais alto quando a movimentação começou a aumentar na mansão Colombo. Cecília estava na cozinha preparando um suco refrescante de frutas vermelhas com Dona Inês, quando ouviu o ronco suave de um furgão chegando pelos fundos da propriedade. Thor e os filhotes correram até a porta lateral, agitados.Fellipo apareceu na cozinha com aquele olhar meio sapeca e meio sério, típico dele quando estava prestes a surpreendê-la.— “Amore... acho que você vai querer vir comigo até o porão.”— “O porão?” — Cecília arqueou uma sobrancelha, intrigada. “Fellipo, o que você aprontou agora?”Ele apenas sorriu e estendeu a mão para ela. Quando desceram até o nível inferior da casa, o ambiente já estava iluminado, climatizado, com um leve aroma floral no ar. A equipe médica especializada estava toda presente, cuidando dos últimos ajustes.No espaço antes pouco usado, agora havia um ambiente completo, seguro e equipado — um mini centro obstétrico privativo, com tudo necessário
Fellipo 38 anos nasceu com o destino traçado dentro da máfia, e isso nunca o incomodou — pelo contrário, ele amava a vida que levava. A adrenalina de caçar traidores ou inimigos o fazia se sentir vivo, e ver o medo nos olhos de suas vítimas lhe trazia uma satisfação sombria. Filho do antigo subchefe, ele cresceu sob a sombra de um pai que era um exemplo de liderança e perfeição na máfia, mas um marido cruel e destrutivo em casa.O pai de Fellipo humilhava a esposa constantemente, comparando-a com prostitutas, menosprezando sua aparência e minando sua autoestima. A mãe de Fellipo, desesperada para agradar o marido, fez inúmeras cirurgias plásticas, tentando alcançar um padrão impossível, mas nada era suficiente para conquistar o respeito ou o amor dele. Aos poucos, ela foi se tornando apenas uma sombra de si mesma, perdendo a vontade de viver.Fellipo foi a única fonte de conforto da mãe, salvando-a em vários momentos de tentativas de suicídio, implorando para que ela largasse a arma e