Contei toda a história para Rafi, a minha luta com Oscar o a nossa aliança para destruí o reino, e até contei sobre Lino, e como tudo tinha nos mudado, contei que Reno estava diferente, menos brincalhão e as coisas que eu não sabia Daniel estava falando, como eles planejaram tudo, como estávamos muito bem preparados para invadir o reino, e como ele tinha soldados de confiança que na hora certa irá lutar do nosso lado. E aos poucos Rafi pareceu menos desconfiado sobre Daniel, e já era noite quando Rafi me disse o que tinha acontecido com ele enquanto não estávamos juntos, ele disse que havia seguido boatos de onde eu e Reno estaríamos, mas os chegar ao jovem casal que as pessoas diziam se suspeitos, descobri-o que era apenas dois jovens que tinham estado fugindo do pai da moça, e depois disso não houve mais nada, era como se eu e Reno não tivéssemos mais vivos, ele perdeu a esperança de nos encontrar, até que teve um sonho com Reno, ele parecia está em perigo, então ele voltou a nos pro
Rocco disse que era melhor nos levar pela manhã, todos concordaram. Mas por algum motivo o silêncio me incomodou e me virei de um lado para outro até sair do pano e dar de cara com a grama, o cheiro fresco me inundou de uma forma diferente e soube que não estava na floresta onde tinha me deitado, o solo está úmido aperto minha mão na grama, antes de me levantar sinto que estou molhada, e que estou ferida muito ferida, não consigo me mexer e cada parte do meu corpo dói, uma dor que me faz querer gritar, mas ao abrir a boca sinto o sangue escorrer, sinto que meu coração está martelando. Então eu lembro, eu sei onde estou aperto mais olhos para não abri-los e seguro a grama até a dor se insuportável, eu não queria abri meus olhos, mas sabia que só conseguiria acordar se olhasse e então abri meus olhos e a vi, ela estava com os lindos cabelos loiros sujos com sangue, seus olhos estavam abertos, e tudo se tornou escuro. — Dominique. — Daniel me chamou e me levantei assustada, segurando a e
E estava quase amanhecendo quando chegamos, e um frio na barriga me fez para, Rocco me olhou e deu um sorriso amarelado, Daniel segurou a minha mão e quase soltei então Rafi segurou a outra. — Não está sozinha. — Eu sorri para eles. — Rocco irá primeiro. — Rocco disse andando na direção de meia dúzia de homens que nos olhava com curiosidade, estávamos dentro da floresta e eu não conseguia ver mais nada além de árvore e olhei mais assustada para Daniel que não parecia achar que estávamos em uma enrascada, três homens desapareceram na floresta, a pois falaram com Rocco e apertei mais a mão de Daniel e de Rafi. Então ele surgiu e parecia ter ganhado mais dez anos estava com a aparência cansada, e seus cabelos estava bagunçado ele havia acabado de acordar, e não recebi seu amável e reconfortante sorriso como esperava, ele estava sério e suas primeiras palavras me assustaram. — Como está alteza? — E a voz era firme e sem humor, ele fez uma reverência como faria se estivesse brincando, ma
E quando olhei todo aquele povo me reverenciando, eu sabia que não tinha para onde correr, eu tinha sido escolhida novamente e dessa vez não me pediam para morrer e sim para lutar, e eu queria lutar por eles, queria lutar por mim e mais que tudo lutar pelas pessoas que amo. Enquanto olhava para todos aqueles homens pude percebe a diferença entre meus soldados e os soldados de Anastácia, aqueles homens estavam cansados e muito mal cuidados, a fome estava ali em cada um deles, seus rostos eram sem vida não havia cor em seus lábios, duvido muito que eles possam segurar uma espada por muito tempo, não, nós não ganharíamos uma guerra contra os soldados bem alimentados de Anastácia, a fome já havia decidido aquela guerra antes de nós. Oscar não me deixou falar, ele falou como Tárcia estava dividida e como o povo devia se unir, em como a rainha tinha destruído cada reino, falou da miséria daquele povo, dos medos. Oscar disse coisas sobre as quais eu tinha conhecimento e as quais eu não tinh
