Uma sensação de perigo iminente a assolou por trás.No segundo seguinte, ela foi agarrada e colocada em cima do balcão do hall de entrada.- Presidente Simão! - Sua voz estava rouca de medo, pois ao ser colocada sentada no balcão, ficou na mesma altura que ele.Simão era alto, com um metro e oitenta e oito.Clara ficou tão assustada que se encostou na parede, mas ele segurou seu queixo.Desde a primeira noite, ela sabia que ele era completamente dominante na cama, diferente da imagem fria e nobre que mostrava para o mundo.Caso contrário, ele não a teria levado diretamente para o hospital.Com o queixo segurado por Simão, Clara não se atrevia a se mexer, seus olhos estavam marejados.Simão olhava para o rosto sedutor dela, enquanto a outra mão repousava em sua cintura.Ele se inclinou e a beijou, abrindo os lábios sem dar espaço para ela recusar.Clara ficou completamente paralisada de medo, seu corpo estava tenso.Quando finalmente reagiu, começou a se debater para se soltar.Mas Simã
Clara sentiu todo o seu corpo tenso, incapaz de negar a situação.- Sr. Carlos. - Ela chamou e rapidamente passou por ele, dirigindo-se para a saída.Carlos percebeu as marcas em seu corpo e viu que ele estava segurando os projetos da Mansão da Oásis. Seus olhos estavam ligeiramente avermelhados e seus dedos tremiam, como se tivesse sido maltratada.- Penny. - Ele chamou.Clara congelou os passos ao ouvir sua voz carregada de brincadeira:- Simão foi rude com você?Os ombros de Clara tremeram ligeiramente, fingindo não ter ouvido, ela abaixou a cabeça e saiu apressadamente.Carlos riu baixinho e apertou o botão do elevador para fechar as portas.No caminho até o último andar, ele bateu na porta do quarto de Simão.Após três minutos, Simão finalmente abriu a porta.Carlos, agindo sorrateiramente, cheirou o interior do quarto, mas não havia vestígios daquele aroma lascivo pós-relação sexual.- Simão, você acha que se eu convocasse todos agora e dissesse a eles que você tentou forçar rel
Carlos pegou os documentos e gritou para dentro:- Então eu vou embora, não se preocupe. Não vou contar a ninguém sobre o que aconteceu hoje à noite, incluindo Gabriela.A porta da entrada se fechou e o quarto ficou em silêncio.Simão ficou parado perto da janela do quarto principal, olhando vagamente para o lado de fora.Seus olhos encontraram um mar de luzes, a vista mais impressionante que se podia ver daquela janela.Mas ele só deu uma olhada e abaixou os olhos para seus dedos.Eram macios, com um aroma que parecia impregnado neles, penetrando em seus poros.Carlos estava certo.Seu órgão genital ainda estava ereto.Ele nem mesmo sabia o motivo disso.Ela era apenas uma mulher, por que ele reagiu tão intensamente quando viu o pânico em seus olhos como um cervo assustado e a puxou de volta para si com força?Naquele momento, até teve um pensamento: “Beijá-la assim, beijar cada centímetro de sua pele profundamente.”.Será que era porque ele estava abstendo-se por muito tempo?Ele nun
Ela poderia dizer com confiança a Clara que Simão apenas a considerava um brinquedo, para brincar e depois descartar.Mas Sofia definitivamente não ousaria dizer essas palavras a Gabriela.A atendente da recepção olhou involuntariamente para Sofia. Essa mulher já havia reservado um quarto no andar de cima anteriormente e agora veio novamente, determinada a descobrir informações sobre o hóspede daquele quarto.O andar superior era o quarto do Presidente Simão. Havia apenas duas suítes naquele longo corredor, sendo que uma deles era o quarto fixo do Presidente Simão, que havia sido reformado, e o outro era aberto para os hóspedes.Se qualquer pessoa pudesse reservar aquele quarto, por que essa mulher estava tão interessada em descobrir a identidade do hóspede?Evidentemente, ela estava atrás do Presidente Simão.A atendente da recepção não queria se envolver em problemas, então instintivamente estava prestes a negar, mas aquele olhar que ela lançou anteriormente já havia traído Sofia.So
