Abla Dinis — Ainda Está grávida, senhorita Dinis. — John tocou minha mão. — Está de cinco meses. Bem, deixarei os dois conversarem. Concordei com a cabeça, mas não tive coragem de olhar o homem que amo nos olhos. — Olhe para mim Abla, me diga o que lhe incomoda. — Pediu tocando minha face. Percebi que desde que acordei, sempre que está em minha presença, não deixa de me tocar um só minuto. Pela forma que me olha, pelo toque carinhoso, resolvi ser sincera. Ele merece isso. — John, eu não planejei isso, aconteceu. Bem, não o forçarei a aceitar... — Ele me interrompeu quando entendeu aonde queria chegar. — Do que você está falando? — Inquiriu com sua voz mais grossa que o normal. Excitante. Que falta senti de ouvi-lo. — Não é obrigado a assumir o bebê, John... — Essas crianças são tão minhas, quanto suas. Você é minha, Abla! — Segurou minhas duas mãos. — Será que não vê? — Ver o quê? — Indaguei sem entender nada. Posso culpar os dois meses que fiquei dormindo. Está difícil situar
Abla Dinis Jejei se aproximou e veio me abraçar. Aquele abraço gostoso que você não sente mais vontade de soltar. Percebi em seu olhar, o quanto sofreu, e posso jurar que sofreu sozinho, calado. Ele nunca gostou de demonstrar seus sentimentos, apenas comigo e as meninas, ele se abriu. — Oh meu amigo, sinto muito. — Nunca mais faça isso comigo. — Pediu se aninhando em meus braços como criança. O acalentei por um tempo. O bom que os outros nos deram privacidade, tempo. — Foi estúpido e arriscado o que fez. Se entregar assim nas mãos do inimigo. — Joan exprimiu descontente. Eles não entenderiam, na verdade, nem eu me entendo às vezes. —Aquele que não tem coragem de assumir riscos, não alcançará nada na vida. — Pronunciei a ela, que sorriu. — Muhammad Ali! — Me respondeu. Não sei se ela me entendeu, contudo, não quero e, não posso explicar. Concordei balançando a cabeça, e logo em seguida acolhendo-a em um abraço. — Quando terá alta? — Vitor perguntou manifestando-se pela primeira
Moryart Cambridge — Mestre — O garoto que atende por Ralph, me chamou. Ele é o hacker que chamei para ter acesso às câmeras do hospital onde Abla está internada. Como imaginei, ele possui dezoito anos. Assim que me chamou e o olhei, percebi que está com o computador em mãos. — O que quer, garoto? — Questionei grosseiramente. Não gosto do rumo que meus pensamentos estão me levando. Será que afrouxei? Estou fraco? Sempre fui centrado em tudo que faço, mas desde que essa m*****a entrou e minha vida, tudo ficou de cabeça para o ar. — Eles estão falando sobre o senhor! — Informou tirando a função suspensa do eletrônico. Cheguei bem na hora que ela disse que eu não a machucaria, que me conhecia mais do eu mesmo. Qual é o problema dessa mulher? Por que ela insiste em ver algo bom em mim? Eu sou ruim, não existe meio termo para isso. Perdoou-me por que é uma tola, garota, não é porque me conhece. O que Abla teve foi sorte, na próxima não serei complacente. Acordei do transe quando
Abla Dinis — Não quero que a senhora se vá novamente. — Niara disse me abraçando mais forte. Entristeci-me por elas. Imagino o quanto ficaram vulneráveis emocionalmente. — Apenas quando os bebês nascerem. — Falei, correspondendo o afeto com a mesma intensidade. — Pode nos dar a sua palavra? — Nia inquiriu séria. Sorri com sua ousadia. Elas estão cada vez mais parecidas comigo. Não sei se isso seria uma coisa boa. Conheço-me o suficiente para saber que não vão ser fácil, se tiverem o meu gênio. — Não posso prometer isso, sabem disso. — Beijei a bochecha de ambas e fui cumprimentar os demais. Cumprimentei a todos até chegar em Nena. A senhora não parava de chorar. — Não chora, por favor! — Pedi a abraçando e afagando seus cabelos grisalhos. — Quase a perdemos. Eu deveria ter dito as minhas suspeitas... É minha culpa... — Lamentou. Olhei a mulher profundamente. — Não é culpa de ninguém. Pare de se martirizar. — Sorri. — Eu te amo Nena, e lhe agradeço por ajudar John a cuidar das m
