Não sei o que aconteceu com meus pais, tão pouco sei o que ira acontecer comigo, cansei de chamar Odin, mas ele não aparece, estou aqui nesse lugar escuro e gelado, o cheiro de coisas mortas, me dar vontade de vomitar. Já faz alguns dias que estou aqui, o que está acontecendo, é um mistério para mim, ninguém fala nada, os soldados que às vezes me trazem água, simplesmente não me respondem, minha cabeça dói, meu corpo parecer está tão pesado que eu mal consigo me mexer.Caio me segurava pela cintura, puxava meu corpo para o corpo dele.— Eu te amo. — Ele pega em meu pescoço sua duas mão e me beija. — Tanto.E de repente ele cai, olho para o soldado, que estava com a espada na mão.— Por que fez isso?! — Perguntei.— Ela mandou. — Ele olha para uma sombra preta, no céu que vem em minha direção tento correr, mas ela me segura.— Dominique! — A voz familiar me chama.Olhei para aquele rosto, e depois para o lugar onde eu estava, aquilo não era certo, o que Rafi faria aqui, ainda mais vest
Rafi procura de algo que pudéssemos usar, achei uma escada e nós dois conseguimos pegar a escada e levar até o muro, jogamos a corda, para escalarmos. — Domi, você tem que segurar o Reno, se não ele irá sair bolando pela floresta adentro. — Rafi me diz preocupado. — Não se preocupe. — Falei, precisamos amarrar a corda na cintura de Reno, ele não estava bem para escalar e a escada não alcançava até o alto, eu fui a primeira a sub, peguei a corda e conseguir escalar e passar pelo muro, sentir um alívio, mexi a corda para Rafi saber que podia mandar o Reno, não seria fácil para Rafi sub com Reno nas costas e j**a-lo, ainda corríamos o risco de a escada quebrar com os dois. Ele mexe a corda e eu puxo com todas as minhas forças, quando enfim consegui puxar Reno nós dois caímos, do outro lado, saímos bolando, floresta abaixo. — Ai! — Foi à única coisa que consegui dizer, Reno tinha abriu os olhos, mas logo fecha de novo. O deixei encostado em uma árvore e corri para ter certeza que Rafi t
Reno fez uma fogueira, se sentamos, enquanto algum bicho, que, com certeza, não era nada bom, passava. Eu devolvi a ele o saquinho, não ousei abri-lo, mesmo que minha curiosidade estivesse gritando comigo até agora, não podia tocar naquilo, não queria saber sobre os segredos que rodeava aqueles dois irmãos, não queria me apegar tanto a eles a ponto de não conseguir deixá-los, e eu teria que deixá-los, não poderia carregá-los para a morte, não podia permitir que morressem como Caio...Caio, eu pensava muito nele, às vezes a acordava chamando seu nome, meu coração ainda dói quando me lembro dele, ainda sinto o calor de seu corpo no meu, e às vezes posso jurar ouvi-lo chamando meu nome. Lembro-me dele sorrindo, e às vezes me lembro dele me olhado, ele simplesmente conseguia me dizer o quanto me amava com aqueles olhos, (sem dizer uma palavra) me deixando tão envergonhada a ponto de me fazer baixar a cabeça.— Domi não chore, prometo que amanhã procuro algo que dê vontade de comer. — Rafi
Ouvi gritos e corri, eu estava no castelo, eu sabia de quem era aqueles gritos entraram em uma porta, ela gritava com eles, nas mãos dela tinha alguma coisa, percebi que ela tacava neles eles gritavam. Eu queria ajudá-los, mas não conseguia, tentei gritar, queria que ela me visse, queria que parasse de machucá-los, mas ela ria dos gritos de agonia, perdi minhas forças e me ajoelhei no chão, os gritos pararam apenas soluções eram ouvidos e então uma voz gélida e sem vida falou. — A onde ela está?! — Ela outra vez levantou algo parecido com um chicote daqueles que usam em cavalos. — Não sabemos! — Minha mãe diz, cheguei mais perto, suas costas estavam vermelhas. — Para! Eu estou aqui! — Gritei. — Domi! — Sinto meu corpo se sacudindo. — Eu estou aqui. — Gritei. — Por favor, pare eu estou aqui! — Dominique acorde. — Rafi grita meu nome. — Ela está torturando eles, tenho que voltar! — Rafi seca as lágrimas do meu rosto e me abraça. — Domi, isso só foi um sonho ruim. — Não foi! — B
