Clara recostou-se para trás, semicerrando os olhos:- Diretor Ian, você já deve estar preparado, não é?Ian rapidamente organizou seus documentos e, pausadamente, apresentou suas conclusões.Ele já estava na casa dos cinquenta e poucos anos, com sua mentalidade ainda presa ao passado.Na verdade, a maioria desses executivos tinham começado junto com Lucas em uma pequena empresa e suas ideias já não eram relevantes para o Grupo Silva atualmente.Após ouvir as exposições dessas pessoas, Clara levantou as sobrancelhas:- A empresa não terá pedidos nos próximos seis meses. Vocês passaram tantos anos aqui e não têm nenhum outro contato?Mesmo que fosse apenas para conseguir um pequeno pedido, ninguém falou na sala.Clara finalmente descobriu a verdade sobre essas pessoas.Eles cresceram com o Grupo Silva, desde uma pequena empresa até levantar bilhões em duas rodadas de financiamento, e suas mentalidades mudaram. Eles sempre agiam como sábios experientes em relação aos jovens. Portanto, sem
Vinicius ainda precisava que Clara falasse bem dele na frente de Simão, então ele concordou imediatamente:- Ótimo, vou pedir à equipe do departamento comercial que visite a Empresa Cimaca e, se a qualidade das tintas estiver boa, poderemos manter essa parceria ao longo do ano. Se grandes empresas como a Empresa Requint estivessem dispostas a manter a parceria, mesmo que o Grupo Silva passasse meio ano sem contratos, pelo menos não teriam prejuízos.Ela suspirou aliviada e ergueu a taça de vinho:- Presidente Vinicius, um brinde a você. Fique tranquilo, farei o meu melhor também na frente do Presidente Simão.Vinicius sorriu imediatamente:- Penny, é graças a você que consegui fechar o projeto na Cidade A com o Presidente Simão.Os dois brindaram e conversaram brevemente com Estevão.Após a refeição, Clara pediu a Estevão que acompanhasse Vinicius até em casa, pois Vinicius parecia estar feliz e um pouco embriagado.- Penny, e você? - Estevão ajudou Vinicius a se levantar.Clara perma
Na Cidade C, havia várias mulheres que desejavam ter Simão na cama, mas Clara era a única que achava que ele fazia sexo com muita frequência.Simão percebeu quando ela desviou o olhar, recusando-se a ceder.Ele tirou o próprio terno e o colocou sobre o chão, que estava decorado com azulejos de alta qualidade.Então ele a pegou nos braços e a colocou em cima do terno.Dessa vez, Clara não recusou.Afinal, quantas vezes na vida ela teria a oportunidade de sentar em cima de um terno tão caro como o de Simão?Além disso, ela tinha acabado de aproveitar sua reputação para obter uma colaboração de Vinicius.Percebendo que ela estava se rendendo, Simão abaixou a cabeça e a beijou.Enquanto um ficava em pé e o outro sentado, eles se beijaram por quinze minutos. Simão ouviu o som do seu celular tocando, provavelmente era uma ligação do parceiro de negócios preocupado com sua demora em voltar.Ele soltou a pessoa.Clara descansava a testa em seu ombro, respirando pesadamente, sentindo o leve aro
Clara não recusou o beijo de Simão, na verdade, era simplesmente lógico, considerando todas as intimidades que já haviam compartilhado. Portanto, não havia necessidade de recusar.As dez vezes foram um acordo que ela mesma fez, ela só teria o direito de recusar Simão depois que esse acordo fosse cumprido.Além disso, talvez por ter ouvido repetidamente os comentários de Ana, diante de alguém tão perfeito como Simão, desde que ele não ficasse louco fora da cama, beijá-lo na verdade não seria uma desvantagem para ela.O rosto de Simão facilmente despertava desejos nas pessoas, especialmente quando o beijava. Olhar para esse rosto enquanto seus olhos estavam abertos causava uma sensação de confusão.Era como beijar uma estrela de cinema.Essa sensação de ser mimada e excitada era algo que palavras não podiam descrever.Clara, como uma artista, muitas vezes pensava em pintá-lo, cada detalhe perfeitamente representado.Sentada no carro de Estevão, ela levantou a mão e massageou a testa.Ela
