Riddick Ele não merecia o seu perdão. Nem nada que venha dela. Desci do avião, transtornado. Sentindo uma dor forte em meu peito. Cheguei a casa e quando abri a porta, me deparei com três pares de olhos me encarando. Nia e Niara correram para meus braços e me bridaram com um abraço maravilhoso. — Ela ainda está viva, papai? — Nia perguntou olhando em meus olhos. — Sim, mas está muito machucada e precisa passar um tempinho no hospital. — Fui sincero. Elas merecem isso, afinal, é a mãe das duas. — Podemos vê a mamãe? Niara perguntou fungando em meu ombro. — Não sei, meninas, preciso saber no hospital, se for possível, peço para alguém buscar vocês. — Soltei as duas. — Está na hora das duas dormirem. Agradeci a Nena pela ajuda, beijei o topo da cabeça delas e prometi contar uma historinha para elas dormirem. (...) Passaram-se três semanas desde que tudo aconteceu. Hoje, ela foi transferida para o quarto, pois está respirando sozinha. O doutor lhe tirou do coma, mesmo assim, ela
Riddick — Estou exausto! — Jejei falou se sentando em uma das poltronas do jato. Acabamos de retornar de mais um caso e confesso que esse foi um pouco difícil. — Nem me diga. O mundo está cada dia mais infestado de psicopatas. — Vitor falou se servindo com uma cerveja do minibar. O jato já havia decolado, e todos faziam de tudo para se distrair, só eu que não consigo de forma alguma. Meus pensamentos estão nela, não tenho outros. Eles estão indignados, se perguntando: como é possível alguém chegar ao ponto de praticar vampirismo? Nós estamos voltando dos Estados Unidos, para ser mais exato, do Sul da Califórnia. Houve várias mortes lá. O elemento estava matando mulheres e bebendo seu sangue. A primeira coisa que notamos, foi a vitimologia, ele caçava mulheres brancas, de cabelos pretos e na faixa etária dos 18 anos, nem menos e nem mais. O elemento literalmente bebia o sangue das suas vítimas. Ele dessangrava todo o corpo, ou seja, não sobrava um resquício de sangue. Reparamos que
Abla Dinis — Ainda Está grávida, senhorita Dinis. — John tocou minha mão. — Está de cinco meses. Bem, deixarei os dois conversarem. Concordei com a cabeça, mas não tive coragem de olhar o homem que amo nos olhos. — Olhe para mim Abla, me diga o que lhe incomoda. — Pediu tocando minha face. Percebi que desde que acordei, sempre que está em minha presença, não deixa de me tocar um só minuto. Pela forma que me olha, pelo toque carinhoso, resolvi ser sincera. Ele merece isso. — John, eu não planejei isso, aconteceu. Bem, não o forçarei a aceitar... — Ele me interrompeu quando entendeu aonde queria chegar. — Do que você está falando? — Inquiriu com sua voz mais grossa que o normal. Excitante. Que falta senti de ouvi-lo. — Não é obrigado a assumir o bebê, John... — Essas crianças são tão minhas, quanto suas. Você é minha, Abla! — Segurou minhas duas mãos. — Será que não vê? — Ver o quê? — Indaguei sem entender nada. Posso culpar os dois meses que fiquei dormindo. Está difícil situar
Abla Dinis Jejei se aproximou e veio me abraçar. Aquele abraço gostoso que você não sente mais vontade de soltar. Percebi em seu olhar, o quanto sofreu, e posso jurar que sofreu sozinho, calado. Ele nunca gostou de demonstrar seus sentimentos, apenas comigo e as meninas, ele se abriu. — Oh meu amigo, sinto muito. — Nunca mais faça isso comigo. — Pediu se aninhando em meus braços como criança. O acalentei por um tempo. O bom que os outros nos deram privacidade, tempo. — Foi estúpido e arriscado o que fez. Se entregar assim nas mãos do inimigo. — Joan exprimiu descontente. Eles não entenderiam, na verdade, nem eu me entendo às vezes. —Aquele que não tem coragem de assumir riscos, não alcançará nada na vida. — Pronunciei a ela, que sorriu. — Muhammad Ali! — Me respondeu. Não sei se ela me entendeu, contudo, não quero e, não posso explicar. Concordei balançando a cabeça, e logo em seguida acolhendo-a em um abraço. — Quando terá alta? — Vitor perguntou manifestando-se pela primeira
