Fitando por um momento, Simão bateu levemente na mesa à sua frente e não respondeu Gabriela.Gabriela fez alguns gestos contentes e então ouviu ele dizer: - Vou para uma reunião.- Ok, então vá para sua reunião. - Respondeu ela.Após Gabriela desligar o telefone com um tom doce, seu olhar em direção a Clara se tornou muito mais suave.Ela compartilhava o mesmo pensamento que os outros, se Penny estivesse casada, Simão não teria nenhum envolvimento com uma mulher como ela.Afinal, depois de ter dormido com o marido tantas vezes, como ele, que tinha mania de pureza, poderia suportar?Gabriela levantou o queixo levemente e começou a sair:- Faça como eu disse. Além disso, eu gosto de azulejo azul e branco. Lembre-se de decorar as paredes e o chão com azulejo em peças inteiras. Esse tipo de design é muito popular no exterior.As sobrancelhas de Clara se franziram ao ouvir isso. O azulejo azul e branco era a pedra mais cara atualmente, com preços exorbitantes, chegando a vários milhões por
Clara mal sabia como estava sua expressão naquele momento, pois ser questionada sobre seu design a deixou com os olhos ligeiramente avermelhados de raiva.Como designer, isso era mais grave do que ser insultada pessoalmente.Nesse momento, seu rosto não exibia nenhum sorriso e seus olhos brilhantes piscaram duas vezes.- Eu não ousaria. Eu apenas ouvi a Srta. Gabriela te ligando e soube que vocês teriam um encontro esta noite. - Respondeu Clara.Simão apenas a observou por um tempo antes de engolir em seco.- Sua família não tem objeções sobre você continuar morando em hotéis após o casamento? – Perguntou ele.Ele mudou de assunto de repente, surpreendendo Clara, mas ela respondeu honestamente:- Minha família está passando por problemas recentemente e este lugar fica mais próximo do hospital.- Por que você está morando no mesmo andar que eu? - Ele ainda não havia entrado no quarto, apenas a olhava.Ele permanecia ali, de forma displicente, com uma aparência despreocupada, mas se olha
Simão tinha uma mão clara e elegante que se estendia diante dela, com uma aparência agradável aos olhos. Porém, por trás dessa beleza, era como se uma fera gelada saltasse em suas pontas dos dedos, algo perigoso. Clara deu um passo para trás instintivamente, mas a outra mão dele se estendeu e apoiou-se na parede atrás dela. Era um dilema. Clara ficou tensa, pressionada contra a parede, mas afastar-se não ajudaria a aumentar a distância entre os dois. Suas mãos, uma na frente e outra atrás, bloqueavam completamente o seu caminho. Nervosamente, ela engoliu em seco, evitando olhá-lo. Nesse momento de confronto, a mulher estava naturalmente em uma posição de fraqueza. Parecia que ela estava encurralada em seus braços. Essa atmosfera confundia a mente, mas Clara precisava manter-se lúcida, porque ele era Simão. Ela e Simão não tinham absolutamente nenhuma possibilidade de relacionamento. Nesse exato momento, o celular dela começou a tocar, dissipando a atmosfera ambígua. Ela susp
Uma sensação de perigo iminente a assolou por trás.No segundo seguinte, ela foi agarrada e colocada em cima do balcão do hall de entrada.- Presidente Simão! - Sua voz estava rouca de medo, pois ao ser colocada sentada no balcão, ficou na mesma altura que ele.Simão era alto, com um metro e oitenta e oito.Clara ficou tão assustada que se encostou na parede, mas ele segurou seu queixo.Desde a primeira noite, ela sabia que ele era completamente dominante na cama, diferente da imagem fria e nobre que mostrava para o mundo.Caso contrário, ele não a teria levado diretamente para o hospital.Com o queixo segurado por Simão, Clara não se atrevia a se mexer, seus olhos estavam marejados.Simão olhava para o rosto sedutor dela, enquanto a outra mão repousava em sua cintura.Ele se inclinou e a beijou, abrindo os lábios sem dar espaço para ela recusar.Clara ficou completamente paralisada de medo, seu corpo estava tenso.Quando finalmente reagiu, começou a se debater para se soltar.Mas Simã