Riddick Suguei seu lábio inferior, me deleitando com o seu gosto. Passei minhas carícias ao seu pescoço, até chegar em seus seios. Sem nenhum pudor, tomei o direito em minha boca, suguei como um esfomeado. Passei minha atenção ao esquerdo, enquanto a tocava intimamente. Abla já está pronta para me receber, mas não quero apressar as coisas. Massageie seu nervo, tirando suspiros e espasmos dela. Desci meus lábios até o seu centro que pingava de excitação. Sinto-me um sortudo por ela me querer com a mesma intensidade. Lambi seu botão, sugando a seiva que descia como cachoeira. Deliciosa! Lambuzei-me com seu mel sem afobação, contudo, minha rosa tinha outros planos. — Por favor, John, eu preciso de você dentro de mim. — Choramingou. Não pensei duas vezes. Faço tudo por ela. Em uma só investida, a penetrei. Não consegui conter o gemido ao sentir sua gruta quente e úmida ao redor do meu talo. Iniciei um vai e vem gostoso, nos torturando, porém, novamente ela tinha outros planos. Incitou
Abla Dinis — Mamãe, papai... — Nia e Niara entraram gritando. Elas estão lindas! As duas estão caracterizadas como os personagens do filme preferido delas. Quem disse Frozen, parabéns, acertou em cheio. Nia está vestida de Anna, mesmo sendo a personagem mais nova, e a que minha menina se identifica. Já Niara está vestida de Elsa, bem, eu não parei para analisar, mas acho que algumas coisas as duas têm em comum. — Estão lindas! — John elogiou, carregando as duas. Ambas agradeceram, envergonhadas pelo elogio. As duas também o elogiaram, e ele respondeu que precisava ficar à altura das mulheres de sua vida. Esse homem tem o dom com as palavras. Elas não mentiram em nada em relação à aparência dele. Se não fosse essa festa, meu Jisus Cristinho, ele estava lascado em minhas mãos. Digo literalmente, pois está tão, tão gostoso na fantasia, que a minha vontade é retirar toda ela no dente. Merda! Tornei-me uma ninfomaníaca! Acho que ele reparou, porque quando saiu do quarto, me lançou um
Riddick — Riddick, eu vou a essa missão e, não se fala mais nisso! — Bradou pela quarta vez. Abla quer me matar, só pode. Que mulher teimosa! Com apenas um olhar, todos entenderam o que queria dizer. Quero todos fora para conversar com ela a sós. Eles saíram em fila indiana, claro que antes me pediram calma com minha rosa. Não sou maluco, sei que tenho que cuidar dela, afinal, é a mulher que amo. Pelo fato de ter saído da festa, precisei colocar meus óculos especiais. Assim que saíram, diminui a iluminação e me sentei em minha cadeira. Ouvi um impropério saindo dos lábios dela. Sorri internamente. Sei o quanto me ver sem os óculos a afeta. — Venha aqui! — Ordenei duro. — Não! — Respondeu com as mãos na cadeira. Esse movimento evidenciou ainda mais sua barriga saliente. Ela não quer dar o braço a torcer, mas sei o quanto gosta da minha dominância. Carreguei minha voz para sair mais grave, e lhe chamei novamente. — Venha aqui! — Cacete! — Proferiu, me obedecendo. Parou em minh
Riddick Paramos em frente ao grande muro que guarda a propriedade. Com o arpéu em mãos, miramos para o alto. O gancho fixou fortemente na parede. Encontramos dois guardas fazendo a vigília daquele lado, com o silenciador na ponta da minha pistola, os derrubei em menos de dois segundos. Mais três homens guardavam a entrada da casa. Atiramos derrubando todos, porém, outro guarda nos viu e começou a atirar chamando a atenção dos demais na casa. Provavelmente Moryart já sabe que estamos aqui. Eles podem estar em maior número, todavia, somos melhores, sem nenhuma modéstia. — Moryart está no quarto, fortemente armado. — Jejei nos avisou. Ele ficou no avião guardando nossas costas. Assim como ele disse, o miserável está muito bem armado com uma metralhadora. Assim que nos viu, começou a atirar sem nenhuma mira. Uma das balas passou de raspão no braço de Joan. Pedi que Vitor a tirasse dali. — Eu vou matá-lo! — Ele bradou sem parar de atirar. Não fiz questão de respondê-lo. Fiz um sinal