Ponto de partida

Era engraçado pensar em como ele estava ali, em como parecia que o dia anterior não foi tão merda quanto de fato foi, ou em como ele estava um caco mental e emocionalmente falando. Como havia cometido um ato fraco e desesperado, em como era de fato tão… Patético, sim, essa era a palavra que o definia muito bem na sua mente naquele momento: absolutamente patético.

Naquele momento, ele finalmente tinha noção do seu fundo de poço e essa percepção o assustava, porque naquele momento ele era alguém afundado, mas que ao olhar aquela luzinha lá em cima na superfície parecia ser tão, tão distante que era inalcançável, haveria uma escada grande o bastante para tira-lo de onde se encontrava? Ele não tinha muitas expectativas disso, mas enquanto houvesse aquela minúscula luzinha ali ele deveria manter a esperança de que uma hora ele acharia o caminho de volta, até lá… Bom…

— Senhor? — a voz feminina o despertou de suas divagações. Piscou algumas vezes encarando os olhos de Samantha, que parecia
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