Clara sentiu todo o seu corpo tenso, incapaz de negar a situação.- Sr. Carlos. - Ela chamou e rapidamente passou por ele, dirigindo-se para a saída.Carlos percebeu as marcas em seu corpo e viu que ele estava segurando os projetos da Mansão da Oásis. Seus olhos estavam ligeiramente avermelhados e seus dedos tremiam, como se tivesse sido maltratada.- Penny. - Ele chamou.Clara congelou os passos ao ouvir sua voz carregada de brincadeira:- Simão foi rude com você?Os ombros de Clara tremeram ligeiramente, fingindo não ter ouvido, ela abaixou a cabeça e saiu apressadamente.Carlos riu baixinho e apertou o botão do elevador para fechar as portas.No caminho até o último andar, ele bateu na porta do quarto de Simão.Após três minutos, Simão finalmente abriu a porta.Carlos, agindo sorrateiramente, cheirou o interior do quarto, mas não havia vestígios daquele aroma lascivo pós-relação sexual.- Simão, você acha que se eu convocasse todos agora e dissesse a eles que você tentou forçar rel
Carlos pegou os documentos e gritou para dentro:- Então eu vou embora, não se preocupe. Não vou contar a ninguém sobre o que aconteceu hoje à noite, incluindo Gabriela.A porta da entrada se fechou e o quarto ficou em silêncio.Simão ficou parado perto da janela do quarto principal, olhando vagamente para o lado de fora.Seus olhos encontraram um mar de luzes, a vista mais impressionante que se podia ver daquela janela.Mas ele só deu uma olhada e abaixou os olhos para seus dedos.Eram macios, com um aroma que parecia impregnado neles, penetrando em seus poros.Carlos estava certo.Seu órgão genital ainda estava ereto.Ele nem mesmo sabia o motivo disso.Ela era apenas uma mulher, por que ele reagiu tão intensamente quando viu o pânico em seus olhos como um cervo assustado e a puxou de volta para si com força?Naquele momento, até teve um pensamento: “Beijá-la assim, beijar cada centímetro de sua pele profundamente.”.Será que era porque ele estava abstendo-se por muito tempo?Ele nun
Ela poderia dizer com confiança a Clara que Simão apenas a considerava um brinquedo, para brincar e depois descartar.Mas Sofia definitivamente não ousaria dizer essas palavras a Gabriela.A atendente da recepção olhou involuntariamente para Sofia. Essa mulher já havia reservado um quarto no andar de cima anteriormente e agora veio novamente, determinada a descobrir informações sobre o hóspede daquele quarto.O andar superior era o quarto do Presidente Simão. Havia apenas duas suítes naquele longo corredor, sendo que uma deles era o quarto fixo do Presidente Simão, que havia sido reformado, e o outro era aberto para os hóspedes.Se qualquer pessoa pudesse reservar aquele quarto, por que essa mulher estava tão interessada em descobrir a identidade do hóspede?Evidentemente, ela estava atrás do Presidente Simão.A atendente da recepção não queria se envolver em problemas, então instintivamente estava prestes a negar, mas aquele olhar que ela lançou anteriormente já havia traído Sofia.So
Clara já havia retornado à Mansão de Edemar quando, no meio do caminho, ela ligou para Estevão dizendo que não iria mais.Estevão ficou um pouco desapontado, mas imediatamente ligou para uma mulher com quem já havia se envolvido antes.Se não podia se aproximar de Clara, então trazer outra mulher para passar a noite era uma opção viável, afinal, ele já havia pago pela refeição, não podia desperdiçar.…Clara voltou para a Mansão de Edemar e, ao sentar-se em sua cama, ainda sentia os lábios percorrendo sua pele, uma sensação intensa que quase chegava aos ossos.Exceto por aquela noite, ela nunca havia sentido algo assim com outro homem.Ela rapidamente encheu a banheira com água, desabotoou a roupa e, ao ver as marcas vermelhas emaranhadas, seu rosto ficou vermelho e ela não ousou olhar novamente, rapidamente se escondeu na banheira.Tomou um banho relaxante e a sensação de coceira nas frestas dos ossos finalmente se dissipou.Vestida com um pijama, Clara ouviu Vilma batendo na porta do