O sol nasceu e eu não consegui dormir me virei para todos os lados, até que desisti e decidi ir dar uma volta na floresta, pensei em toda a história contada por Daniel a história de Tárcia e como ela havia sido dividida em quatro partes. A história se inicia com a morte do primogênito do rei de Tárcia em uma batalha, os seus quatros irmãos voltaram rapidamente para ver quem seria dono da coroa, mesmo que Dalho fosse o segundo havia comentários de que ele não era filho legítimo do rei, e que por isso o rei não desejava entregar Tárcia para um bastado, como também não poderia admitir a traição o rei declarou que com a morte do seu primogênito seus quatro filhos teriam que dividir as terras de Tárcia, pois seus quatro filhos seriam reis. Bem, o que não agradou Dalho que era muito ambicioso e que não queria dividir seu reino fazendo então uma aposta com seus três irmãos, o rei que não tivesse herdeiros legítimos com sua rainha em dez anos daria suas terras e seus servos para o outro em ord
Fiquei ali por muito tempo, não conseguia me levantar fiquei pensando em tudo. Na forma como Oscar tinha passado de amigo para inimigo e como isso me tornava uma mocinha indefesa de novo e eu estava cansada de ser indefesa, cansada dessas pessoas ficarem tentando me manipular, cansada de coroas de reis e rainhas malditos. Eu estava cansada dessa dor que me consumia cada dia e como tudo parecia piorar, já não bastava Anastácia e Odin prontos para me matar, agora eu precisava lidar com Oscar também. Todos tinham um plano para o meu futuro, ou eu me tornaria a rainha de Tárcia ou morreria sem nem ao menos tentar. Morrer seria fácil, morrer seria muito mais fácil do que ser rainha, ter que liderar um povo para morte, se vingar de Anastácia, destruir Odin e desmascarar Oscar. Tudo era tão difícil e morrer era fácil demais. — Oscar! — Gritei correndo em sua direção e lhe dando um abraço. — Estive pensando na proposta que me fez há algum tempo. — Qual proposta? — Reno que estava ao lado de
Anny passou correndo por mim, ela chorava muito, corri para entender o que estava acontecendo, mas ela continuava a correr mesmo que eu gritasse seu nome. Ela caiu e eu a alcancei. — Anny o que foi? — Ela chorava muito. — Anny pode me falar. — Por que está fazendo isso? — Ela disse irritada recusando a minha ajuda. — Isso é o que? — Ela colocou a mão no rosto. — O ama? — Ela perguntou sem me olhar. — Quem? — Oscar... O ama? — Demorei um pouco para compreender o que ela estava falando. — Não. — Ela então me encarou com tanto ódio. — Então porque irá se casar com ele? — Você o ama? — Perguntei me sentado ao seu lado. — Mais que minha própria vida. — Senti pena de Anny, o amor por Oscar era um desperdício, ele nunca se casaria com aquela pobre menina, Anny não era feia era muito desajeitada, mas não feia e tinha um belo sorriso, mas Oscar não se apaixonava por belos sorrisos e Anny era só uma menina. — Anny não desejo magoá-la, mas Oscar não a ama. — Parei de falar quando ela v
Odin estava mexendo na minha escova de cabelo quando entrei por um momento me assustei, ele se virou e sorriu. — Por que está sorrindo? — Casar? — Ele deu o que parecia uma risada. — Tão cruel. — Prefere que eu o mate? — Seria aceitável. — Ele disse colocando a escova na mesinha. — Eu preciso dele vivo. — Minha menininha linda. — Odin disse docemente se aproximando de mim. — Os faça terem medo e eles te seguirão para sempre. — Não quero um reinado como de Anastácia. — Falei me afastando. — O povo a ama porque ela é má. — Ele parecia admirar isso nela. — Não estaria querendo derrubá-la se amasse. — Destruímos o que amamos quando o que amamos tenta nos destruir. — Odin sorri. — Mas não precisa destruir seu povo, eles podem amá-la e assim mesmo temê-la. — E como pretende fazer com que isso aconteça? — Odin sempre interferindo. — Uma prova de amor ao seu povo. — Ele falou abrindo seu sorriso assustador. — Como Odin? — Decidi me sentar e ouvir os sombrios desejos dele. — Ame O