Moryart Cambridge — Mestre — O garoto que atende por Ralph, me chamou. Ele é o hacker que chamei para ter acesso às câmeras do hospital onde Abla está internada. Como imaginei, ele possui dezoito anos. Assim que me chamou e o olhei, percebi que está com o computador em mãos. — O que quer, garoto? — Questionei grosseiramente. Não gosto do rumo que meus pensamentos estão me levando. Será que afrouxei? Estou fraco? Sempre fui centrado em tudo que faço, mas desde que essa m*****a entrou e minha vida, tudo ficou de cabeça para o ar. — Eles estão falando sobre o senhor! — Informou tirando a função suspensa do eletrônico. Cheguei bem na hora que ela disse que eu não a machucaria, que me conhecia mais do eu mesmo. Qual é o problema dessa mulher? Por que ela insiste em ver algo bom em mim? Eu sou ruim, não existe meio termo para isso. Perdoou-me por que é uma tola, garota, não é porque me conhece. O que Abla teve foi sorte, na próxima não serei complacente. Acordei do transe quando
Abla Dinis — Não quero que a senhora se vá novamente. — Niara disse me abraçando mais forte. Entristeci-me por elas. Imagino o quanto ficaram vulneráveis emocionalmente. — Apenas quando os bebês nascerem. — Falei, correspondendo o afeto com a mesma intensidade. — Pode nos dar a sua palavra? — Nia inquiriu séria. Sorri com sua ousadia. Elas estão cada vez mais parecidas comigo. Não sei se isso seria uma coisa boa. Conheço-me o suficiente para saber que não vão ser fácil, se tiverem o meu gênio. — Não posso prometer isso, sabem disso. — Beijei a bochecha de ambas e fui cumprimentar os demais. Cumprimentei a todos até chegar em Nena. A senhora não parava de chorar. — Não chora, por favor! — Pedi a abraçando e afagando seus cabelos grisalhos. — Quase a perdemos. Eu deveria ter dito as minhas suspeitas... É minha culpa... — Lamentou. Olhei a mulher profundamente. — Não é culpa de ninguém. Pare de se martirizar. — Sorri. — Eu te amo Nena, e lhe agradeço por ajudar John a cuidar das m
Riddick Suguei seu lábio inferior, me deleitando com o seu gosto. Passei minhas carícias ao seu pescoço, até chegar em seus seios. Sem nenhum pudor, tomei o direito em minha boca, suguei como um esfomeado. Passei minha atenção ao esquerdo, enquanto a tocava intimamente. Abla já está pronta para me receber, mas não quero apressar as coisas. Massageie seu nervo, tirando suspiros e espasmos dela. Desci meus lábios até o seu centro que pingava de excitação. Sinto-me um sortudo por ela me querer com a mesma intensidade. Lambi seu botão, sugando a seiva que descia como cachoeira. Deliciosa! Lambuzei-me com seu mel sem afobação, contudo, minha rosa tinha outros planos. — Por favor, John, eu preciso de você dentro de mim. — Choramingou. Não pensei duas vezes. Faço tudo por ela. Em uma só investida, a penetrei. Não consegui conter o gemido ao sentir sua gruta quente e úmida ao redor do meu talo. Iniciei um vai e vem gostoso, nos torturando, porém, novamente ela tinha outros planos. Incitou
Abla Dinis — Mamãe, papai... — Nia e Niara entraram gritando. Elas estão lindas! As duas estão caracterizadas como os personagens do filme preferido delas. Quem disse Frozen, parabéns, acertou em cheio. Nia está vestida de Anna, mesmo sendo a personagem mais nova, e a que minha menina se identifica. Já Niara está vestida de Elsa, bem, eu não parei para analisar, mas acho que algumas coisas as duas têm em comum. — Estão lindas! — John elogiou, carregando as duas. Ambas agradeceram, envergonhadas pelo elogio. As duas também o elogiaram, e ele respondeu que precisava ficar à altura das mulheres de sua vida. Esse homem tem o dom com as palavras. Elas não mentiram em nada em relação à aparência dele. Se não fosse essa festa, meu Jisus Cristinho, ele estava lascado em minhas mãos. Digo literalmente, pois está tão, tão gostoso na fantasia, que a minha vontade é retirar toda ela no dente. Merda! Tornei-me uma ninfomaníaca! Acho que ele reparou, porque quando saiu do quarto, me lançou um