- Aonde sua prima está internada? – Perguntou Ana.- No hospital da cidade mesmo. - Ele largou o secador de cabelo e a abraçou, inclinando-se para segurá-la. - A situação dela é muito triste. Os pais tiveram sua empresa comprada de forma maliciosa, sofreram um acidente de carro e o motorista também faleceu. Agora só resta ela e o filho do motorista um ao outro. Eu queria poder ajudá-la, mas me sinto impotente.Ao perceber o tom desanimado de Álvaro, Ana estendeu a mão e afagou sua cabeça:- Não fique triste. Vou perguntar para Clarinha, a família dela tem dinheiro, com certeza conseguirá marcar uma consulta com o especialista rapidamente. Para Clarinha, dois milhões não são nada. Fique tranquilo, sua prima poderá fazer a cirurgia em breve, Álvaro. Que tal irmos visitá-la juntos outro dia?Álvaro ficou tenso, um brilho perigoso passou por seus olhos enquanto a abraçava:- Se você for comigo, não deixe que ela saiba sobre nossa relação.- Por quê? - Ana estava um pouco confusa e virou a
Simão recebeu a mensagem quando já tinha voltado para o hotel onde estava hospedado. Sua testa se franziu instantaneamente e ele fez uma ligação, mas Gabriela não atendeu.Ele pensou em mandar um segurança verificar primeiro, mas então viu que Gabriela enviou outra mensagem:“Estou me sentindo muito mal.”Simão rapidamente trocou de roupa e saiu, chegando ao quarto do hotel, ele bateu na porta.A porta estava entreaberta e era uma suíte, não havia ninguém na sala.Ele empurrou a porta e chamou: - Gabriela?Ouviu-se um barulho vindo do quarto, ele pensou que algo tivesse acontecido com ela e imediatamente se dirigiu para o quarto.Mas no momento em que a porta se abriu, ele sentiu um estranho cheiro invadir seus sentidos.Simão reagiu rapidamente, afastando aquela coisa com um tapa e então viu o rosto familiar.Sofia estava envolta apenas em um véu transparente e ela falou suavemente: - Sr. Simão.Simão não disse nada, olhou friamente ao redor do quarto e não viu mais ninguém.Ele sab
Ela fez um gesto como se fosse pular em cima de Simão, mas ele abriu a porta do quarto e saiu.- Amor! - Sofia gritou novamente, seus olhos cheios de maldade.Quanto mais ele a odiava, melhor!Que bom! Deus estava ao seu lado!- Querido, eu quero ir embora com você. - Disse Sofia, embora na verdade ela não tivesse coragem, estava apenas tentando provocá-lo.Os passos de Simão realmente pararam, ele se virou de repente, cada palavra em um tom tranquilo:- É fácil fazer uma pessoa desaparecer.O rosto de Sofia ficou imediatamente pálido, ela não ousou provocá-lo novamente.Simão saiu diretamente e então viu Gabriela lá embaixo.Gabriela já havia rastreado o sinal do seu próprio celular e sabia que estava neste hotel.Quando viu Simão saindo, seu rosto iluminou imediatamente e ela correu em direção a ele, segurando seu braço:- Simão, eu perdi meu celular, o sinal está aparecendo aqui, o que você está fazendo aqui?Simão deu-lhe um olhar e disse: - Vá para casa.- Alguém está usando meu
Sofia estava à beira da loucura e pegou o celular para ligar para Clara.Clara ainda estava dormindo e atendeu meio sonolenta, ouvindo os gritos de raiva de Sofia do outro lado:- Sua vadia! Você terá o que merece! Espere só por mim!- Que louca! - Clara desligou o telefone imediatamente e voltou a dormir.- Ah! - Sofia ficou descontrolada no mesmo lugar, com o rosto coberto de lágrimas e muco.Então ela tentou correr para o segundo andar da mansão, mas foi impedida pelos seguranças:- Srta. Sofia, o Sr. Lucas está descansando.- Pai! Pai! Eu sou sua única filha! Como você pode fazer isso comigo! Como pode! - Ela gritava histérica, os olhos vermelhos como um louco.Mas o andar de cima permaneceu em silêncio, sem resposta.Sofia tremia de raiva, quase desmaiando de fúria.Sua saúde já não era boa e ela estava usando toda sua força enquanto chorava e gritava.Mas Lucas não apareceu em momento algum.A raiva nos olhos de Sofia se transformou em frieza.Ela arrancou o cartão das mãos do ad