Clara já havia retornado à Mansão de Edemar quando, no meio do caminho, ela ligou para Estevão dizendo que não iria mais.Estevão ficou um pouco desapontado, mas imediatamente ligou para uma mulher com quem já havia se envolvido antes.Se não podia se aproximar de Clara, então trazer outra mulher para passar a noite era uma opção viável, afinal, ele já havia pago pela refeição, não podia desperdiçar.…Clara voltou para a Mansão de Edemar e, ao sentar-se em sua cama, ainda sentia os lábios percorrendo sua pele, uma sensação intensa que quase chegava aos ossos.Exceto por aquela noite, ela nunca havia sentido algo assim com outro homem.Ela rapidamente encheu a banheira com água, desabotoou a roupa e, ao ver as marcas vermelhas emaranhadas, seu rosto ficou vermelho e ela não ousou olhar novamente, rapidamente se escondeu na banheira.Tomou um banho relaxante e a sensação de coceira nas frestas dos ossos finalmente se dissipou.Vestida com um pijama, Clara ouviu Vilma batendo na porta do
Simão não respondeu, apenas abaixou a cabeça e começou a ajustar lentamente os punhos da camisa.Os botões de punho azul-prateados eram especialmente chamativos, eram um presente de Gabriela.Clara ouviu passos na escada e voltou atrás. Gabriela apareceu ao lado dele, com uma voz suave:- Simão, venha comigo até o andar de cima, estou realmente preocupada.Ao terminar de falar, Gabriela finalmente notou Clara e seus olhos se tornaram afiados:- O que você está fazendo aqui?Nesse exato momento, o médico responsável por Luke se aproximou:- Srta. Penny, por favor, suba para o andar de cima. A cirurgia está prevista para durar quarenta minutos.Clara respirou aliviada, sentindo que o espaço apertado de repente se tornou mais amplo, e rapidamente acenou para Simão e Gabriela ao lado:- Presidente Simão, Srta. Gabriela, eu vou subir primeiro.Gabriela não disse nada, apenas encarou as costas de Clara.Ao pensar nos fios de cabelo que encontrou no quarto do hotel, ela ficou um pouco insegur
Neste momento, os três já estavam no segundo andar e o médico responsável por acompanhar Clara indicou um sofá ao lado.- O centro cirúrgico do Luke fica por aqui, você pode esperar sentada. - Disse o médico.Em seguida, o médico se virou para Gabriela:- Srta. Gabriela, o gatinho vai levar vinte minutos para ser preparado, você e o seu.... O médico ficou momentaneamente sem palavras e Gabriela viu isso como uma oportunidade, então ergueu o queixo:- Namorado. O médico sorriu e disse:- Vocês dois podem sentar no sofá da outra sala, por favor, me sigam, vamos tentar ser rápidos.Quando Gabriela mencionou o namorado, Simão olhou de relance para Clara.Mas Clara estava apenas olhando ansiosamente para a sala onde Luke estava sendo operado, parecendo não ter percebido nada.Ele abaixou levemente os cílios, enquanto Gabriela o puxava para outra sala.Gabriela percebeu que os dois não tiveram qualquer interação e então relaxou.Quando se sentaram na sala, Gabriela continuou:- Você viu a
Os dois não disseram uma palavra. Clara manteve a mesma posição, sem se mexer, tentando manter a calma.Os dedos longos de Simão se entrelaçaram e esfregaram, limpando a espuma das mãos. Em seguida, ele pegou um papel ao lado e limpou as pontas dos dedos com calma.Embora o processo tivesse durado menos de um minuto, Clara sentiu como se tivesse durado uma eternidade.Simão jogou o papel usado na lixeira ao lado e sorriu ao ver o rosto calmo que ela fazia.- Eu sou tão assustador assim? – Perguntou ele.Normalmente, ela era eloquente, mas agora estava tão assustada que ficou em silêncio.A conversa já havia chegado a esse ponto, Clara não podia evitar de responder e teve que olhar para cima para encará-lo:- Você é meu chefe, meu empregador, é claro que eu tenho medo.Simão olhou para as marcas visíveis atrás da orelha dela, que não haviam sido cobertas, provavelmente porque ela estava com pressa e ninguém a alertou.- O jantar com seu marido foi divertido? – Perguntou ele.“Dessa form