A mulher segurava uma espada ensanguentada em suas mãos, o sorriso em seu rosto mostrava sua satisfação, mas o que mais me indignava era que ela era como eu, mas seus olhos era diferente de certo modo era um olhar cruel, ela passeava pelo grande salão com uma linda coroa, o grande salão em que Caio foi morto, e ela não parecia se incomodada com isso, nada tirava aquele sorriso, ela era a própria maldade, seus olhos brilhava com se estivesse se divertindo, ela usava um vestido preto colado em seu corpo, me senti envergonhada por ela, mas também admirada, ela era muito mais bela que eu, a coroa se acentua bem em sua cabeça, e por um momento parece que ela me ver.— Ela pode me ver? — Pergunto aflita.— Não. — Odin responde calmamente. — Majestade! — Uma moça de cabelos castanhos entra pelo salão, ela a reverência.— Sim.— Os soldados estão trazendo ele. — Ela sorriu, parecia de repente que havia recebido a melhor notícia da sua vida.— Tem certeza que é ele? — Ela parece ansiosa.— É
Reno fez uma fogueira, se sentamos, enquanto algum bicho, que, com certeza, não era nada bom, passava. Eu devolvi a ele o saquinho, não ousei abri-lo, mesmo que minha curiosidade estivesse gritando comigo até agora, não podia tocar naquilo, não queria saber sobre os segredos que rodeava aqueles dois irmãos, não queria me apegar tanto a eles a ponto de não conseguir deixá-los, e eu teria que deixá-los, não poderia carregá-los para a morte, não podia permitir que morressem como Caio...Caio, eu pensava muito nele, às vezes a acordava chamando seu nome, meu coração ainda dói quando me lembro dele, ainda sinto o calor de seu corpo no meu, e às vezes posso jurar ouvi-lo chamando meu nome. Lembro-me dele sorrindo, e às vezes me lembro dele me olhado, ele simplesmente conseguia me dizer o quanto me amava com aqueles olhos, (sem dizer uma palavra) me deixando tão envergonhada a ponto de me fazer baixar a cabeça.— Domi não chore, prometo que amanhã procuro algo que dê vontade de comer. — Rafi
Eu e Rafi estávamos dentro da charrete que não parava de sacolejar, eu não disse nada durante toda manhã, as palavras de Rafi não saia da minha cabeça "Devíamos dizer a ela, talvez assim não ela se sinta tão culpada" O que me faria sentir menos culpa? O que aqueles dois ladrões escondiam de mim? A pergunta se formava em meus lábios, mas eu tinha medo do que ouviria, Rafi me olhava como se tentasse ver o que eu pensava, mas não dizia nada, em alguns momentos franzia a testa, mexia em seu cabelo, e parecia que ia falar algo, mas preferia não falar, o sol já ia se retirando, quando finalmente ele se ajeitou e me perguntou: — O que está acontecendo? — Havia algo irritante sobre Rafi, ele conseguia ser intimidante quando queria. — Não sabe?! — Desviei os olhos. — Não, eu não sei. — Caio! — Digo enquanto me ajeito para olhá-lo. — Estava acordada? — Ele enfim retira aquela pose de sabe tudo. — Não! — Bufei. — Eu não sabia o que ia acontecer. — Ele desvia o olhar, percebo que a charre
Eu estava em um jardim, correndo atrás de um garoto loiro que ria da minha boneca de pano, enquanto corria desesperadamente pelo jardim, eu corria para atingi-lo com a boneca, a garota de lindos olhos azuis de cabelos loiros, ri de nós dois. — Não me pegue! — Ele ri. — Quando eu te pegar... Ele tropeça ao tentar me olhar, paro por algum tempo tentando saber se ele estava bem, então ele se levanta, e começa a correr de novo. — Sua boneca é feia que dói! — Ele me mostra a língua. — É feia igual à dona. — Vou te pegar! — Digo já sem fôlego. — Para Dominique! — Ele diz, já não aguentando mais correr. — Você é um bobo! — Digo tacado à boneca nele. — Ei, como ousa bater em meu filho?! — Um homem aparecer, senti medo. — A deixe papai, eu estava provocando ela, eu mereci essa bonecada. — O menino piscou para mim. — É papai, ele mexeu com ela. — Elaine se coloca na minha frente, ele olhou zangado para ela, que se encolhe com medo, então entro em sua frente. — O seu filho é um abusado